Sabiam que há uma académica que defende que Raul Lino fez o projecto da Casa de Povo de Abrantes, de que eram sócios os dr. Solano de Abreu, dr.Armando Moura Neves etc, e ex-sócio o Coronel Rosado, expulso por mau-comportamento ético?
Sabiam que eles faziam parte das ''classes populares''?
Também fazia parte das classes populares, o Marquês do Faial, herdeiro do Ducado de Palmela, que era sócio da benéfica associação recreativa e que não sei se faria parte da banda filarmónica.....
a intelectual e académica Joana Damasceno cita Raul Lino (tio-avô da Excelentíssima D.Bé Mesquitella, mulher do empresário Pedro Moita Simão) para sustentar que o arquitecto revivalista queria que as Casas rurais do corporativismo fascista, onde devia reinar a idílica harmonia de classes, que o salazar-clericalismo pregava para os rurais, tinham de ser como a Assembleia de Abrantes, enquanto modelo arquitectónico.
Uma vez um Advogado que morava para os lados da Raimundo Soares foi à jogatina à Casa do Povo. O homem só tinha licença para sair à noite até às 00.
Chegou a casa, passados dois segundos da meia-noite e a esposa, a mais colérica do concelho, que nunca lhe dera a chave da porta, proibiu-o de entrar, no meio de grande alvoroço.
Aquilo terminou às tantas com o Advogado batendo às portas dos outros sócios da Casa do Povo, que viviam pela Praça, solicitando a caridadezinha de lhe arranjarem um catre para o causídico passar a noite já que a dama estava histérica.
Foi o fidalgo Zé Burguete que lhe cedeu uma cama.
Moral da História: como dizia o Padre Zé de Oliveira, as ''casas do povo são antros do vício''.
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