Nesta ''entrevista'' publicada na ''Nova Aliança',' de 6-7-2017 , o Cónego José da Graça faz acusações gravíssimas a vários membros do clero, implicitamente à Hierarquia da Igreja, e ainda ao PCP.
Mete-se a palavra ''entrevista'' entre aspas, porque não figura quem entrevistou o padre. Segundo a ''Lei da Imprensa'', os textos não assinados, num jornal, são da responsabilidade do director do ''media'' e acontece que o director é o Graça.
Portanto para sermos correctos devia falar-se de auto-entrevista.
Vamos só analisar as absurdas declarações do presbítero, que devem ser interpretadas como uma campanha de pressão contra o Bispo de Portalegre e contra órgãos colegiais da Diocese, para tentar fazer reverter a acertada decisão de impedir gastar uma fortuna num edifício desnecessário e pastoralmente inadequado.
Começa por dizer que quem vive na Encosta da Barata nunca vem à cidade. Ora quantas pessoas que aí vivem são funcionários públicos e trabalham no centro de Abrantes?
Todos esses vêm todos os dias ao Centro de Abrantes, se não vão à missa ao Domingo e as Igrejas estão às moscas, a culpa é do Presbítero.
Um projecto pastoral pode ser medido pelo sucesso ou pelo falhanço. O balanço do aplicado pelo Graça nesta terra é o de um tremendo fracasso. Basta ver qual era a frequência nas Igrejas quando ele chegou......e qual é a actual.
O Graça não conseguiu atrair novos crentes, foi incapaz de travar a debandada dos mais novos da prática religiosa, e conseguiu afastar muita gente das Igrejas onde mete em prática a sua demagogia quotidiana.
Muitos católicos conscientes praticam noutras Igrejas, onde o homem não está.
Ou seja ....o Graça afasta os católicos mais preparados , como o Shelltox afasta as moscas...
Face a isto. vem agitar o espantalho do comunismo, como se estivéssemos em plena Guerra Fria, ou no PREC, e tudo porque o Vereador da CDU votou contra a entrega de um terreno no valor de quase 1 milhão de euros, a uma Paróquia que é dona dos melhores terrenos da Cidade e que nada em dinheiro (diz o Graça, que acaba de gastar 180.000 € a comprar o Convento da Esperança sem especificar se foi às Freiras ou à CMA, assunto que estudaremos outro dia!).
A Comunidade Jeová construiu uma Igreja sem ajudas públicas, as confissões evangélicas e outras mantêm os seus templos, também sem dinheiro do Estado, e a autarquia teria de sustentar o delírio despesista da criatura, porque sim....
Acusa o Graça ''a Igreja de apoiar o Partido Comunista''.
Alguém viu o Bispo de Portalegre num comício da CDU a solicitar o voto para o simpático Jerónimo de Sousa?
Ninguém viu, portanto o Graça manipula os factos grosseiramente.
Depois acusa 3 Padres sem dizer o nome deles (para que não possam exercer o direito de resposta? ) de ''ignorantes'' e de ''intensões nada sérias ''( sic). O erro ortográfico é da criatura.
Depois atribui aos sacerdotes em causa quererem o seu lugar ‘’. Afirma que têm a da ambição de subirem ao monte’’, (ou seja ao cabeço) por terem apenas expresso a sua opinião.
Ou seja tece um processo de intenções.
Depois diz que uma autoridade local lhe confidenciou que um sacerdote (novamente anónimo) lhe teria dito : ‘’ Tramámos o padre Zé. Queria construir uma Igreja, mas tramámo-lo’’.
Não identifica a autoridade local, certamente para ela não passar a vergonha de ser acusada de andar a divulgar conversas privadas.
Se esta forma de actuar se inserisse na nova Pastoral do Papa Francisco, que o presbítero cita de cinco em cinco minutos, como se tivesse procuração de Roma, estaríamos todos ''tramados'', para usar o linguarejar da criatura.
Mas esta entrevista é sobretudo um retrato moral dum tipo, e assim ficará na triste história da sua passagem por Abrantes.
ma
ps-depois de atacar os seus antecessores, espalha acusações contra os padres mais jovens do Arciprestrado que são aqueles que estão mais próximos das novas gerações........a idade avançada não perdoa
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