Miguel de Almeida, a quem o Candeias diz que chamavam o ''Toucinho'' e que era quase um incapaz, limpa a pistola e faz os últimos contactos. Manda um lacaio meter uma cabeça sobre um cepo e dispara várias vezes.
Como está a minha pontaria, António?
A cabeça está desfeita, Senhor D.Miguel.
Tem 60 anos, mas a pontaria continua intacta.
Volta a limpar a arma.
É 30 de Novembro de 1640.
No dia seguinte, o alvo não será um boneco, mas um traidor.
A 1 de Dezembro de 1640, a pistola de D.Miguel fará justiça, implacável, sobre quem representa o Estrangeiro.
Terá larga vida e quando morre aos 80 anos, um familiar manda-o enterrar no Carmo, junto a Nuno Álvares.
Bom sítio para enterrar homens que foram decisivos para que Portugal não fosse província de Castela.
Ah, e quando D.João, o novo Rei, o faz Conde de Abrantes, os da autarquia, os mesmos que tinham servido lealmente a Filipe de Habsburgo, informam Lisboa que não o querem como Senhor.
Certamente preferiam a Alfonso de Lancaster, que em Madrid, serve a Monarquia dos Áustrias.
Por isso, D.Miguel preferiu ser enterrado em Lisboa, a ser sepultado em Abrantes.
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