Este homem, que conheci, Emídio Santana, bom amigo do Dr.Mário Soares e já agora hóspede da generosa hospitalidade do Marquês de Fronteira, D.Fernando de Mascarenhas, quando abriu as portas do palácio Fronteira, em 1969, em Lisboa, porque mais ninguém tinha as coisas no sítio para dar abrigo às reuniões dos inimigos da Ditadura, foi o paladino da CGT, da Anarquia, dum sindicalismo revolucionário que não aceitava nem ordens de Moscovo nem a colaboração de classes, que foi como terminou o primeiro secretário geral do PCP, Carlos Rates, sentadinho na Câmara Corporativa, quem sabe se no mesmo banco de Lourdes Pintasilgo.
Foi ele também que com uns camaradas fez ir pelos ares o carro de Salazar e se enfrentou a Rosa Casaco. Haveria por aqui mais algum abrantino?
Conversa para outro dia....
O Miguel Serras Pereira fez-lhe o prefácio das Memórias.
Houve sindicatos libertários em Abrantes?
Soavam tambores de guerra em Espanha.
Era 1931 e o Camarada Emídio era director do nº1 do Jornal Solidariedade, órgão dos sindicatos mineiros e metalúrgicos e decerto não deixaria oportunidade de organizar os trabalhadores do Tramagal e de Abrantes, quer quisesse ou não o Sr.Soares Mendes ou o Senhor Eduardo Duarte Ferreira, o ex-ferreiro, agora patrão e capitão da indústria.
Agradece-se ao Colectivo Libertário de Évora a gentileza.
Editado pelo dr. João Soares.
Lembram-se do alferes Lobato Falcão, deportado em Angola, com Mário Castelhano, que morreria no Tarrafal???
Há por aí memórias de outros anarquistas abrantinos a descobrir.
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