O General Córdoba era Embaixador de Espanha em Portugal e estava encarregado de controlar as actividades sediciosas de Carlos de Borbón, candidato absolutista à sucessão de Fernando VII.

Veio parar por circunstâncias que andam nos livros de história, o Infante  à Vila de Abrantes.

Era Setembro de 1833. Tentou Fernandez de Cordoba convencer D.Carlos a reconhecer a sobrinha, Isabel II, mas este proclama-se Rei e vai começar a 1º Guerra Carlista.

O jornal inglês Spectator conta assim a história

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Mandou fuzilar o Senhor D.Miguel o padre João da Salvação Rocha, na Praça de Abrantes, por ser adepto da Liberdade , tendo pegado em armas contra o Rei Absoluto e a Santa Religião, ao lado de D.Manuel Martinini que se sublevara em Constância, para proclamar os direitos inexauríveis da Rainha de Portugal, D.Maria da Glória.

Foi passado pelas armas dos amigos da ''Besta Esfolada'' por liberal.

O mártir era de Cantanhede, conta Pinho Leal, que adverte ''

1 Os realistas que me chamem liberal, visto que eu lhes descobri mais este pôdre.''  

e como antes contara uma felonia dos liberais, também anota :

''2 Agora, os liberaes que gritem contra mim, alcunhando-me de miguelista, uma vez

que lhes publico mais esta virtude.''

A notícia da revolta de Martini no Boston Post

 Don Manuel Martini, a Spaniard and a Lieut Colonel, who had married a Portuguese lady, and was living on his estate at Thomar, armed his domestics, entered the city nad delivered the state prisoners, whom he supplied with arms, after having burned the Telegraph and crossed the 1 agus above Abrantes with 300 men.

Boston Post 24-8-1833

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Gazeta de Lisboa, 1833

A Ana Bárbara era irmã do traidor Diogo de  Bívar que recebeu Junot em sua casa.

Aqui encontra um folheto (raro) de Luís Bívar Guerra que conta parte da História.

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