Segundo o livro de Irene Pimentel, História da Pide, um devotado informador da PIDE, denunciou o Rev. Padre Marujo, ao tempo pároco de Alferrarede, que vai na foto, por andar a ''agitar o operariado''. Era 1961.
O livro identifica ainda um dos dirigentes da MDF como contacto pidesco.
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agradeço a um colaborador que fez o resumo do livro, está na página 245
O livro do dirigente histórico do MPLA publica vários documentos secretos do Exército Português, sobre a situação em Angola, em 1961, da autoria do coronel Manuel Godinho, chefe do Estado Maior luso naquela província ultramarina.
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Em 15 de Março de 1961, a UPA desencadeou uma onda de massacres no Norte de Angola, apanhando o Estado português desprevenido.
Começara a Guerra de Angola.
A 9 de Março, o abrantino, coronel Manuel Pimenta de Almeida Beja Camões Godinho (filho do General Godinho), avisa num despacho ''"Os nativos continuam interessados na compra de enxofre para o fabrico de bombas, que têm a forma duma bola de futebol pequena e que só rebentam depois de lhes pegarem fogo", ''.
Compõe o ofício com base em informações da polícia secreta e pede ao Comando Naval mais informações que possam confirmar a investigação da PIDE.
O documento foi desclassificado há cerca de um ano pela Marinha e foi publicado pela Lusa. Ler aqui.
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Segundo o Prof. Adelino Maltez, o General de aviário Santos Costa teria tentado trair Salazar, a quem tudo devia, organizando um golpe certamente ultra com a cumplicidade de Adriano Moreira. (depois de 1961)
Só faltava que à conspiração também tivesse andado associado Francisco Costa Gomes, que estava em todas e foi o protector de Santos Costa, depois do 25 de Abril...
Salazar com o major Santos Costa (1941)
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Um leitor manda-nos isto:
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Não terá sido a página mais emocionante da carreira de árbitro da bola do Fernando Velez, mas decerto foi a mais nacionalista.
Em 1961, quando a UPA do Holden Roberto lançou uma matança no Norte de Angola e Salazar bradou '' Para Angola e em força'', o árbitro abrantino propôs uma contribuição de todos de todos os árbitros para ajudar a combater o terrorismo bakongo.
O Velez escreveu umas memórias (''Poeiras do Passado'', editadas pela Palha de Abrantes), mas esqueceu-se de contar isto:
transcrito do blogue do sr Alberto Hélder com a devida vénia
Mais uma página do futebol abrantino, ai vão umas massas para matar pretos
Pretos (provavelmente bailundos) decapitados pelo ataque bakongo, dirigido por Holden, pretendente à Coroa do velho Reino do Congo.
(imagem daqui, com a devida vénia)
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Victória Kent sustentou que na cidade de Abrantes em 1961 a resistência anti-fascista incendiou o Quartel do Vale de Roubão para que os soldados não fossem para a guerra colonial!
Houve mais mentiras grandiosas no centenário?
Não, mas houve um solicitador que garantiu que os fascistas o queriam enforcar numa árvore na Barão da Batalha?.
Isso o que foi?
Deixo a classificação ao leitor.
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