Em 1912, o benemérito republicano Justo da Paixão, que liderava em Abrantes a aplicação da Lei de Separação, inicia um processo contra o pároco da Aldeia do Mato, P.Manuel Lopes Alpalhão. Este tinha sido louvado no Diário do Governo, por António José de Almeida, por oferecer um edifício para escola na Cabeça das Mós, Sardoal.
Querem expulsá-lo da casa paroquial, alegando que tinha recusado aceitar a pensão da República, seguindo assim as instruções da Hierarquia.
Também o Justo considera que se destacava por ser inimigo da República. O padre Alpalhão era conhecido pelas suas opiniões democráticas mas recusava render-se à apostasia, como o tinha feito o padre Neves das Mouriscas e o de S.Miguel que publicamente se ia casar com a ''amiga''.
O padre alegava que tendo dado a sua casa de família para Escola, se o expulsavam ficava sem habitação.
mn
Sobre a campanha republicana para o casamento da ''padralhada'' ver Maria Lúcia de Brito Moura, ''A "Guerra religiosa" na I República''
foto retirada do blogue do Sr.Maça
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