A primeira página do Sol é arrasadora. Ricardo Salgado, cabeça do BES, cai, segundo o jornal devido às repercussões da Operação Monte Branco onde foi caçado a receber comissões do benemérito da Cabeça Gorda, através duma off-shore, por causa da obtenção dum contrato por parte da ditadura cleptocrata angolana para a construção do aeroporto de Luanda.
A operação de branqueamento de capitais envolveu vários milhões de euros e o Salgado regularizou as dívidas ao Fisco, depois de caçado mas os danos para a imagem do BES são de tal monta, que a família parece exigir, diz o jornal de capitais angolanos, novo boss para o banco.
O benemérito Guilherme é um dos amigos predilectos do Rev.Graça. Não vou repetir aqui as palavras do Papa Francisco sobre o que deve ser a conduta da Igreja em relação ao dinheiro. Vão ao site do Vaticano e leiam.
Entretanto um notável vulto da banca, Jardim Gonçalves, o benemérito alegadamente ligado ao OPUS DEI, a que se encontra ligada pessoa influente do quinzenário do Graça apanha dois anos de cadeia com pena suspensa.
Recordo com inevitável admiração a grande medida do J.G. para modernizar a banca: ter só homens a trabalhar no banco e recusar-se a contratar mulheres. Nisso o senhor cónego é mais progressista, tem uma senhora a editorializar na ''Nova Finança''. Desculpem, enganei-me, o quinzenário pio chama-se ''Nova Aliança'' e não ''Nova Finança''.
Aliás quando escrevia '' Nova Finança'' não me referia a que estivesse especializado em finanças eclesiásticas, trazendo por exemplo artigos sobre a cotação das acções do Banco do Vaticano ou analisando o impacto em termos de imposto de mais-valias que a venda do Colégio de Fátima terá para a Província da Ordem de Santa Paula Francinetti, mas que a sua redacção é composta por gente finérrima.
Entretanto comparem a capa do ''Sol'' angolano com a do metropolitano:
A manchete lusa refere-se a um escândalo angolano, onde o amigo do sr. Cónego foi um dos actores principais, e a edição de Luanda não diz nada. Não sei se o sr. dr. Humberto Lopes, que esteve muito tempo em Angola, compra a edição africana deste jornal, mas terá aqui muita matéria para reflectir nas suas crónicas sobre off-shores abrantinas, valha-me Deus...
MA
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