Isto é uma foto da torre do edifício joanino dos Paços do Concelho da Cidade de Abrantes, onde desde o século XVI um relógio dava as horas, para sinalizar com as suas badaladas o ritmo da vida da vila.
Em 1593, sabe-se que foi dada ordem régia para que se fizesse a Casa da Câmara, ao pedreiro Baltazar Marinho e que as obras orçassem em 2 mil cruzados.(1)
Há documentos nos arquivos nacionais e locais sobre o cuidado que tinham os Vereadores para manter o relógio a funcionar.
O último edil a preocupar-se com isso foi o Zé Bioucas.
O imóvel está classificado como de interesse público e cumpre ao proprietário conservá-lo.
A foto ilustra que a torre não é caiada há décadas e está num estado de desmazelo alucinante, que é timbre de boa parte do edificado municipal, sob os consulados da pindérica (2) e do Valamatos.
Isto é o retrato dessa gente, um criminoso desprezo sobre a nossa cultura, o nosso património, sobre os símbolos históricos do poder municipal.
Esta gentinha só merece que nas urnas lhes façamos um manguito.
(1)Rosário Gordalina 1991 / Isabel Mendonça 1995
(2) Maria do Céu Antunes Albuquerque, quando sair a sentença de divórcio será só Antunes.
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