Foto do Zé Luz, com a devida vénia
Em Constância
No âmbito do 10 de Junho, o Presidente condecorou o militar do BIMEC, 1 cabo Tiago da Silva Portela, que recentemente regressou duma missão no Kossovo.
'' O Primeiro-Cabo Tiago Portela é um militar que no aprontamento da Nato Response Force 16 (NRF16) evidenciou elevados conhecimentos técnicos que contribuíram para o sucesso da sua Força, participando ativamente e sendo um elemento de destaque nos variados exercícios, onde se destacou no exercício multinacional “TRIDENT JUNCTURE 2015”.
“Realça-se o elevado patriotismo, espírito de corpo e sentido do dever que o Primeiro-Cabo Portela exorta diariamente, sendo um elemento positivamente influenciador no que concerne aos seus pares. Pela sua excecional conduta é um distinto exemplo da competência e brio do Soldado Português”,- diz a Nota da Presidência
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Também devem ser considerados no Dia de Portugal. E recusamos a condená-los.
O Batalhão de Caçadores 3872 (B.CAÇ3872) saiu do RI 2 para a campanha colonial em Setembro de 1971.
ignoramos o autor
desta unidade fazia parte o '' C.CAÇ 3489, comandada pelo Capitão Miliciano de Infantaria, Manuel Guarda (que já na Guiné e no gozo das primeiras férias (Abril de 72) decidiu ficar pelo estrangeiro....e não regressar), '' diz o Sr. Luís Dias, que fez a guerra na Guiné.
num post que merece ser lido e que conta uma campanha colonial na Guiné.
E que leva uma data cheia de carga patriótica, 10 de Junho.
ma
Júlio Serras Pereira foi vítima dos gases à base de cloro que os ''boches'' (e os austro-húngaros) resolveram usar contra os ''Aliados''. Estes replicaram usando o mesmo tipo de armas químicas contra os soldados dos Impérios Centrais.
JSP representa um dos inúmeros soldados lusos que deram o corpo ao manifesto na I Guerrra Mundial,onde entre outros, o idiota que fez Abrantes Cidade, o ''brasileiro'' Bernardino Machado nos meteu e onde apesar de homens da fibra de Júlio Serras Pereira ou de Marques Godinho, não tínhamos nada a ganhar e tudo a perder.
A superioridade alemã avassalou as hostes portuguesas que sofreram pesadas baixas.
Mas combateram por Portugal, apesar de políticos como o filho dum Barão, o Bernardino, o que se rendeu em 28 de Maio de 1926 sem dar um tiro.
Júlio Serras Pereira foi depois uma personalidade conhecida na vida do Sardoal e de Abrantes.
E um dos oficiais (ganhou os galões na campanha de França) que achava que devia cobrar a dívida que o Bernardino contraíra com eles, através da Ditadura Militar.
Podem ver uma foto do depois capitão Júlio aqui.
Mas eu prefiro imaginá-lo assim, ainda alferes
ma
créditos: Arquivo Histórico Militar
resgate da História
Cavaco e Silva distribuía penduricalhos aos ''grandes''' vultos do Sistema e soltava a costumeira algaraviada.
Ninguém entendeu a prosa do homem, mas também disso pouco importa tratar.
No mesmo dia, o Duque de Bragança homenageava os caídos por Portugal em África e todos os que cumpriram o seu dever envergando o nosso uniforme.
Acompanhado por Van Uden, ex-oficial comando, ex-lassalista e um dos portugueses mais medalhados por acções em combate.
Eis a foto:
Solange de Oliveira, Blog Família Real Portuguesa.
Van Uden é o da boina comando.
Para mim para comemorar o 10 de Junho bastava com uma coroa de flores aos nossos Soldados.
Discursos ocos e medalhites cavaquistas dispensavam-se.
M. de Noronha
o 10 de Junho era o dia em que Américo Tomás distribuía medalhas aos membros das Forças Armadas que se distinguiam em acções de combate.
Tudo envolvido em retórica patrioteira, utilização indevida dos Lusíadas para justificar uma política suicida que conduzia inevitavelmente a um colapso no Império e na Metrópole.
Hoje é o dia en que Cavaco em vez de estar na Assembleia a explicar porque nomeou uma criatura como Dias Nogueira para o Conselho de Estado, anda por aí a falar em sacrifícios.
Na época do Cavaco infalível os Ministros foram por ele classificados como ''ajudantes'' do Chefe. Hoje é o Chefe de Estado o ''ajudante'' do Bloco Central dos interesses e das prebendas.
Integrado nas ''comemorações'' do dia de Portugal o Bloco Central enviou o Ministro Lacão não em ''missão de soberania'', mas para render um preito de homenagem do colonizado à Chefa. À mulher mais poderosa de Portugal e Angola. Ei-la:
Ajudado pelo Embaixador Ribeiro Telles a visita constituiu uma preparação do beija-mão que Cavaco e Silva irá em Agosto fazer à Chefa, do preito de homenagem ao Ditador José Eduardo dos Santos uma criatura que transformou o nepotismo na arte de governar.
Que Lacão se integre sem estados de alma na política de incensar a ditatura angolana é coisa que não nos surpreende, vinda de quem vem.
Lemos as declarações do homem, mais as do sempre diplomático Ribeiro Telles e não vimos uma condenação ou uma reticência sequer à contínua violação dos direitos do homem em Cabinda e à perseguição dos católicos no dito enclave, onde a Igreja foi capaz de se aliar ao povo na reclamação do direito à autodeterminação do território que não tem nada a ver com Angola e cujo Povo deseja o fim da exploração colonial de Luanda.
Também não houve nenhuma censura ou qualquer reticência à confusão entre dinheiros privados e públicos em Angola e qual a origem dos dinheiros investidos pela família presidencial em Portugal.
Também não houve nenhuma reticência ou ou qualquer censura à falta de liberdade de informação e pelo contrário o Ministro Lacão assinou um acordo com a Ministra do ramo para fomentar a cooperação nos media públicos de ambos os países.
Foto Angop
Quem é que esperava de Lacão uma palavra de censura à situação dos media em Angola? Já se esqueceram de quem estava com Sócrates a almoçar, quanto rebentou o caso Mário Crespo?
Ministro dum governo empenhado em dominar os media, pode muito bem encontrar-se em casa, junto da sua anfitriã do MPLA.
Foto de José Eduardo Agualusa (blogue pessoal do escritor)
Disse o Marcelo, citando Pessoa, que a nossa Pátria é a língua portuguesa. E neste blogue de defesa do Património devemos dizer que a Língua é construída pelo povo e pelos escritores. E o grande escritor angolano é Agualusa, que num livro publicado o ano passado traçou o que vai ser a Angola do futuro.
Em Barroco Tropical diz : ''acontece o pior. "É uma distopia", reconhece o autor. "O movimento de crescimento económico quebra com o fim do petróleo, os grande prédios que estavam em construção ficam parados, a fractura social aprofunda-se e Luanda torna-se um pesadelo maior do que já é." A referência ao filme Blade Runner, de Ridley Scott, não é inocente - o ambiente é quase de um pós-apocalipse, com um prédio abandonado onde há prostitutas e raves de kuduro; com um bar que nunca fecha e onde pára um homem que perdeu o rosto e se esconde sob uma máscara do Rato Mickey; um centro médico que é como uma prisão em forma de labirinto e onde os "doentes" estão acorrentados às camas. A Termiteira, o prédio de Falcato, é um microcosmos da sociedade - as elites vivem no topo e à medida que se desce nos elevadores desce-se também na condição humana, até chegar às galerias do subsolo, habitadas por mendigos e criminosos e onde a Menina-Cão é queimada, acusada de feitiçar'' (declarações ao Diário de Notícias de 10-6-2009, entrevista de Maria João Caetano).
''De acordo com ao resumo feito na contracapa, a acção passa-se em 2020. É a única referência à data. O futuro pressente-se em pequenas coisas - as referências à senhora Presidente e ao fim do petróleo são as mais óbvias. ''
Miguel Abrantes
O Sr. Dr. Nelson Carvalho aderiu por engano a uma manif neo-fascista, onde supomos estará uma delegação abrantina composta por João Pico, o seu director espiritual o Rev. Vigário do Pinhal e alguns colaboradores da comissão de instalação em Abrantes do PNR.
O Dr.Carvalho pede para desmentir que tenha dado em nacional-populista.
Registamos o desmentido.
Miguel Abrantes (avisado pelos camaradas da Câmara Corporativa)
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