Esta declaração inserta no ''Baluarte'' é sinónimo da política à abrantina.
O ''Baluarte'', democrático'', protesta contra os métodos do integralismo e ao mesmo tempo o editor do Jornal, Leonel Ferro Alves, um homem do pinhal, com sólidas relações pelo casamento com uma importante (ainda hoje) família do Sardoal ia iniciar uma carreira de espião a soldo da polícia política e delataria Bernardino Machado, Jaime Cortesão e os restantes exilados junto da República Espanhola (1931 e anos seguintes).
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edição de 8 de Agosto de 1928
Pelo decreto nº 16.245 Salazar autoriza a autarquia de Abrantes a vender o ''Antigo Hospício de Expostos'' na Rua Nova e a aplicar a massa ''exclusivamente'' nas obras de abastecimento de água.
Era 18 de Dezembro de 1928
Neste tese, o Doutor Nuno José Mendes Lopes analisa o controle da Magistratura pelo Poder, entre a República e Estado Novo. É uma tese muito importante para saber como funcionava a independência do poder judicial, no país, nesta época.
E transcreve um relatório dum inspector judicial sobre a comarca abrantina, datado de 1928.
O Inspector Luís Maria Horta e Costa, , não se resume a apreciar a actividade dos magistrados, mas analisa o meio social e a criminalidade por localidades.
As freguesias mais pacíficas eram S.João e S.Facundo onde não havia casos crime. O Inspector sublinha o carácter pacífico dos habitantes de S.Facundo. E as freguesias com mais incidentes eram o Pego e o Souto.
O magistrado acrescenta que o grande problema da cidade era a habitação e que faltavam casas de renda social (como hoje).
E queixa-se dos hotéis, que só havia 2, e que eram dos piores em alimentação, asseio e higiene que tinha encontrado. (p.433)
A tese de doutoramento intitula-se: ''Disciplina e Controle da Magistratura entre a República e o Estado Novo (1933-1945)'', e foi defendida na Universidade do Minho.
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Martins Júnior estava em todas. Depois de ter participado activamente nos movimentos golpistas que precederam o 28 de Maio e de ser distinguido a rachar cabeças aos seus antigos amigos sindicalistas da Batalha, em 1928 já conspirava para dar um golpe-anti-fascista .
Pelo menos é o que se conta nesta carta dirigida ao deposto Presidente da República, Bernardino Machado.
O Golpe anti-fascista estava previsto para 1 de Março de 1928 e contava com a participação de Cunha Leal (já desiludido também com o 28 de Maio), o democrático António Maria da Silva e o construtor civil abrantino, certamente com a sua milícia privada, que depois se alistou na PVDE.
A carta ao Ex-Presidente vai assinada por António Resende e tem a data de 28-2-1928.
Martins Junior com Afonso Costa (foto Josua Benoliel)
Ficam já a saber que o Martins Júnior foi o primeiro fascista abrantino e se calhar o primeiro anti -fascista da cidade e concelho.
Não podia estar quieto, não havia revolução ou bernarda que lhe escapasse.
O documento acha-se na Fundação Mário Soares, donde se reproduz com a devida vénia e donde se retiraram alguns dados.
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