Palácio do Conselheiro Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa, no Bairro Alto. Onde funcionava a Hemeroteca Municipal de Lisboa
'' Este palácio era propriedade do conselheiro Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa, o qual doou o palácio com reserva de usufruto, a seu filho Bartolomeu d’Oliveira Dias e Sousa, bacharel em Direito, em 1877. Ambos residiam no palácio, sendo o conselheiro já viúvo. Seu filho morreu de tuberculose aos 37 anos de idade, em 29 de Novembro de 1880, transitando de novo este imóvel para a posse de seu pai. Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa faleceu, em Lisboa, em 7 de Janeiro de 1882, efectuando-se a transmissão de título de propriedade deste prédio para sua filha Sofia Adelaide, por sentença cível, de 7 de Junho de 1882, na qualidade de única e universal herdeira de seu falecido pai. Foi após esta herança que este edifício adquiriu a designação de Palácio dos Condes de Tomar, isto porque D. Sofia Adelaide era condessa de Tomar, tendo adquirido o título através do seu casamento com António Bernardo de Costa Cabral, 2.º conde de Tomar, o primogénito do ministro Costa Cabra''
texto e foto da CM de Lisboa aqui
Que se encontra mais do Conselheiro de Constância?
''Samovar em prata portuguesa, primeira metade do séc. XIX. Corpo esférico com bojo decorado por faixa estriada, ladeado por duas pegas laterais em argolas facetadas que pendem da boca de cabeças de leão, sendo a tampa decorada com monograma gravado. Assente em suportes estriados com remates em pés de garra, sobre base com pináculo alteado ao centro, assente sobre quatro pés esféricos. Com reservatório em prata, torneira facetada e botões das tampas em pau-santo torneado. Marca de contraste do Porto (P-27), em uso de c.1818 a 1836, marca de ourives APS (P-178), atribuível a António Pereira Soares, datável de c.1783 a 1836. Sinais de uso.
Peso aprox.: 5320 gr.; Alt.: 52 cm.
Neoclassic tea urn, Portuguese silver, first half of the 19th century.''
Texto e foto da conceituada Casa de Leilões ''Correio Velho. A peça foi vendida por 13.000€
Não nos digam que a CM de Constância não tinha dinheiro para arrematar esta maravilha!
Também foi Presidente da Câmara dos Deputados, além de ser Deputado por Abrantes.
De profissão era: '' oficial maior graduado da Secretaria dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, '' e foi um homem importante nas negociações diplomáticas com a Santa Sé.
O Conselheiro, ou a filha dele, não hesitou em decorar o palácio de Lisboa com azulejos vindos do Convento de Cristo de Tomar. Há uma quinta em Abrantes onde se passou o mesmo, mas a culpa foi do Conde de Tomar.
mn
um dia destes, far-se-á um apontamento mais ordenado sobre este Soldado do Mindelo
créditos: foto do Bartolomeu- Arquivo da Madeira, por onde foi Deputado
Dizia o Parlamento, de que era Director Luís Vasconcellos de Azevedo e Silva que Abrantes recebia tropas frescas
As tropas vinham para S.Domingos
Com tropas frescas não haveria nenhum adiantado mental que quisese prostituir o convento, foda-se, podia apanhar um tiro da sentinela
Tinha havido eleições e sairam estes deputados
já aqui tinham sido referidos
Diz o ''Parlamento'' que a fraude e a intimidação dos eleitores alastrara pelo país
Devia dar um cv dos barachéis eleitos e ver o que fizeram...
O Sr.Varzeano diz-me que o Bartolomeu era de Punhete e sogro do 2º Conde de Tomar.....o Costa Cabral. Para um amigo que nos segue o Bartolomeu era Cavaleiro da Ordem de S.Maurício, dada pela Casa de Sabóia
As eleições foram ganhas pelo P.Histórico (esquerda) e dá-me ideia que o Bartolomeu era cartista (ou seja da Oposição)...
O José Vaz Monteiro era um grande proprietário rural da Chamusca, médico, Vice-Presidente da Companhia das Águas, em Lisboa. Também foi vinicultor, o vinho duma das suas Quintas, o Vinho da Arruda, foi servido na Inauguração da Torre Eiffel! Também foi Advogado e fundou a prestigiada Ganadaria Vaz Monteiro, que ainda hoje é um orgulho nacional.
Falta o Thiago
Era Militar, participara na Patuleia, ou seja da revolta que aliara miguelistas e setembristas e republicanos, para expulsar o pai (1) do genro do punhetense Cavaleiro de S.Maurício.Foi Ministro das Obras Públicas e Presidente do Parlamento.
Agradeça-se ao Prof. Adelino Maltez....
Haveria que fazer isto a todos os deputados do Liberalismo..
Consultada a cronologia de Candeias Silva nada refere sobre a chegada de tropas frescas a S.Domingos, nem sobre a eleição para deputados. Mas adianta que em 1858 nasceu António Farinha Pereira e que teve um filho maçon, este
Fernando Farinha Pereira. Perguntamos nós, só um filho maçon?
Se perguntassem a Fernando Farinha Pereira se era maçon, ele diria, que estava obrigado ao silêncio, porque era um homem de honra. Se lhe perguntassem se Isabel II o fez Cavaleiro da Ordem do Império Britânico diria que sim, depois de muito rogado. É que salvei uns aviadores britânicos dos nazis, com a ajuda do meu companheiro de caçadas Dr.Chambel.
ma
(1) Costa Cabral, 1º Conde de Tomar
Em 1858 houve eleições gerais. Saíram eleitos deputados por Abrantes estes candidatos:
Reinava D.Pedro V. Segundo este jornal a fraude eleitoral foi generalizada
entre as várias formas de pressão usadas para condicionar os eleitores, destacou-se aliciar um padre, para que a troco de recomendar o voto aos governamentais, ganhasse um canonicato
O sacerdote, homem prevenido, exigiu que lhe pagassem uma quantia elevada previamente a chafurdar na fraude eleitoral, não fossem esquecer-se da pia promessa.
ma
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