Carta do Padre José de Oliveira, grande copo, ao Bispo de Portalegre, denunciando a situação de fome entre as crianças da Paróquia em 1956.
Apesar de conhecer a situação, o Bispo tinha pedido dinheiro em 1955 para construir o Seminário de Portalegre, monumento ao betão e à inutilidade.
Segue a carta com massas enviadas e a promessa de mais
O P. José de Oliveira estava alinhado politicamente com o grupo henriquista que fora afastado em 1945 (salvo erro) da CMA e por isso gozou da hostilidade dos donos da autarquia, ou seja o grupo dito dos Moura Neves, cujo procônsul era o capitão Machado.
Para criar uma cantina escolar teve sérios problemas e denunciou-os em público, numa homilia perante o Ministro das Corporações.
Isso não obsta a que fosse um salazarista e que tivesse tido atitudes deploráveis frente à ''ameaça protestante''.
Mas à sua maneira foi um homem preocupado com a ''questão social''.
ma
Carta do Padre Zé de Oliveira
Resposta dos professores ao Pároco....
O conflito ente o pároco de S.Miguel e os professores primários em
1956 sobre as pretensões da Igreja em obrigar as criancinhas e financiarem o Monumento ao Cristo Rei .
Que o Cardeal Patriarca Cerejeira a toda a força queria erigir....
ma
República 2-3-1956
Já se falou aqui dela. Vai o recorte da notícia do jornal oposicionista ''República''
Um dos mais graves acidentes de trabalho na história abrantina. O Correio de Abrantes, então dirigido, pelo simpatizante integralista e que chegou a ser Vereador do Estado Novo e dirigente da Santa Casa, o rossiense snr. João Alves Ferreira ( da entourage do Henrique Augusto da Silva Martins) publicou a história com as fotos das vítimas na primeira página.
O recorte foi publicado pelo Sr.Manuel Cabedal, no Grupo Tramagal, ontem. Agradece-se naturalmente esta recordação da nossa história. Porque a Cronologia da página municipal omite-a
Da mesma forma a Imprensa actual foi incapaz de publicar na primeira página as fotos dos dois operários mortos nas obras dos Claras.
Porquê?
Entre outras coisas porque o Correio de 1956 era mais livre que alguns jornais de agora, mais sensível à questão social (para vergonha de certos jornais actuais e também era um jornal de Oposição à linha camarária da época, era Presidente o Major Machado, do grupo Manuel Fernandes). (1)
Por isso o jornal destaca (e bem!) o trabalho dos médicos da Santa Casa, fortim do henriquismo.
A cronologia do Eduardo Campos diz que explodiram 2 granadas a 30 de Abril nos fornos da MDF.
A história está parcialmente contada na Barca, em 2012.
Nos arquivos militares há um dossier sobre o assunto.
mn
(1) apoiado pelos Duarte Ferreira. Nesse executivo os henriquistas tinham um representante, o cap. Júlio Serras Pereira.
Créditos: Cronologia Eduardo Campos
O Avante, 1956
Era Provedor, salvo erro, o Dr.Agostinho Baptista. Segundo constava o Agostinho atribuiu a DO a local. Tenho de conferir o arquivo do Dr.Estrela.
ma
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