Vanda Luciano, deixou um comentário ao post Bibliografia abrantina: as âncoras do Rossio às 12:53, 2017-06-05.
Comentário:
Agradecia que me tivesse contactado antes de mencionar. Como deve calcular a preservação destas não me coube a mim, mas terei todo o gosto em falar consigo. ainda outra coisa a História é feita de verdades relativas, depende a da interpretação, já quanto ao erudita não sei se interprete como elogio. Obrigada e disponha
Vanda Luciano
Cara Drº Vanda Luciano:
Temos por costume ir divulgando (e discutindo) os textos que são publicados na net e que falam do Património e da História de Abrantes. Também se abordam às vezes os livros sobre esta temática.
Tem toda a razão quando diz que a História é feita de verdades relativas, não há uma verdade histórica, porque não se pode reproduzir o passado.
A crítica à preservação das âncoras não era certamente para si, mas para quem tutela estes testemunhos do nosso passado.
Aproveitámos o seu texto, que realça a importância destes testemunhos, para chamar a atenção para a sua valorização.
Se ler bem o texto verá que não lhe chamamos ''erudita'' a si, mas ironicamente a terceiros.
Obrigado pela sua atenção e pelo seu texto sobre a nossa História.
mn
Trata-se dum estudo interessante sobre as âncoras encontradas no Rossio ao Sul do Tejo e a análise destes achamentos, integrando-os num contexto histórico-geográfico regional.
Pode ler o texto aqui
A autora publica estas fotos:
E temos de fazer a pergunta isto é forma de preservar as âncoras, deixando-as expostas à atmosfera?
E a corrosão?
A Autora não cita nenhuma obra da bibliografia abrantina, coisa que demonstra o vazio dos ''eruditos'' locais na análise sobre o Tejo, mas cita naturamente o dr. António Nabais que escreveu muito sobre este assunto. (1)
Só uma crítica, a drª Vanda Luciano data o aparecimento de estaleiros navais na zona de Abrantes no século XVI.
Ora sabemos que já nos inícios do século XV se faziam galeotas em Constância e se fizeram algumas aí das que participaram na jornada de Ceuta.
Relatório do espião Ruy Diaz de Vega, em 23 Abril de 1415, para o rei Fernando de Aragão.
O relatório foi publicado na Monumenta Henricina, vol I, donde se extrai um extracto.
mn
(1) Espero ter tempo para falar disso hoje
naturalmente a Junta do Rossio nunca fez nenhum esforço para que este património estivesse na terra onde as acharam
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