A eleição de Santos Silva em 1865 foi marcada pela fraude eleitoral

D. Lisboa, 1865 (jornal oficial)

Apesar da eleição ter sido marcada pela fraude, o cacique foi declarado eleito pela Comissão de Verificação de Poderes das Cortes.

Para apagarem os sinais da fraude queimaram os votos na Aldeia do Mato e usaram boletins de voto coloridos para poderem marcar os eleitores.

A Rua Grande leva o nome dum cacique eleito graças à fraude eleitoral, que foi generalizada em Abrantes, até ao 25 de Abril.

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Lendo as obras editadas pelo tipos do centenário, fico com dúvidas.

Podia comer decentemente um visitante da vila em 1865, ou tinha de trazer farnel?

A estas coisas básicas respondem os guias de viagem que já havia em 1865.

Pois fiquem a saber que o visitante devia comer no restaurante da Estação do Rocio de Abrantes, porque no cabeço nickles.  Havia só uma taberna mal amanhada.

É o que dizia o Sr. Abreu neste livro

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Em 1865, o Tribunal de Contas condenava o P. e Vereadores da Câmara abrantina por terem feito despesas fora daquelas permitidas no Orçamento camarário. Publica-se a douta sentença, que era Justiça d'El Rei de Portugal, reinando o Senhor D.Luís I

Tinham gasto dinheiro a mais em obras de embelezamento da Praça do Concelho, que ainda não se chamava Raimundo Soares...

A propósito onde andará o ''dístico de bronze dourado'' que mandaram, os condenados Joaquim Ferreira (Presidente), Augusto Bobela, etc meter na Praça?

O Governo actual quer retirar aos edis a responsabilidade financeira face ao Tribunal de Contas, que já existia no século XIX. Ou seja este Governo é mais reaccionário que o do Senhor D.Luís.

Curiosamente o Bloco é o único que protesta contra a irresponsabilização dos edis. Será monárquico?

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Extractos da Sentença, Jornal de Legislação e Jurisprudência   

Os edis constam da Cronologia do Eduardo Campos. Não constam referências às obras na Praça.

Não proteste algum leitor amigo por ter um avoengo cadastrado .

wikipedia, estação de Abrantes, 2ª metade do século XIX

in  Roteiro do viajante no continente e nos caminos de ferro de Portugal em 1865 por João António Rodrigues de Abreu

m.n