ali kath, deixou um comentário ao post Abrantes, esperando o ataque aéreo nazi às 12:42, 2016-01-31.
Comentário:
assisti a exercício do gaca 2 em 1944 (era 2º comandante o cap Artur Elias da Costa) depois da entrega dos açores aos ingleses com a colaboração da maçonaria. o almirante inglês foi pessoalmente agradecer a casa do ex-sargento maçónico Herr Adolf ameaçou tomar o rectângulo pelo telefone
Caro amigo:
Não sei se houve um 2º exercício em 1944, ou se há gralha do amigo.
O Elias da Costa era este militar
era cristão-novo da Covilhã, praticava o judaísmo em segredo e era um Homem do Estado Novo. Tudo contradições mas nós somos contraditórios, os homens.
Vejam o abrigo improvisado que Abrantes tinha para nos proteger dos stukas.
Já referi que o Elias da Costa deixou um livro inédito que está na Biblioteca António Botto ou no A.Eduardo Campos e fez doação da sua livraria à Bibioteca Nacional.
Nisso andou avisado.
Já se falou dele, talvez se volte a falar.
O homem merece. E merecia que lhe editassem o livro que deu à Biblioteca.
Partes do livro têm sido publicadas pelo Jornal de Alferrarede e também colaborou no Abrantes Cidade Florida
ma
Foto: Referências: Paulo Valadares ''Capitão Artur Elias da Costa'' e ''Uma teia familiar: ''Cristãos Novos Portugueses Nobilitados no Século Passado'' in Gerações Brasil/Maio 1999, vol 5, nº 1/2
Agradecemos a informação da existência deste documentário de 1941, ao Dr.Paulo Falcão Tavares, que o divulgou nas páginas da Tubucci.
As manobras foram também organizadas pelo Terço de Abrantes da LP-Legião Portuguesa, cujo chefe era se bem me lembro Manuel Lisboa, inimigo acérrimo do cacique Henrique Augusto.
A nossa Comissão centenária não sabe que há filmes sobre Abrantes?
ma
O cúmulo da paranóia natalícia, o cacique ex-integralista e neste momento salazarista, Henrique Augusto Silva Martins ( nesta época a cúpula integralista já se batia contra Salazar! Saravá Hipólito Raposo!) ''aconselha'' que as montras locais mostrem o Presépio, censurando-se a Árvore de Natal por ''estrangeira'' e certamente pagã.
É o poder à portuguesa e à abrantina metendo o nariz na propriedade alheia, no caso as montras das lojas.
Por cima o próspero comerciante galego Sr.Bruno, mais tarde naturalizado luso, dá as Boas Festas. Terá ele metido o presépio oficial na montra?
Ao lado o Sr.Major Zúniga escreve de Cabo-Verde, onde estavam tropas abrantinas, esperando quem sabe um desembarque nazi ou americano (Roosevelt ameaçara tomar pela força as ilhas atlânticas, se Salazar não conduzisse a neutralidade numa direcção aliadófila)
é o Natal de 1941....
Natal de Guerra Mundial, racionamento, pobreza e censura com presépio oficial nas montras.....
Em boa parte do Mundo um Natal regado pelo sangue e com a metralha uivando como música de fundo....
Mesmo assim desejava-se Boas Festas, como fazia o Sr.Bruno.....
Nós também desejamos Boas Festas, apesar da eterna crise, da pobreza ameaçadora e da fome que por aí anda....e ainda do perene caciquismo abrantino
a redacção
Jornal de Abrantes de 28-12-1941
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