O paladino da esquerda liberal, o bom amigo dos republicanos, o audaz financeiro, o herdeiro duma preclara linha de morgados, o tribuno que em 1885, ao lado de Ramiro Guedes fulminaria o governo, no maior comício desta terra, agride o irmão , por porca questão de partilhas.
Era o genro do cacique, do todo poderoso Raimundo, era o Visconde do Tramagal.
Contra ele o MP , porque o Portugal de D.Luís I era um Estado de Direito, e a Lei era igual para todos, fosse o homem Visconde ou ganhão, que no Supremo faz modificar a sentença, não se trata de ofensas corporais


mas de cousa mais grave.
E a pergunta, se o Visconde tratava assim o mano, como trataria os serviçais???
E a afirmação, no tempo de D Luís, o jornal oficial publicava as sentenças com nomes, apelidos e títulos nobiliárquicos.
Agora as sentenças escondem o nome dos condenados.
Que país era mais transparente, o Portugal de D.Luís ou o desta República?
ma



à venda na loja de António Salgueiro, na Raymundo Soares
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Este número do D.Ilustrado (23-3-1887) era quase todo dedicado ao enterro do ''chefe'' do Avellar ou seja de António Maria Fontes Pereira de Melo.
No funeral só estava aparentemente alguém ligado à vila de Abrantes, o militar e escritor Cunha Belém.
O delegado local, o Avellar, estava ocupado com o enterro da sogra mais o cunhado, o notário
Emílio Ferreira Segurado (que tinha uns problemas gravíssimos com um parente, o Pedro Soriano, imortalizado pelo Guerra Junqueiro. )
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Um conhecido publicista local sustentou, na Zahara, que a família Silva Martins, do Carvalhal, dona da Moagem Afonso XIII, teria adesivado.
É falso. A bem deles, deve dizer-se que só este homem
João Augusto da Silva Martins Júnior foi republicano. Mas foi-o desde a juventude, muito antes de 5 de Outubro de 1910.
Rocha Martins, um dos historiadores que conheceu melhor a política da República e que foi contemporâneo dos factos, e é homem de fiar, descreve-os assim:
'' Em 2 de Fevereiro, rebentou uma revolta chefiada por um simples mestre de obras, muito metido na politica, José Augusto Martins Júnior, que dirigia um panfleto intitulado o Libertador. Era de Abrantes e de família monárquica e opulenta'' -
Nasceu em Abrantes em 1883 e m. em Lisboa em 3-XI-I946 . Outras informações neste blogue, no Sardoal com Memória e no blogue de S.Miguel, do amigo Rui Lopes.No Coisas de Abrantes do Sr.Oliveira Vieira, também.
Informações familiares: Prof.Gentil Martins e o sobrinho eng. António Silva Martins.
Nº de telefone do Sr.Engenheiro: entrem em contacto com o Dr.Jorge Sampaio.
Tinha o telefone da neta do revolucionário, mas perdi-o. Voltarei a tentar.
mn
Foto: ANTT/O Século, aí por Outubro, Novembro de 1910.
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