Em 1949 era enviado para Caxias o serralheiro tramagalense Eleutério Dias Pinheiro.
Já tinha sido condenado a pena leve, nos anos 30, no âmbito do desmantelamento duma célula comunista e dum grupo alegamente armado, em Abrantes, cujo principal vulto era o operário da MDF, de Rio de Moinhos, Zeferino Seabra Esteves, que foi condenado a dez anos de deportação para Angra do Heroísmo, como já se viu.
Conseguiu-se a informação sobre o processo dos anos 30, graças a um recorte hoje publicado no face pelo sr. dr. Octávio de Oliveira, a quem se agradece.
ma
Peditório para a Santa Casa nos anos trinta.
mn
dizia o Diário de Coimbra de 4 de Setembro de 1930, em Mogofores tinha vastos interesses empresariais, Clemência Dupin de Seabra, bastante ligada ao Tramagal por laços familiares com a família Bairrão e decerto cliente da Fundição.
Um dia antes anotava que na polícia de Coimbra se queixara uma rossiense por a terem roubado
Um conto e quatrocentos era muito dinheiro
Agora notícias mais felizes...
Está visto que então havia médico na terra, agora não há....
mn
Eduardo Hernandez Pacheco foi um geógrafo espanhol, amigo e Mestre de Orlando Ribeiro, que fotografou a paisagem portuguesa e os costumes do nosso povo.
Abrantes não escapou à objectiva do geógrafo. A foto é dos anos 30. Foi retirada do catálogo da Exposição que o Centro Português de Fotografia lhe dedicou e publica-se com a devida vénia.
A legenda vista. ''Aspecto da Cidade vista da esplanada do Hotel''.
Que hotel era?
MN
O ex-seminarista José Eduardo Alves Jana descreve na última folha oficiosa o falecimento da Senhora Dona Maria Ramiro de Sousa Falcão Farinha Pereira Marques Godinho e dá-a como fundadora da
da Juventude Católica abrantina, aí por 1938-39.
Como devia saber o licenciado (devido aos seus estudos eclesiásticos) a Acção Católica daquele período só podia funcionar com um Assistente Religioso, e a partir duma directa acção dum sacerdote.
O bom padre que fundou a Acção Católica em Abrantes e portanto o seu ramo juvenil foi este homem,
Rev.Padre Joaquim Proença Roque, Pároco de S.João, que uma morte precoce (um cancro) levou cedo. A sua acção social foi notabilíssima. A Tia Mira foi fundadora da Juventude Católica abrantina, mas com ela estavam:
as Senhoras Dona Maria de Lourdes Oleiro e o marido o Sr. Soeiro (os pais da Madalena Oleiro e do Mário), as Senhoras Donas Ermelinda Coelho (felizmente viva e tão decana da assistência social como a Mira), Manuela Monteiro, Maria Manuel e Maria de Jesus Serras Pereira, os snrs Beja Filipe e Mário Roldão.
Certamente me escapa algum nome, peço desculpa pelas omissões e serão bem-vindas lembranças.
Mas nunca a Mira Godinho ou a Ermelinda Coelho esqueceriam um homem de bem, como foi o P.Roque.
Que tenha de ser um blogue alérgico ao catolicismo a lembrar isto, só demonstra a falta de memória da Igreja de Abrantes.
ma
isto devia ser acompanhado pela foto do maior industrial de azeites da história de Abrantes, teremos em arquivo?
anos 30 azeite Gallo no Rio de Janeiro
s pessoas que tomaram parte na reunião de exportadores portugueses para o Brasil, realizada na Associação Comercial. [Identificados no álbum:] Máximo González; M. Rocha; Cosme Benito; Félix Benito; J. Sánchez Hernández; Quintino; Vítor Guedes; Inácio Cunha e Silva; Carlos Mantero; José Horta; António Machado Pinto; José Ferreira Marques; António Manuel França Júnior; Joaquim da Costa Martins; dr. Soares Franco; Artur Brandão; Bernardino José Borges; António Carvalho Rocha Mascarenhas. |
mn
Representação da Associação Comercial de Abrantes na Semana do Mutualismo 1931. Foto o Século.
A extinção da ACA em 1931 foi em grande parte devida aos protestos desta contra uma subida de impostos desencadeada pelo governo da altura.
Visita da ACA, em Fevereiro de 1930, ao Ministro das Finanças para protestar contra os impostos.Só reconheço o 3º à esquerda na primeira fila, é o político e comerciante Manuel Lopes Valente Júnior.
E também à política que se sentiu muito a nível local (devido aos esforços dos caciques da época) de liquidar todas as associações independentes.
Será um estudo a fazer noutro momento.
Agradece-se a quem reconhecer os comerciantes não identificados, que dê uma ajuda
mn
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