Boas.
Acompanho o vosso blog à algum tempo, e desde já os meus parabéns.
Apesar de algumas vezes os textos estarem pouco explícitos e até confusos, na globalidade o blog vai de encontro ao que a população Abrantina pensa.
Actualmente não resido permanentemente em Abrantes, mas sempre tive muita vontade de voltar, vontade essa que tem vindo a esfriar devido às decisões do actual executivo.
Cheguei a percorrer boa parte da cidade já noite dentro e digo que nunca me senti inseguro, algo que agora, mesmo à luz do dia, possa dizer que acontece.
Esta questão da demolição do convento é outra que me faz ter menos vontade de voltar, mas por isso resolvi comentar aqui uma posição que talvez devesse ser mudada.
Penso que não deviam encetar as culpas nos arquitectos da Câmara. Conheço 1 a nível pessoal e 2 a nível profissional, e a ideia que me passa é que os próprios são contra o projecto, mas existe uma pressão muito grande a vinda do topo da hierarquia. Podem sempre alegar que não são obrigados a tal, mas eu, discordando eticamente e deontologicamente várias vezes do caminho que o meu patrão me queria fazer seguir, mandei-o às favas e resultado: estou desde Janeiro desempregado e sem grandes perspectivas. Sou Licenciado.
Caro Luís,
Obrigado por ser nosso leitor e pela sua intervenção.
O blogue sem intervenção dos leitores e dos amigos é uma seca, quando deve ser um prazer e ter uma utilidade de intervenção social.
Dado sermos vários a fazer o blogue obviamente nem todos os textos têm a mesma qualidade nem alguns autores (porque temos colaboradores externos, como é moda dizer agora) são suficientemente explícitos.
Não se trata de falta de informação ou de clareza, mas de prudência. Aquilo que aconteceu ao Luís por mandar o seu patrão à fava, pode acontecer a alguns colaboradores.
Por outro lado, partimos do princípio da ética jornalística que as fontes são sagradas e os membros da redacção juraram que nem a um tribunal as revelarão, acolhendo-se aliás às últimas tendências da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que por convenção internacional Portugal é obrigado a acatar.
Ficamos contentes por achar que a opinião que expressamos é a ''vox populi ''. Ou seja, somos nós que estamos com o povo e os seus representantes preferem defender Bento 17 a pugnar pelos interesses dos seus eleitores.
Entre estar bem com a chefa ou com povo, Maria do Céu prefere satisfazer os interesses mesquinhos do aparelho partidário de que está dependente.....
Por isso é que este blogue assumiu desde há muito uma atitude de clara oposição a esta camarilha de medíocres e à corja que domina a Rua de São Pedro e as instituições clericais alojadas ao lado da Igreja de São Vicente por considerarmos que devem ser limpas para que Abrantes possa melhorar.
Há 3 preocupações centrais na nossa posição: Abrantes tem de ser uma cidade segura, as instituições devem ser limpas de corruptos e estes devem ser encarcerados e o nosso património tem de ser defendido.
Passo agora dos princípios à realidade prática para comentar a sua posição sobre os senhores arquitectos. Aquilo que diz corresponde ao que sabemos, mas há aqui um problema de eficácia.
Quando numa autarquia em abstracto se arrastam os senhores edis ao banco dos réus, eles normalmente vão escudar-se em, ademais das desculpas vãs, nos pareceres ‘’técnicos’’ elaborados pelo pessoal da autarquia para fugirem com o rabo à seringa.
Foi assim que fez Nelson Carvalho no caso Júlio Bento. A leitura do processo Bento 17 confirma-nos esta prática cobarde.
Portanto é prioritário fazer ‘’cantar’’ os técnicos, para conseguir ter provas para condenar autarcas.
No entanto, tentaremos ser moderados, dado que a principal responsabilidade é dos políticos.
Cumprimentos
Miguel Abrantes
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