Morreu o boss da Pegop e ex-ministro laranja Álvaro Bissaia Barreto. Como recorda Ana Suspiro, no Observador, a sua carreira ficará tristemente marcada por isto
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devida vénia à jornalista citada e ao Artur
As forças vivas ( nome que o salazarismo dava à sociedade civil ) gostam muito de embandeirar em arco. Respeitamos o direito que assiste às ditas de fazerem o que lhes está na massa do sangue. A imprensa local infelizmente é preguiçosa e gosta muito de colar acriticamente press-releases sem se dar ao trabalho de ir investigar. Agora estão todos felizes a exaltarem, com um brio assinalável, as festividades do Projecto PEGO 20 ANOS DE SUCESSO.
A orquestra é presidida pelo ex-ministro Álvaro Bissaia Barreto, filho dum dos confidentes de Salazar, o maçon dr. Bissaia Barreto. Escandalizarei alguém quando digo que Salazar tinha amigos maçons?
Até tinha um patrão maçon, o Marechal Carmona.
A última vez que o Álvaro Barreto esteve num governo foi quando Santana Lopes abrilhantou a sucessão do Durão Barroso.
com a devida vénia, Jornal de Alferrarede
Todo o governo a que pertencia o Barreto foi despedido por um dos homens que está nesta foto do Jornal do Alferrarede,onde se presta homenagem justa ao Mário Semedo. O Barreto foi despedido por um homem a quem Mário Semedo tratava por tu, o Presidente, dr. Jorge Sampaio.
Fez bem em despedir o Santana Lopes o dr.Sampaio? Fez.
Fez no entanto mal em dar-lhe posse. Devia ter convocado logo eleições quando o Barroso arranjou colocação em Bruxelas, desprezando a confiança que os portugueses lhe tinham dado.
Qual é a situação actual da Central do Pego que é da Tejo Energia?
Passo a transcrever parte do relatório e contas da REN (2012) o último disponível
'' (..)
Os Contratos de Aquisição de Energia (CAE) não sujeitos a cessação antecipada em conformidade com o Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto, são geridos até ao seu termo pela REN Trading, uma empresa detida a 100% pela REN - Redes Energéticas Nacionais, SGPS.
Neste contexto, a REN Trading gere o CAE com a Tejo Energia, referente ao centro eletroprodutor térmico do Pego (576 MW), e o CAE com a Turbogás, para o centro eletroprodutor térmico da Tapada do Outeiro (990 MW). O objeto da empresa é a maximização dos proveitos com a venda de energia e serviços de sistema em mercado, aliada à minimização dos custos dos CAE, em conformidade com o Despacho n.º 11210/2008, da ERSE.
No âmbito da gestão dos respetivos CAE, a RRN Trading adquire a totalidade da energia e serviços de sistema às centrais do Pego e da Turbogás. Nesta atividade há também que acompanhar os mercados de combustíveis (carvão e gás natural) e seus indexantes, para além do Acordo de Gestão de Consumos de Gás Natural (AGC) estabelecido com a Galp Gás Natural, S.A. Durante 2012 procedeu-se a uma renegociação contratual do AGC estabelecido com a GALP do qual resultou uma redução significativa da Quantidade Anual Contratual (QAC) de Gás Natural (GN) a consumir na central da Turbogás. Ficou acordado que, de outubro de 2012 até setembro de 2015, o valor total anual da QAC de GN será significativamente reduzido, de modo a adaptar a produção da central às reais necessidades do mercado, face à atual retração dos consumos de energia elétrica.
No contexto da atuação no mercado europeu de licenças de emissão (ETS - Emissions Trading Scheme), continuou a verificar-se uma participação, porém menos ativa do que em anos anteriores, nas bolsas Bluenext (encerrada a 5 de dezembro deste ano) e ICE (Intercontinental Exchange).
Cabe à REN Trading gerir o portefólio de licenças de emissão de Co2 atribuídas às duas centrais e estabelecer uma estratégia de gestão destas obrigações ambientais, o que compreende a compra e venda de licenças de emissão, bem como a realização de operações de swap de EUA (European Unit Allowances) por CER (Certified Emissions Reductions). O ano 2012 continuou a ser marcado pela queda acentuada neste mercado de volumes e preços, fruto de diversos fatores. A atuação da REN Trading foi, por isso, mais reduzida e os resultados dos incentivos correspondentes, por consequência, são menores do que nos anos anteriores.
A venda de energia elétrica em mercado é maioritariamente efetuada através da atuação no Mercado Ibérico de Eletricidade (colocação de ofertas de venda e recompra diárias e intradiárias no OMIE) e no mercado de serviços de sistema, operado pelo gestor de sistema. Continuou ainda a registar-se uma participação ativa no mercado de serviços de sistema de Portugal, com bons resultados globais.
Para melhorar os resultados alcançados com as vendas, e como forma de diversificação de risco, a REN Trading participou nos diversos leilões CESUR realizados ao longo de 2012, com resultados finais muito positivos.
Através da sua área de produtos financeiros são acompanhadas as tendências dos mercados mais relevantes para o setor, com maior ênfase no carvão, energia e licenças de emissão de Co2 . São realizadas coberturas a prazo (no mercado de derivados) e também são negociadas algumas operações puramente financeiras a título de prestação de serviços à REN SGPS.
Tratando-se duma empresa regulada, a entidade Reguladora dos Serviços Energéticos estabeleceu no seu Despacho n.º 11210/2008, de 8 de abril, um conjunto de incentivos que definem métodos de partilha dos benefícios das atividades reguladas entre os consumidores de energia elétrica e a empresa. O valor final dos incentivos resulta da atuação nas diversas vertentes de atividade da empresa, relacionadas quer com a otimização das vendas da energia das centrais, quer com a minimização dos custos de aquisição de gás natural e de licenças de emissão de Co2 .
Os resultados operacionais da empresa em 2012 correspondem, assim, ao valor calculado para os incentivos definidos pela ERSE, que se identificam a seguir (tendo o I 2 , incentivo relativo à eficiente contratação do gás natural consumido na Central da Tapada do Outeiro, sido eliminado neste ano):
i1 – Incentivo relativo à eficiente oferta da energia da Central da Turbogás no mercado diário (limitado a 1,5M€, totalmente atingido em 2012);
i3 – Incentivo relativo à otimização da produção da Central da Tejo Energia (limitado a 1,5M€, totalmentematingido em 2012);
ico2– Incentivo relativo à eficiente gestão das licenças de emissão de Co2 (limitado a 2,72M€, sendo o valormobtido em 2012 de 0,035M€);
Swaps – Incentivo para a otimização das trocas (swaps) de EUA por CER no mercado de licenças de emissão de Co2 (este incentivo não tem limite máximo; o valor obtido em 2012 foi de 0,105M€).
O total dos incentivos obtidos em 2012 é, assim, de 3,14M€, um valor superior ao registado no ano anterior (devido ao aumento das vendas de energia da central do Pego, resultante da redução dos preços do carvão nos mercados internacionais, a par da redução do preço das licenças de emissão, o que tornou a central bastante competitiva no mercado eléctrico ibérico (..)
As notícias são boas ou más?
Más do ponto de vista ambiental. A energia obtida a partir do carvão é, como se sabe, mais poluente que a obtida de fontes hídricas, do gás natural ou de energias renováveis. Portanto teremos mais poluição.
Ainda convém repetir que é lamentável que criaturas como Pina Moura e outros tantos que conhecemos saltem das poltronas ministeriais para postos-chave nos grandes grupos económicos.
Que deu uma lição de português de lei a ex-Ministros como o Álvaro Barreto e o Pina Moura. Foi Ministro e não se sentou nunca num Conselho de Administração de uma empresa que tivesses interesses na área que ele tutelava.
Também por certo nunca o Arquitecto foi do PCP nem era filho de nenhum íntimo dum ditador fascista. Aliás foi candidato pela CEUD contra o herdeiro de Salazar, Marcello Caetano ao lado de Mário Soares.
No Jornal de Alferrarede citado há uma prosa delirante sobre a Central do Pego. Nem vale a pena comentá-la. Sobre certa coima na Central ler aqui
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