No século XVIII, as Santas Casas e outras instituições de caridade estavam aflitas porque se tinham comprometido a dizer milhares de missas pelos beneméritos falecidos que lhes deixavam legados.
Mas os preços que queriam pagar aos padres portugueses, para cantarem missa, era por estes considerado baixo e recusavam-se a tal encargo.
Que podiam fazer as Misericórdias?
Recorrer à mão de obra estrangeira, encomendando em Espanha aos conventos, as missas atrasadas.
Assim fizeram muitas no Norte do País.
A de Abrantes também contratou muitas missas em Espanha, onde os preços eram mais baratos, segundo contou o estudioso abrantino, Dr.Emílio Salgueiro, in ''Misericórdia de Abrantes: o hospital de Salvador''''», in Boletim da Assistência Social, n.º 17-19, 1994, p. 214.
Depois conseguiram do Papa um breve que trocou as missas atrasadas por obras caritativas, segundo a obra de Maria Odete Neto Ramos, ''A gestão dos bens dos mortos na Misericórdia dos Arcos de Valdevez:
caridade e espiritualidade (séculos XVII-XVIII). Doutoramento na U.Minho, 2013)
Foi aqui que se encontrou a referência ao estudo do Dr. Salgueiro, bom amigo de Diogo Oleiro, cujo espólio foi doado pela família ao Arquivo Abrantino.
Já agora, o postal foi editado pela sua familiar (seria mãe?) Emília Damas Salgueiro.
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