Era uma vez um cigano que tinha um Mercedes.
Bem o cigano estava casado com uma cigana, que terá chegado virgem no dia da prova étnica.
Davam-se tão bem, que se dedicavam em conjunto ao crime.
Bem, o cigano apesar de ter um Mercedes Vito, já tinha sido condenado por conduzir sem carta nesta terra.
Nesta e noutras e a mulher também.
Como convém aos nómadas, viviam numa barraca e tinham 2 filhos.
Nos tempos livres dedicavam-se a frequentar um curso de formação profissional.
O Estado pagava-lhes para estudarem.
Recebiam cada um 300 euros de esmola, ou seja Rendimento mínimo.
A isto acrescia: 40 € de abono dos filhos e 70 euros de subsídio de refeição, no curso das horas livres.
Ou seja um rendimento familiar de 780 euros mensais que certamente não dava para a gasosa da máquina.
É difícil viver com 780 euros, de forma que foram, com uma amiga, assaltar um sucateiro de Alcanena, mas como o empresário se interpôs, foram caçados.
No processo chegou a discutir-se se houve ameaças de morte ao empresário, mas isso não foi provado.
Para o fim que interessa, foi em primeira instância declarado perdido o Mercedes a favor do Estado.
Reclamaram os ladrões e o ladrão marido, que apanhara 22 meses de cadeia, trocada por trabalhos a favor da comunidade, queria o Mercedes de volta.
A ladra apanhara 120 dias de grelha, remível a dinheiro.
Foram à Relação, que não a de Évora, e esta mandou devolver-lhe o Mercedes.
Durante o assalto investiram com o Mercedes o carro do empresário e deram-se à fuga, mas os Desembargadores não consideraram que dos Autos possa resultar que o Mercedes volte a ser usado para o crime.
Cá para mim é uma percepção ousada.....
Cá para mim e para o sucateiro de Alcanena.......
Finalmente espero que não ande por aí alguma autarquia a comprar casas para alojar ladrões....
mn
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