data da visita 29 de Maio de 1897. Os personagens abrantinos são suficientemente conhecidos. O homem que deu o banquete ao Ministro foi Emídio Segurado, o cunhado e homem de mão de Avellar Machado.
Em S.Domingos, estava aboletado Caçadores 8. Não fomos ver o livro de António Farinha Pereira para saber que militares de S.Domingos adesivaram depois do 5 de Outubro.
Uma biografia do Conselheiro Francisco Maria da Cunha pode ser lida no site Monarquia Portuguesa, donde se retirou a foto.
mn
Junta da Paróquia de S.Vicente dirige-se a D.Carlos, protestando contra as condições degradantes em que se encontrava Santa Maria do Castelo.
Os da Junta para valorizar o templo, proclamam, altivos, que D.Francisco de Almeida está lá enterrado. Era um lapso ou um golpe publicitário.
Era Presidente da Junta da Paróquia o P. Dr. Manuel Martins, Prior de S.Vicente, Advogado e político do Partido Progressista.
No templo, transformado em estábulo, estava afixada uma foto do adversário do Martins....o regenerador Avellar Machado.
Era 1897.
É uma das primeiras manifestações em prol da defesa do Património em Abrantes. O Padre Martins enfrentou-se, de novo em defesa do Património, contra o Dr.António Bairrão, o Presidente da Câmara que demoliu o Convento da Graça, no início do século XX. E naturalmente contra Avellar Machado, o político que patrocinou o crime.
Já agora devemos justiçar a estátua do Avellar?
mn
Diário Ilustrado, 28 de Abril de 1897
Diário Ilustrado 24-10-1897
O chefe também tinha casado.
O anti-clericalismo do século XIX em Abrantes era assim. E mandou as filhas para um colégio de freiras. É a saga à Eça de Queirós, o escritor proibiu expressamente as filhas de lerem os seus livros anti-clericais ''A Relíquia'' e o ''Crime do Padre Amaro'', por achar que não eram próprios para ''meninas''.
mn
No mesmo número (11-3-1897) do Diário Ilustrado onde se dava conta do assalto a casa de José de Sant' Ana, em Carnide, relatava-se que tinha sido aprovado em sessão camarária, um agradecimento ao Administrador do Concelho cessante, Emílio Segurado, que já se viu ser cunhado do cacique regional Avellar Machado.
O Administrador do Concelho era o delegado concelhio do Governador Civil, e este era substituído quando mudava o governo. A queda do governo regenerador e a instauração dum governo progressista (governava o José Luciano) levava ao abandono de funções do cabo eleitoral regenerador, que era ao mesmo tempo responsável pela ordem pública, fiscalização da Câmara, etc
Os seus correligionários faziam-lhe portanto uma homenagem quando ficava desempregado politicamente.
Como consta no texto a proposta era do irmão de José Eduardo Solano de Abreu, Tiago, definido como ''rico proprietário(1)'' que, passamos a saber, vogava em águas regeneradoras. Cacicava o Visconde da Abrançalha.
mn
o século XIX era trumpiano em Abrantes, era uma garantia para o eleitorado ter edis ''ricos'' ao que parece....
ps- A Cronologia do século XIX (E.Campos) traz mais pormenores sobre isto
O rico proprietário da Mouriscas era vítima dos amigos do alheio. Era 1897, e o episódio conseguia chegar à primeira página do Diário Ilustrado.Imaginem!
Estava esfomeado o infeliz ladrão.
ma
A revista é de 1897
Pode fazer download dela na Hemeroteca Municipal de Lisboa, a quem se agradece. Foto da Tubucci
MA
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