Segundo os factos dados como provados, na sentença de primeira instância, do TAF (Tribunal Administrativo e Fiscal) de Leiria, no processo n.º 842/13.7BELRA, movido pela Massa Falida das Construções Jorge Dias, LDA contra a CMA, houve uma reunião, em finais de 2006, que teria decorrido nestes termos:
‘’ (...)Em data não apurada, mas situada no final de 2006, realizou-se nas instalações da entidade demandada uma reunião com os legais representantes da autora e do réu e ainda com representantes da sociedade REIMAX, na qual foi aflorada a possibilidade de instalar no local objeto da operação de loteamento a que se reportava o procedimento referido em 1.30) um projeto denominado ―Ofélia Club‖, que seria um complexo médico-social destinado a uma clientela sénior norte europeia, que iria previsivelmente criar 500 postos de trabalho diretos, um movimento permanente de mais de 2000 pessoas e um investimento de cerca de € 60 000 000,00, promovido pelo Grupo Existence SGPS, SA’’ (folio 34 da sentença).(...)’’.
Todos conhecemos como terminou o processo Ofélia, com um fracasso estrepitoso, e sabemos que ainda não está encerrado, uma cena de cajadada nos Paços do Concelho, veio recentemente recordar-nos que ainda continua vivo, nas memórias e nos tribunais.
O investidor a quem a CMA, de Nelson Carvalho, abriu os braços, com meiga generosidade e atirando foguetes, cedendo terrenos a preço da chuva e afirmando que o’’grande investimento’’ ia revolucionar a paisagem do concelho, era nada mais nem menos, que :
António Guilhermino Baltazar dos Reis, natural de Portugal, Sabugal, de nacionalidade portuguesa, nascido em 28 de Novembro de 1950, solteiro, engenheiro, Presidente da Existence SA.
Qual era o currículo penal do investidor que um grupo de edis achou que ia revolucionar esta terra e que era um parceiro de confiança, capaz de injectar nada mais, nada menos que 60 milhões de euros na economia local?
Em Fevereiro de 2007, o Juiz da Comarca de 2.º Juízo Criminal do Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Cascais, fez cessar um mandato de captura contra o Guilhermino, no processo n.º 10807/92.5JDLSB, porque este se apresentou. Estava antes a monte. Era acusado de burla agravada.
Só isto?
No Processo comum (tribunal singular) - Processo n.º 2748/93.5TACSC, do 3º Juizo Criminal da Comarca de Cascais, estava a monte, por cheque sem cobertura, tendo a contumácia sido encerrada, também em Fevereiro de 2007, por apresentação.
Burla Agravada, Cheque Careca e que mais?
Em 2006, o empresário da confiança de Nelson Carvalho, o Guilhermino dos 60 milhões, encontrava-se detido no Estabelecimento Prisional de Lisboa-EPL, por outro crime, de que era acusado, no Tribunal de Gaia. Novamente por emissão de cheque careca.
Termina aqui o fabuloso currículo empresarial do empresário a quem a Câmara de Abrantes, prestou vassalagem?
Em 2002, o Tribunal de Oeiras emitia um mandato de captura contra o Guilhermino, por abuso de confiança.No processo n.º 6212/96.2TDLSB.
Depois disto, de políticos ignaros ou inconscientes terem hipotecado a autarquia e Abrantes a gente desta laia, com grandes parangonas nos jornais, no boletim municipal,
votações unânimes na Assembleia Municipal, cedências de terrenos, qualquer pessoa acharia que o Jorge Dias, que afirma ter avisado os caciques, dos problemas penais do Guilhermino, tem todos os motivos para estar indignado!!!
Políticos que negoceiam com delinquentes, não merecem um voto.
Merecem outra coisa, um chuto no traseiro.
Finalmente onde anda o Guilhermino?
Na lista dos devedores de centenas de milhares de euros ao fisco.
Onde anda o Carvalho? No CRIA....
ma
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