O melhor arqueólogo do Concelho, autor duma vasta e incontornável obra sobre a história abrantina e da região ( é um gosto reler a sua Carta Arqueológica do Concelho de Constância) dr. Álvaro Baptista faz hoje anos.
Damos-lhe os parabéns e o nosso agradecimento por uma inquebrantável acção em defesa do nosso Património e pelas páginas ignotas da nossa História que desvendou.
Ao contrário de outras/outros, o Álvaro não é um arqueólogo de gabinete, calcorreou todas as veredas e campos desta terra e conhece o Concelho como ninguém.
Surpreendentemente continua classificado no quadro de pessoal camarário num lugar secundário, quando tinha de ter um lugar de arqueólogo e eventualmente substituir a Filomena Gaspar à frente dos serviços de arqueologia.
Não se tem feito justiça a um homem a quem a Cultura abrantina muito deve e é hora de o fazer.
ma
foto Wiki Medio Tejo
O dr.Álvaro Baptista, o único arqueólogo abrantino que conhece o território do concelho como a palma da sua mão, desfaz o catálogo da última exposição do celerado MIAA num post arrasador
inauguração da coisa
O melhor texto de arqueologia e História abrantina em 2017.
(...)
COITADA DA ARQUEOLOGIA NO CONCELHO DE ABRANTES, QUE MERECIA MELHOR SORTE QUE A QUE TEM. LEMBREM-SE ARQUEOLOGIA É CIÊNCIA E NÃO FICÇÃO OU SEQUER POLÍTICA.
NUNCA ESPEREI EM 57 ANOS DE MINHA VIDA VER TANTA POBREZA, NEM INDIGNIDADE.
DIZEI-ME: PODEREI ACREDITAR NO QUE ARQUEÓLOGOS DO MIAA ME TRANSMITEM EM ARTIGOS, CATÁLOGOS OU REVISTAS? EU SEI O QUE PENSAR E VÓS O QUE PENSÁIS?(.....)
Álvaro Baptista
O Delfino que responda (se é capaz.....)
ma
O Sr.Dr, Älvaro Baptista dá uma descasca monumental no caciquismo.
Vejamos:
Tem toda a razão, e continua
Na mouche, ter criado a proibição de trânsito no centro só veio matar a velha Abrantes
O Arquivo Histórico no parque da sucata, graças à Isilda e ao Carvalho.
Intervenção no Aquapólis, sem licença do Igespar (caso dos Mourões) e sem acompanhamento arqueológico, quando no local havia muito material de interesse arqueológico, uma treta com a marca de ....
Uma política socialista adversa à arqueologia, diz o dr. Álvaro Baptista e tem razão....
Uma política cultural desenhada por irresponsáveis e novos-ricos pimbas dizemos nós
As partes destacadas são retiradas do blogue citado. (http://alvarobatistaarqueologiaaltoribatejo.blogs.sapo.pt/um-olhar-actual-sobre-abrantes-e-o-seu-25132)
O nosso aplauso ao diagnóstico do arqueólogo municipal dr.Álvaro Batista.
mn
Pelo seu interesse e actualidade voltamos a publicar um post de 2014
Boa tarde a todos
Respondendo a MN importa esclarecer antes de mais o seguinte:
-A construção da A23/ IP6 não dispunha de acompanhamento arqueológico. As intervenções em Quinta da Légua - Amoreira, Pedreira - Rio de Moinhos e Fonte do Sapo - Mouriscas deveram-se à então minha intervenção para a Amoreira junto do IPT de Tomar, Rio de Moinhos em relatório enviado ao IPPC e na Fonte do Sapo por minha indicação à Filomena Gaspar. Ora, quaisquer dos trabalhos feitos nas estações mencionadas foram feitas em cima da hora e nenhuma delas revelou extrema importância ao ponto de ser classificada e protegida. Se assim o fosse certamente o IPPC teria tomado medidas na altura. Importa aqui referir que no caso da Pedreira a necrópole ficou debaixo da estrada tapada com geotêxtil. Em qualquer dos casos julgo que não poderia ter feito melhor do que fiz em prol da defesa do património arqueológico concelhio. Se para proteger um local basta por vezes a colaboração de proprietários, musealizar implica primeiramente escavações arqueológicas (excepto algumas mamoas). Importa ter em atenção que não consigo andar em todo o sitio protegendo e escavando. É humanamente impossível andar protegendo mamoas do Bronze e arte rupestre a norte do concelho e simultaneamente a escavar no Olival Comprido ou em Alvega. Eram necessários meios que não existem. Escavações na Qtª de S. João - Casa Branca - Alvega são fundamentais se querermos investigar se ali se situaria A velha Aritium. No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.
Sem dúvida que Abrantes necessita de um novo Museu que dignifique a arqueologia e o concelho. Agora é efetivamente necessário uma estratégia pra o concelho que abranja amplas orientações, intervenções, musealização, classificação...
Por minha parte farei o que estiver ao meu alcance pelo património arqueológico concelhio dentro das minhas limitações como assistente de arqueólogo.
Espero que fique bem claro que quem diz ser arqueólogo do Município é Filomena Gaspar me apenas responsável por acções que impliquem a minha directa intervenção. Por muito boa vontade que se tenha assumir trabalhos de arqueólogo e ser remunerado como assistente não o farei, excepto aqueles que decorrem do protocolo existente com o IPT e PNTA.
Como diz MN tudo isto é Politica. Mas, existem politicas e politicas.
Blogue: Escola do Rossio
Bem hajam
Álvaro Batista
Caro Álvaro:
Desculpe o atraso na edição do seu comentário, mas ele referia-se a um post de 2013 e para lhe responder havia que consultar uma papelada. Aquilo que nos diz suscita-nos estas breves reflexões.
1- Todos sabemos que no terreno a preservação das estações arqueológicas abrantinas tem sido um trabalho quase de carola feito especialmente por si. É um mérito que ninguém lhe pode tirar, um serviço inestimável à Cultura e a Abrantes. E todos sabemos que sendo o Álvaro arqueólogo e sabendo mais que alguns doutorados, o classificam profissionalmente na CMA como ''assistente de arqueólogo'' e não lha reconhecem o seu labor. Acontece ao Álvaro o que aconteceu ao Eduardo Campos...
que além de ser tratado dessa maneira, foi humilhado publicamente a título póstumo por não ser da ''cor'' e ainda por ter sido capaz de escrever no ''Primeira Linha'' que era um crime lesa-Abrantes instalar o Arquivo Histórico ao lado dum depósito de sucata no cu de judas.
Esta forma de ostracismo profissional roça a perseguição política ( o que é aconteceu àquele rapaz que ganhou o concurso público para Director do Arquivo? Porque é que o Arquivo funciona sem Director? E a Biblioteca?), é mesquinha e digna de inquisidores rupestres.
Enquanto o Álvaro se sacrifica e trabalha a Filomena Gaspar concilia com o trabalho de arqueóloga municipal com interesses empresariais na área da arqueologia. Enquanto o Álvaro tem um salário baixo, a CMA mantém contratos de avença na área da arqueologia pelo menos com três pessoas (o Gustavo, o Oeesterbeck e o Delfino) que são professores do ensino superior e portanto estão na prática pluri-empregados....
2-O Olival Comprido, para quem não sabe, fica em Alferrarede e é propriedade da Casa Agrícola Moura Neves. Fica ao lado do cemitério local. Foi alvo de 3 escavações a última em 2003. As três foram dirigidas por Filomena Gaspar. A base de dados oficial não informa quem patrocinou qualquer escavação. Mas tenho informação oficial por outra via que houve participação de entidades privadas. Que se encontrou na última????
O estado de conservação era bom...em 2003. O local foi vedado com consentimento da Família Moura Neves e a vedação paga por uma entidade mecenática.
De 2003 a 2009 vão seis anos e Isilda Jana como Vereadora da Cultura. De 2010 a 2013 Isilda Jana foi responsável pelo projecto MIAA na CMA. Que se fez no Olival Comprido???
Como se conservaram os mosaicos romanos únicos no concelho?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
O estado da estação romana em 2014 ainda é bom?
Ou esteve abandonado?
Ou está a degradar-se?
Com tanto dinheiro gasto no MIAA e em estudos que não foram tornados públicos sobre a viabilidade da coisa, etc, não poderia ter sido comprado este terreno, feita a escavação e musealizada a villa romana?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
http://sic.cm-abrantes.pt/carta_arqueologica/carta.html
Já vai longo este post e há outros assuntos a tratar, mas vamos à razão pela qual esta estação e outras não estão defendidas e nem sequer classificadas. Diz o amigo Álvaro : ''No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.''
Diz a informação da base de dados oficial que a escavação de 2001 pretendia: Determinar se as estruturas identificadas anteriormente teriam continuação na propriedade contígua que está inserida na área de expansão urbana do PDM.
Qual foi o resultado dessa diligência? Em 2014 o relatório da escavação ainda não está inserido na base de dados oficial, por isso não sabemos.
Mas sabemos que em 2009 foi aprovado o PUA -Plano de Urbanização de Abrantes e nele não consta nenhuma estação arqueológica assinalada nem defendida.
Oito anos depois!
Porquê?
Objectivamente só pode haver 2 razões: ou porque são incompetentes ou porque há outros interesses que primam sobre a defesa do património.
Falta a referência à situação profissional do Álvaro. É óbvio segundo o meu entendimento que essa situação tem de ser corrigida face ao seu CV. Como se encontra agora é vítima duma clara injustiça.
Cumprimentos amigo
MN
há outro comentário do Álvaro em resposta à Margarida, faremos lá uma nota
Na Coluna Vertical, o dr. Santana-Maia aconselha a que não se deve lutar com um cevado.
No facebook, Elza Vitório apoia a opinião do Advogado. O post tem sido muito compartilhado pelos observadores da vida política abrantina.
Resolvemos publicar a imagem mais antiga que representa um suíno na história de Abrantes.
Esta peça foi encontrada pelo maior arqueólogo abrantino, o Álvaro Baptista, nas escavações da Terra Fria-Cidade da Escória (Montalvo) e datada e estudada pela drª Graça Cravinho.
(ver página 83 da Carta arqueológica do Concelho de Constância da autoria do amigo Álvaro, onde está o estudo da peça.)
A imagem foi roubada ao excelente blogue A Lusitânia da prestigiada investigadora Filomena Barata.
Foram divulgadas num blogue as extraordinárias escavações no Castelo de Abrantes. Sobre o assunto reproduzimos alguma coisinha, com a necessária modéstia, porque se tem mais que fazer.
Isto é o que consta dos relatórios oficiais e ainda isto:
Dizem os responsáveis algumas coisas que me surpreendem. Dizem que não há documentos quase....
E isto que é?
Túmulos da Capela de Sta. Maria do Castelo de Abrantes, onde estavam sepultados alguns familiares de Luís Keil
Parece-me que falta o trabalho de arquivo.....
E há falta de organização, a srª drª Filomena Gaspar ainda não entregou à tutela um relatório de 2005, na intervenção feita na Parada Abel Hipólito, agora Praça D.Francisco de Almeida
Diz a drª Filomena que fez profusas fotos, ou lá o que isso seja, eu também tenho fotos
Pela época a drª Gaspar disse à drª Isabel Veiga Cabral que comandava o Álvaro Baptista. Não é momento de nomear o Álvaro chefe do Departamento de Arqueologia ? É ele hoje o homem que sabe mais do Castelo......
É competente e dialogante, às vezes mete um bocadinho os pés pelas mãos a escrever, mas o Delfino mete mais (coitado é italiano...).
Também não há bibliografia? Não brinquem connosco....
E por favor leiam o blogue do caro Álvaro Baptista.
Já chega? Não, os doutores Delfino e Gustavo têm uma avença com a CMA para catalogar a Colecção Estrada e não para esburacar o castelo
Bebi um copo com uma das melhores arqueólogas lusas e perguntei-lhe ''fenícios'' no Castelo de Abrantes? Ná, disse-me ela, cheira-me a esturro, não devem ter passado de Vila Franca.....
É o que se me oferece dizer-lhes, por agora
mn
há excelente bibliografia académica recente sobre o período islâmico na região
Álvaro Baptista
Façam favor de visitar o blogue do Álvaro Baptista, para terem outra visão de Rio de Moinhos.
Grandes fotos
MA
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Boa tarde Venho responder a questões aqui levantadas e pedir desde já desculpa pelo facto de não ter mencionado outro espólio para além da tacinha da sepultura 1. Reafirmo de novo que o espólio das escavações efetuadas pela Drª Maria Amélia no interior do Palácio dos Governadores e fora deste, todo ele se encontra na reserva do Museu devidamente acondicionado. Efetivamente nas escavações da Pedreira, particularmente na necrópole Visigótica, o espólio recolhido foi para além da taça, três fivelas de cinturão Visigóticas (sep. 3 e 8) e o anel (talvez pertencente sep. 9). Todo esse espólio foi entregue pelo Carlos Jorge à arqueóloga Maria Ramalho que viria a escavar na Pedreira em 1991 e 1993. Segundo sei todo esse espólio está à guarda da Maria Ramalho e no IGESPAR em Lisboa. Aliás a Drª Maria Ramalho é funcionária do próprio IGESPAR. Quanto à referência a diversos materiais de industria lítica, cerâmica e metálica da Idade do Bronze e romano, deu entrada na reserva do Museu D. Lopo, dado que tinha sido algum do espólio por mim então recolhido na década de 80. Aliás todo o espólio que dispunha doei ao Museu D. Lopo. Assim, Tomar (IPT) não tem nem nunca teve espólio algum da Pedreira e o Anel Visigótico (e o restante) está em Lisboa no IGESPAR à guarda da Drª Maria Ramalho. Segundo creio todo o espólio da Pedreira será para voltar para Abrantes quando dispusermos de um Museu e salas de reservas. Cumprimentos e o meu Bem -haja
Caro Álvaro:
Obrigado pela sua rápida resposta.
3-Dado o tempo que a família Alves Jana esteve a mandar no Património nesta terra, através da Vereação de Cultura, e do infeliz consulado da chefa no MIAA, e dados os recursos financeiros vultuosos que tiveram, poderiam ter feito algo decente para proteger o património deste concelho e não o fizeram, pelo contrário patrocinaram uma campanha para arrasar São Domingos.
4-A simples diligência de solicitarem ao IGESPAR o envio para Abrantes dos materiais depositados em Lisboa aparentemente não foi feita.
5-Diz o Álvaro que não houve espólios depositados no IPT mas as informações oficiais publicadas pela tutela dizem o contrário.O processo é o S - 11649.
6-Não vou investigar (por agora) se há mais materiais, mas posso adiantar que o Laboratório de Restauro funciona deficientemente, pergunte ao Dr.Gustavo ou ao Dr.Delfino.
7-Como o que interessa particularmente a esta página é São Domingos, dá-se se conta dos resultados de certa escavação, processo S - 01228, em São Domingos onde se encontrou isto:
Não estão datados nesta base de dados os dados. Aparentemente depois disso foi feita uma mini-escavação por Oesterbeck e há exigências de novas escavações nos pareceres da tutela e nada. E há este medíocre texto de Fernando Baptista Pereira, que pago a peso de ouro, para estudar o edifício nem sequer refere estas escavações. Porquê?????
Aparentemente porque queriam deixar enterrada a monumental cisterna medieval do edifício, que Duarte Castel-Branco previa recuperar, para obedecerem como um bando de parolos ao projecto ilegal do Carrilho da Graça.
Tudo para eles se resumia em prestarem vassalagem ao pedregulho, como diz o António Colaço.
Caro Álvaro. é tudo, por agora
Os nossos agradecimentos pelo seu trabalho em prol da arqueologia abrantina.
MA
Do Sr.Dr. Álvaro Baptista, arqueólogo da CMA recebemos:
Álvaro Batista, deixou um comentário ao post Júpiter já para Santa Maria do Castelo! às 17:35, 2014-04-01.
Comentário:
Boa tarde a todos Não estou a par da cedência do espólio arqueológico da Junta para a ADIMOS. Mas respondendo ao que me foi questionado sou de opinião que essa como as restantes lápides de Mouriscas, não havendo condições de exposição o Museu de Abrantes D . Lopo poderia albergar definitiva ou temporariamente esse acervo, o que iria dignificar o concelho e Mouriscas. Agora cedências daqui para ali sem espaço próprio que salvaguarde esse espólio ou então em caixotes preferível era que entrasse no Museu de Abrantes para evitar sua perca. cumprimentos
Álvaro Batista
Também é a nossa opinião. Obrigado Álvaro.
Que o Dr.Lopes entregue as lápides a quem de direito, o património não é para o Humberto Lopes o ter encaixotado.
MN
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