Pedro Cardigo era do Sardoal e nobre mas blasfemo. Emigrara para o Brasil e aí era senhor de vários engenhos e capitão de ordenanças de Olinda. Era filho de Filipa Cardiga e de Fernão Garcia. Estava casado com Isabel Mendes.
O processo foi mantido secreto por ser de boa condição. Foi condenado a ir durante 15 dias ao Convento para ser catequizado.Uma multa de 100 cruzados para os bufos e as custas. Confessar-se 4 vezes por ano, nas festas e papaguear salmos.
Paulo de Brito era meio mouro e casado com uma escrava índia, disse palavras graves contra os santinhos e tinha contra si o sangue ''infecto'' e antecedentes islâmicos, lá foi condenado a desfilar descalço, atado com uma corda, com uma ''vara atravessada na boca'' e com uma vela na mão no auto de fé.
Álvaro Gil Freire era assassino e nobre. Abrantino, filho de Ana Freire e do juiz dos órfãos, Afonso Ferreira. Estava deportado, no Brasil, por homicídio.
Dissera que os judeus tinham feito bem em fugir para Castela. Dado que era de boa condição, provou-se que não tivera ânimo injurioso ao dizer tais palavras subversivas. Apanhou umas penas semelhantes às do sardoalense.
Agora que criaram o Ministério da Verdade, poderá haver processos como os do Gil Freire?
Uma opinião, como a sua, pode ser criminalizada?
Parece que sim?
No pior dos casos, pode um opinador como Paulo de Brito, que desfiou fake-news contra os santos, ser obrigado ao escárnio público e a admitir que todos os santinhos eram excelentes pessoas?
E que a Irmã Lúcia, se calhar, era anti-fascista?
E outras imensas verdades, que a ERC, policial, estabelecerá para a decência pública e decoro das Instituições?
Vamos por mau caminho, o inquisitorial.
Que amordaçou Portugal durante 500 anos, impediu o progresso científico, levou as Universidades à inoperância, policiou a criação intelectual e instituiu o reino cadaveroso.
ma
dados da Inquisição retirados de Sónia Siqueira. ''A Inquisição Portuguesa e a Sociedade Colonial'', Ática, S.Paulo, 1978
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