Rua Larga era uma revista dos estudantes de Coimbra, que ainda se edita
20 de Março de 1959
No texto há pelo menos um erro, o Carlos Fernandes era estudante de medicina.
Não fazemos ideia quem era o correspondente do DL em Abrantes nesta época.
ma
mn
No final da década de 50, no seu palacete do Vale de Roubão, D.Amélia Baeta recebe uns missionários protestantes brasileiros.
Apostamos que os recebeu com a fidalga hospitalidade que lhe ensinara o padrinho, o Dr.Solano de Abreu, que manteve aberta a Quinta a todos (bem a todos não, o Henrique Augusto Silva Martins era persona no grata, já não falando do provedor da Santa Casa que o expulsara de tal cargo,
Henrique Martins de Carvalho, que tivera de se exilar no Brasil, devido à perseguição republicana em Abrantes, e que o saneara da Santa Casa e que conseguiu exercer o cargo de Provedor........abrantino, vivendo em Lisboa....)
(Grande Enciclopédia Luso-Brasileira, o veneno do artigo terá a ver com Mestre Diogo Oleiro.....também afastado da Santa Casa....pelo henriquismo?)....
Estávamos em que a D.Amélia Baeta, educada nos melhores colégios de freiras da sua época, recebia um missionário protestante e que, como se sabe, resistiu à retórica apocalíptica do pastor de Vera Cruz....
Ou que se calhar ouviu as queixas do Reverendo Pastor, sob a conspiração anti-protestante do fascismo e do clero católico
E se a D.Amélia se tivesse convertido ao protestantismo?
Estamos certos que a casa de Solano de Abreu e a Quinta, estariam em melhores mãos e que não haveria cenas destas.....
Resta agradecer ao missionário brasileiro que escreveu as suas memórias abrantinas
Autor: | Ismael da Silva; União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do Brazil. Departamento de Missões. |
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Editorial: | Rio de Janeiro, 1960- |
mn
devida vénia à Tubucci, ao SIPA-DGMN (foto do Jardim), quanto à foto do dr.Martins de Carvalho, deixem-nos guardar a referência bibliográfica.....
O maior marujo de Água de Casas, o Prior, regressava duma ''missão de soberania'' na Índia nas vésperas da Invasão Indiana. Era comandante naval da colónia e como se sabe a artilharia e os barcos quase se renderam ao primeiro tiro do garboso exército de ''libertação'', comandado por marciais shiks, de turbante vermelho, educados na disciplina de http://www.army.mod.uk/training_education/24475.aspx
O Vassalo e Silva que se rendeu com o garbo de um pacifista que tinha lido Gandhi, dava-lhe um cocktail.
O Vassalo não era colonialista, nem fascista lá por ter aceite um cargo de Governador, por escolha do Professor Salazar.
De forma que era só um democrata orgânico, como os da nova Comissão Municipal empossada pelo brigadeiro Lino Valente (o homem que meteu Henrique Augusto da Silva Martins no olho da rua).
Presidia o dr. Emílio Salgueiro, filho dum distinto militante do PRP, estava na comissão, o cunhado, o Dr.Santana Maia, que era conotado com o vencido henriquismo, o capitão Júlio Serras Pereira, também era henriquista, o dr. Chambel era novo nestas lides, mas tinha por si ser familiar próximo do falecido Prof. Manuel Rodrigues, ex-Ministro da Justiça, o dr. Vasconcelos de Alferrarede, açoriano, não sei com quem alinhava, mas como trabalhava na Santa Casa, não andaria longe do líder henriquista que estava na sombra, que era o dr.Agostinho Baptista.
Este era o flamante novo chefe do Partido único abrantino, o Dr.Salgueiro, que devia servir de ponte pacificadora entre os órfãos de Manuel Fernandes (acabado de falecer, também Presidente da UN) e os órfãos de Henrique Augusto.
Como curiosidade o Dr.Santana Maia
acabou condecorado por Eanes e protegeu muito o Humberto Lopes. E naturalmente nenhum jornal progressista ou reaccionário cá do burgo explicou que ele tinha sido dirigente do partido único, quando o de Alcains o condecorou. Memória curta.
Tudo isto dava uma interpretação sociológica do que foi o doce salazarismo abrantino. Doce mas com Marques Godinho morto.
ma
foto do mourisquense: mot.blogs. Do Dr. Emílio-Coisas de Abrantes;
República, 1959
O Rossio queria uma Escola Técnica. Era pedir muito. Logo no local errado, na República.
Ainda por cima quem escreveu o texto estava referenciado por actividades oposicionistas na campanha Delgado a meias com Duarte Castel-Branco, Dr.Semedo, Dr.Orlando etc.
ma
devida vénia ao Museu RTP
isto é uma selecção dos textos do programa da Emissora Nacional
o homem que elogiava Salazar escrevia bem, isso agradece-se
porque acabei de ler uma tese de sobre a Biblioteca António Botto ( li em cinco minutos) e a gaja flipava...
antes Abrantes estava florida, agora está f.......
mm
Dedicado ao nosso leitor habitual dr.João Pico
ao Santo Padre Rosa e ao historiador local sr. Traquina que não tinham detectado a presença duma perigosa célula do PCP no Pinhal em 1959.
Querem acreditar que neste ano o Souto é a localidade abrantina mais citada no diário clandestino comunista?
Já me dizia o dr. Correia Semedo que era preciso ter cuidado com os do Souto.
Fonte Centro de Documentação 25 de Abril
MN
Avante IV série 1959
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