Sempre houve mulheres de armas, mesmo que vestissem um hábito religioso, capazes de se enfrentarem a tipos, que queriam abusar do poder, mesmo que fossem Bispos.
D.Jorge de Melo, Bispo da Guarda, era um homem poderoso e arrogante, mas a abrantina Madre Brites de S.Paulo, filha de Afonso Florim e de Violantes Álvares de Almeida, fez-lhe frente.
A Brites pretendia restaurar o velho Mosteiro de Nossa Senhora de Consolação (que mais tarde se chamaria da Graça) mas o amante da Mesquita criou-lhe problemas.
Não se deixando intimar, Madre Brites conseguiu arrancar o Convento à tutela diocesana e alcançou do Núncio Apostólico, que o convento abrantino fosse colocado sob a autoridade do Arcebispo de Lisboa.
Assim o conta na História de S.Domingos, Frei António Cacegas, que ampliou o texto original, escrito por um nome ilustre das nossas letras, Frei Luís de Sousa
A coisa chegou a Roma, teve intervenção papal e a freira que desafiou o Bispo conseguiu o apoio de D.João III e da mulher D. Catarina, que seria dedicada protectora do mosteiro insubmisso.
Quanto a Sua Reverência, ficou publicamente desautorizado...
Era uma mulher de armas (e de influências) Madre Brites de S.Paulo....
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