No Rocio da Vila
mn
Deve datar dos anos 20 do século passado.
ma
O Coronel António Maria Baptista (foto Guarda Fiscal) que foi o republicano abrantino (apesar de natural de Beja) que foi mais longe, morreu 1º Ministro.
Pode ler aqui os discursos no Parlamento em sua homenagem
Mas como o Baptistinha era inimigo do movimento operário, a Batalha dizia dele ''
De como a expressão do pensamento é livre, neste país que tem actualmente à sua frente um acéfalo''- 27 de Maio de 1920
Neste livro de 2016, Giulia Albanese descreve as medidas do ''acéfalo'' Baptista como precursoras da repressão fascista
Uma obra académica com uma excelente descrição e conhecimento da Espanha e Portugal dos anos 20.
mn
mais O Baptista contra Fátima (para outro dia)
O Baptista contra a ''Batalha''
Era 7 de Abril de 1920. Uma onda de greves assola Portugal. Fazem-se sentir os ecos da Revolução soviética e da crise de subsistências.
O povo vindo do campo saqueia estabelecimentos em Alferrarede.
O recorte é do diário madrileno ''El Sol''. O inspirador do jornal republicano e independente, era José Ortega y Gasset
O Eduardo Campos não assinala, na Cronologia, este assalto. Noticia outros por estes meses, especialmente aos armazéns de azeite e têxteis, tendo como protagonistas os operários fabris do Alfredo da Silva.
mn
Tramagal lá para 1920....1930...
O vendedor diz que é a Rua Cabeço do Moinho de Vento
ma
Os brasileiros que derrotaram o abrantino António da Silva Martins e os outros portugueses nas provas de tiro de 1920 nos Jogos Olímpicos, com o patrocínio da Petrobás.
Foi a primeira vez que o Brasil conquistou uma medalha de ouro e mais medalhas.
Guilherme Paraense ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil. A tiro.
Um grande documentário.
mn
devida vénia prá foto aos amigos brasucas: https://efemeridesdoefemello.com/2015/08/03/guilherme-paraense-conquista-o-1o-ouro-olimpico-do-brasil/
O Prof. Adelino Maltez, o homem que, entre outros, desmascarou o papel de Adriano Moreira, o fascista que reabriu o Tarrafal, no caso do General Marques Godinho, explica aqui a origem do único ditado popular com origem num republicano abrantino:
Século Cómico 1920
neste momento, já há outro ditado popular abrantino, de origem clerical
o padre anacleto tem falta de intelecto
ma
Jornal A Noite do Rio de Janeiro 11 de Maio de 1920 condena a deriva autoritária do Coronel Baptista que ameaça atacar o Parlamento com a tropa e denuncia a brutalidade da repressão contra os sindicatos.
ma
O Coronel António Maria Baptista morreu em pleno Conselho de Ministros, de que era Presidente, em Junho de 1920.
Diz a Wikipédia que morreu de apoplexia depois de receber uma carta recheada de insultos.
O Baptista era perito em insultar pessoas, veja-se o artigo encomendado por ele para escavacar João Damas.
Mas o coração gentil e frágil deste racha-sindicalistas, sucumbiu à cartinha e zás foi luto nacional, deram uma pensão à viúva e foi feriado.
Caçou uma rua em Abrantes.
Eis a foto do Baptista morto
ABC com a devida vénia
Devo procurar as fotos do enterro, com as pias viúvas a chorarem a morte do estadista ou poupo-vos à maçada?
Há um filme de 1920 que retrata o culto ao Baptista, o povo republicano, de cândida alma verde-rubra, acorreu a chorar o tipo que usara a brutalidade quarteleira e as metralhadoras contra os sindicatos e os grevistas.
Ou remeto-vos para a página da Intersindical, onde as greves libertárias contra o Baptistinha, são evocadas?
A Inter diz que o Baptistinha era um lacaio do dono de Alferrarede (e de Portugal) o Alfredo da Silva.
Já não me lembro o que me contou o Emídio Santana....
Devo reler a imprensa libertária...
Quem queira saber dos elogios ao Baptista leia o ''Mundo''.
Bem aqui há uma crítica de fontes a fazer, não da Wikipedia, mas do ''historiador'' de serviço na Inter, o Canais Rocha.
Nunca me esqueço do que dizia dele, com razão, o José Luís Saldanha Sanches. Bem o discurso do Sanches, onde denunciou o Canais, deu a maior batalha campal que vi.
ma
Como se nota esgotam-se os coros natalícios, com a rapaziada cantando os Reis
as boas intenções também se esgotam, voltamos aos bons hábitos quotidianos, como diria a cacique, Guantanamo é quando um mulato quiser....
aliviado o Papai Noel......encerramos a quadra com uma vista quase inédita dos Reis homenageando Jesus em Belém, então não sobre ocupação sionista, mas sob a civilizada tutela do Império de Roma
A foto é de 1920 e é presumivelmente de Diogo Oleiro e mostra a única tábua que restava do retábulo de Santa Maria, que aqui podem ver melhor e que José de Figueiredo atribuiu a Gregório Lopes
O retábulo foi desmontado nos anos 40 e usado numa grande exposição lisboeta, como se contará algum dia.
Temos vaticínios curiosos para 2015, que nos enviou um amigo, que serão aqui publicados.
MN
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