Túmulo de D.Miguel de Almeida, último Conde de Abrantes, no Mosteiro do Carmo em Lisboa, mais exactamente na Capela de São Roque.
O túmulo foi construído alegadamente a expensas de D.Vasco da Gama, Marquês de Nisa, parente do Almeida.
D.Miguel é o único Conde abrantino que não jaz em Santa Maria do Castelo e foi um dos homens essenciais na Restauração.
Deve-se o desenho, que acho que é o único testemunho gráfico do monumento funerário, ao frade carmelita Manuel de Sá, que o reproduziu no manuscrito '' Noticias do real Conv[en]to do Carmo de L[i]x[bo]a occid[ent]al / extraidas de varios livros impressos, e manuscritos, reduzidas a forma historica. pello prezentado Fr. M[anu]el de Sa [Manuscrito] No anno de 1721. ''
A obra está na Biblioteca Nacional on-line.
O túmulo terá levado sumiço em 1755, no Terramoto.
A Mocidade Portuguesa, ao tempo, anos 40, liderada por um professor da Eica, que é ´hoje um dos grandes nomes da historiografia nacional, chegou a ir depositar flores, num 1º Dezembro, num túmulo fantasma que diziam estar em Santa Maria.
Já podem os estudiosos da história local reproduzirem a homenagem ao valoroso Conjurado, aqui do blogue.
Serviço público e certamente a nossa homenagem a um homem que se bateu pela Liberdade desta terra, chamada Portugal.
mn
As armas feudais aí estão.
As armas dos Braganças e dos Medina Sidónia.
As armas duma mulher forte e decidida.
A melhor biografia continua a ser esta
A escrita dum homem forte e decidido, muito ligado a nós, porque lavrador no Gavião.
A escrita dum homem livre que penou pela Liberdade num presídio em Angra de Heroísmo.
A escrita dum homem que escreveu, conspirou e pegou em armas contra a República e contra Salazar.
Enviado para deportação com anarquistas, comunistas, republicanos liberais e monárquico de várias cores.
O homem era este
mas é da andaluza que falo
Durante a Regência, na menoridade do filho, Afonso VI, dirigiu uma guerra vitoriosa contra Espanha.
O que resta da nossa liberdade, em boa parte, deve-se a esta mulher.
Seremos dignos da batalha da ''espanhola'' pela liberdade de Portugal???
O povo, sim.
A politicagem em geral, não.
Hoje quando descemos à rua para dizer que não queremos um Portugal refém da troika, da usura internacional, da humilhação de sermos governado pelo partido do estrangeiro, devemos-lhe uma homenagem.
A lição de Luísa de Guzmán que quis um Portugal moderno, tolerante e livre, um Portugal capaz de punir traidores fossem Duques ou Arcebispos, um Portugal capaz de bater pelas armas o estrangeiro, um Portugal capaz de ter um Ministro mulato e judeus tão cidadãos como os cristãos-velhos, deve ser a que retenhamos.
A batalha de Luísa de Guzmán, a batalha de Hipólito Raposo, é o nosso combate.
Marcello de Noronha
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