Disse-aqui que o Prof. Manuel Rodrigues era aparentado com a família Lizardo da Bemposta. Um comentarista expressou-nos as suas dúvidas, já as pode desfazer.
O catedrático estava casado com a D.Rosária Lizardo, da Bemposta.
Jornal ''A Mocidade'', Dezembro de 1938.
Publicava-se a folha na Ponte de Sor.
ma
Dois comendadores abrantinos digladiam-se nos Tribunais
Solano - versus Eduardo Duarte Ferreira
Com a bondosa colaboração do Senhor Capitão Andrade (avô de alguns administradores da Renova), o Senhor da Casa Mendanha (descendente do fidalgo que penhorou várias propriedades ao mulato Sebastião José de Carvalho e Melo, que as tinha roubado)
lança a grande obra de dar trabalho ao proletariado agrícola.
fonte: Diário de Notícias do Rio de Janeiro, 12 -2-1932
o mesmo jornal dá notícia da grande obra benfeitora do paizinho do Dr.Luizinho Fernandes, sem o mencionar, porque o sr. dr. Manuel Fernandes era muito modesto, abordaremos isso
''a menina da foto é: '''' A criança, que na altura deveria ter 4 ou 5 anos, era a filha do último Morgado Caldeira de Mendanha, D. Francisco José Salinas Caldeira de Mendanha. Chamava-se Maria de Lurdes Caldeira de Mendanha Trigueiros Janela (os apelidos beirões vieram por casamento) e já faleceu há 6 ou 7 anos, poucos meses depois do falecimento de seu primo, Dr. Francisco José Fortunato Soares.'' disse o amigo da Tubucci,Nuno Carola. a quem cedeu a foto.'' (em 2013)
mn
não seremos nós que publicaremos aqui as ligações entre o generoso Morgado D. Francisco José Salinas Caldeira de Mendanha e certo candidato da Direita neo-liberal, ele que a publique no facebook onde anda a alardear brasões, como se isso desse votos em 2016
quanto ao ''historiador'' que está ofendido porque no século XVIII o Morgado Mendanha penhorou o mulato Sebastião e este ainda seria parente dum tipo que anda a acumular títulos miguelistas (vindos da traição ao Rei) e ajustes directos, que continue ofendido
foto: Correio de Abrantes: Capitão Andrade
Para evitar acidentes destes e defender os trabalhadores da construção civil de Abrantes, em 1931 foi organizado pelo carpinteiro Apolinário Marçal e por outros operários deste ramo um sindicato.
O carpinteiro Apolinário Marçal era um dos sindicalistas activos
outro era o Luís Marques dos Santos que criou a Construtora Abrantina (hoje nas mãos da Lena), enquanto o Marçal criou a falida empresa que está na página do Jornal de Alferrarede.
O sindicato teve logo problemas, já se estava em ditadura e mandava em Abrantes (e queria mandar em tudo) o integralista Henrique Augusto Silva Martins, o pai dele mudou o nome da Moagem para Afonso XIII, e Manuel Fernandes contava, na Assembleia, que por vontade do cacique Abrantes se passaria a chamar Afonso XIV.
O projecto caciquista totalitário do fascista Martins consistia em dominar tudo o que se mexia na sociedade abrantina. Lembra-me coisas que acontecem agora.
Logo nesse ano (1931) é dissolvido pela Ditadura o Sindicato Agrícola, associação do latifúndio, que tantos problemas criara à República, e que era presidida por Solano de Abreu.
Diz o Eduardo Campos que em 8 de Agosto de 1931 tinham sido aprovados os estatutos da Associação Operária de Construção Civil. E que houve muitos protestos porque os seus fundadores não eram trolhas, mas puros comparsas aliciados pela tropa integralista.
Como reacção a esse sindicato-fantasma é que os autênticos trabalhadores da construção civil se associam. E eles são os que assinam o documento reproduzido.
Mas meter-se com o cacique
ia dar-lhes problemas....
Segundo Eduardo Campos, este Sindicato é dissolvido em Janeiro de 1934, juntamente com outros dois, e um mês depois o fascismo expulsava o monárquico liberal Solano de Abreu de Provedor da Santa Casa.
Pelo processo que compulsamos temos evidência de 1938 que o arquivo do Sindicato teria sido destruído pela ditadura
mn
estes documentos sindicais foram-nos cedidos (com muitos outros documentos) pelo falecido Mário Semedo. Para o caso dos documentos sindicais, o Mário pensara escrever um trabalho sobre isto, em colaboração com o historiador César Oliveira.
Mas a porca da política meteu-se à frente. E morte do César também. Também chegaram à nossa posse, via Mário, de quem se evoca a memória, documentos sobre o MIAA que serão aqui publicados
créditos: Eduardo Campos, Cronologia do Século XX em Abrantes
foto do cacique Martins: blogue do Dr.Rui Lopes
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