Uma parte da história ainda não escrita dos conventos abrantinos refere-se à sua acção como prestamistas.
Emprestavam dinheiros a juros módicos (ou caros) com garantia hipotecária.
Parte das terras que acumularam veio das execuções sobre devedores em mora.
Tinham expulso a comunidade judaica no dezasseis, onde havia especialistas nesta actividade (a mais antiga empresária abrantina, deve ser uma financeira judia, Cinfana, mulher de Gabay autorizada por D.Afonso V a fazer este tipo de negócio, em 1441) (1).
Os judeus exerciam essa actividade, porque a Igreja proibia o empéstimo a juros aos cristãos.
Alguém tinha de substituir os prestamistas expulsos e os conventos e misericórdias ocuparam esse espaço.
A Santa Casa do Porto era credora duma enorme dívida da Casa de Abrantes.
Com o fim dos conventos, o Estado incorporou as dívidas aos Bens Nacionais e tratou de as receber.
(1847)
mn
(1)Chancelaria D. Afonso V, liv. 2, f. 58
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