Um dos mais célebres saneamentos de párocos foi o do P. Felicidade Alves, que era titular da paróquia dos Jerónimos.
De menino bonito do Cardeal Cerejeira e de Américo Thomaz a proscrito.
Dera em progressista e pagou por isso. Terminou depois do 25 de Abril em agitador gonçalvista.
Quem é que foi capaz do clero abrantino de se solidarizar com ele?
Quem foi capaz de desafiar um Cardeal, que obedecia ao fascismo?
Quem foi?
Monsenhor Carvalheira, então o padre missionário José Genro Carvalheira, que na selva de Moçambique, assistia à constante violação dos direitos do homem, por parte da Frelimo e das Forças Coloniais.
Dessa terra atribulada, vem a carta solidária contra o Cardeal salazarista.
Cheia de bons conselhos e de valentia, porque as cartas do Padre Carvalheira e as do P.Felicidade iam invariavelmente parar às mãos dos esbirros fascistas.
O P.Carvalheira terminou a carreira eclesiástica (feita em grande parte sob direcção de gente ilustre, como D.Eurico Dias Nogueira ou o Cardeal Lustiguer) como humilde Pároco de Rio de Moinhos.
Apesar de ter sido feito Monsenhor graças ao Cardeal de Paris.
E então vivia no Rossio ao Sul do Tejo, como se já disse alguma vez.
Um homem ilustre, valente e humilde.
ma
créditos: Fundação Mário Soares, Jornal Tornado (P:Felicidade), a outra foto já não sabemos, as nossas desculpas
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