Sábado, 01.12.18

tumulo d. miguel almeida 1

Túmulo de D.Miguel de Almeida, último Conde de Abrantes, no Mosteiro do Carmo em Lisboa, mais exactamente na Capela de São Roque.

O túmulo foi construído alegadamente a expensas de D.Vasco da Gama, Marquês de Nisa, parente do Almeida.

D.Miguel é o único Conde abrantino que não jaz em Santa Maria do Castelo e foi um dos homens essenciais na Restauração.

Deve-se o desenho, que acho que é o único testemunho gráfico do monumento funerário, ao frade carmelita Manuel de Sá, que o reproduziu no manuscrito  '' Noticias do real Conv[en]to do Carmo de L[i]x[bo]a occid[ent]al / extraidas de varios livros impressos, e manuscritos, reduzidas a forma historica. pello prezentado Fr. M[anu]el de Sa [Manuscrito] No anno de 1721. ''

A obra está na Biblioteca Nacional on-line.

O túmulo terá levado sumiço em 1755, no Terramoto.

A Mocidade Portuguesa, ao tempo, anos 40, liderada por um professor da Eica, que é ´hoje um dos grandes nomes da historiografia nacional, chegou a ir depositar flores, num 1º Dezembro, num túmulo fantasma que diziam estar em Santa Maria.  

Já podem os estudiosos da história local reproduzirem a homenagem ao valoroso Conjurado, aqui  do blogue.

Serviço público e certamente a nossa homenagem a um homem que se bateu pela Liberdade desta terra, chamada Portugal.

mn

 



publicado por porabrantes às 19:13 | link do post | comentar

Sábado, 01.12.12

 

 

 

As armas feudais aí estão.

 

 

As armas dos Braganças e dos Medina Sidónia.

 

As armas duma mulher forte e decidida.

 

 

A melhor biografia continua a ser esta

 

 

A escrita dum homem forte e decidido, muito ligado a nós, porque lavrador no Gavião.

 

A escrita dum homem livre que penou pela Liberdade num presídio em Angra de Heroísmo.

 

A escrita dum homem que escreveu, conspirou e pegou em armas contra a República e contra Salazar.

 

Enviado para deportação com anarquistas, comunistas, republicanos liberais e monárquico de várias cores.

 

O homem era este

 

 

 

mas é da andaluza que falo

 

 

Foi ela que empurrou o marido a líder da Revolução. Foi   parte activa na repressão contra os que conspiraram por Filipe IV. Em boa parte por ela subiram ao patíbulo um titular transmontano, o Duque de Caminha, e mais alguns. Por ela, também em parte, o Arcebispo-Primaz foi metido numa masmorra pela mesma exacta razão.

Promoveu um mulato, um dos homens mais brilhantes que passou por Portugal, o Padre Vieira a condutor da política externa. Protegeu os cristãos-novos e tentou travar o Santo Ofício.

Durante a Regência, na menoridade do filho, Afonso VI, dirigiu uma guerra vitoriosa contra Espanha.

 

O que resta da nossa liberdade, em boa parte, deve-se a esta mulher.

 

Seremos dignos da batalha da ''espanhola'' pela liberdade de Portugal???

 

O povo, sim.

 

A politicagem em geral, não.

 

Hoje quando descemos à rua para dizer que não queremos um Portugal refém da troika, da usura internacional, da humilhação de sermos governado pelo partido do estrangeiro, devemos-lhe uma homenagem.

 

A lição de Luísa de Guzmán que quis um Portugal moderno, tolerante e livre, um Portugal capaz  de punir traidores fossem Duques ou Arcebispos, um Portugal capaz de bater pelas armas o estrangeiro, um Portugal capaz de ter um Ministro mulato e judeus tão cidadãos como os cristãos-velhos, deve ser a que retenhamos.

 

A batalha de Luísa de Guzmán, a batalha de Hipólito Raposo, é o nosso combate.

 

 

Marcello de Noronha 

 

 



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