Director Adjunto da Zahara só consegue ver obras abrantinas a partir de 1963....
Solano de Abreu publicou Amorosos (Galeria Provinciana) em 1904. A imprensa de Lisboa deu por isso. O ''Occidente'' dedicou uma página ao livro. Depois mais obra de ficção e algum teatro. E um livro técnico sobre manteiga.
.
A literatura abrantina só começou em 1963.!!!! É de desatar a rir.
''O dr. Consciência foi o único a reunir as suas crónicas na Imprensa.''' (sic) Não foi ele, foi a redacção do Ribatejo que o fez, segundo declarações do próprio.
Em 1932, o Sadi-Azor (pseudónimo dum político local) editava ''Perfis'', onde reunia os seus versos humorísticos, dispersos pelos jornais locais.
E há mais alguns, Jorge Moura Neves Fernandes, com a ''Tribuna da Semana'' (crónicas de Manuel Viterbo no Jornal de Abrantes, onde fuzilava possidónios e ignorantes), o capitão Andrade que editou o que publicara no ''Correio de Abrantes'', nos ''Estudos de Castelo Branco''.
O Fernando Velez, que escrevia mal, reuniu as suas crónicas em ''Poeiras do Passado'', com prefácio do dr. José Amaral. Também foram publicadas inicialmente no JA.
E são das fontes mais importantes para os anos 50-60.
Vale a pena continuar?
Se o que escreveu a poetisa Maria Piedade Anselmo é literatura, até os anúncios das penhoras na Imprensa local são literatura.
Já agora: quem escreveu ''Rol de todos os filhos da puta reviralhistas do concelho'', que estava para ser revisto por Eurico Consciência????
Boa literatura são as peças forenses deste Advogado.
Finalmente todos os abrantinos que demandaram a capital e escreveram, não fazem parte da literatura abrantina pró homem....
Botto, a glória local e um dos poetas preferidos de Pessoa, não faz parte da literatura abrantina, quem faz é a poetisa Anselmo, que dedicava versos ao cónego burlão e à cacique..
mn
A Sara Morgado e o Eduardo Campos assinaram a História de Abrantes aos quadradinhos
Mas antes dela (que fez a bonecada) já o talentoso Baptista Mendes
assinara em 1963 a história aos quadradinhos ''A tomada de Abrantes'', 1963, Camarada (2ª série) #7/6º''
Foto e informação: Bedeteca Portugal
Baptista Mendes também escreveu (antes do Candeias) e desenhou outra história de sabor abrantino: D. Francisco de Almeida, 1963, Camarada (2ª série) #22/6º
Vamos reler a obra dele no ''Cavaleiro Andante''
Para encontrar as histórias de 1963 teremos de ir à Biblioteca Nacional .
ma
O Sr. José João Marques Pais tem vindo a fazer uma excelente descrição da vida política de Alpiarça durante o fascismo. Designadamente no livro '' “Gente de Outro Ver”. Actividade Política em Alpiarça desde as Invasões Francesas até Abril de 1974, Alpiarça, 2005''.
Num post no Jornal Alpiarcense, em 2013, desvenda como uma denúncia vinda do RI-2 de Abrantes, levou a PIDE a Alpiarça e a uma onda de prisões.
Trancrevo a parte abrantina, com a dita vénia:
'' (...)
Na rusga da PIDE cairam entre outros o Malaquias Abalada e o Álvaro Brasileiro.
Quem eram os bufos militares no RI-2?
Ficamos a saber também que os militares do RI-2 tinham as enxovias ao serviço do fascismo.
A extinção da unidade fez desaparecer da net os dados sobre quem era o comandante em 1963. Mas iremos saber, descansem, quem era o coronel que se cobriu de vergonha colaborando com a PIDE. O coronel e os subordinados.
É só dar uma voltinha pelo Arquivo Histórico Militar.
mn
um dos pides era o Mortágua
'' (...)
1963, duma carta dum dos maiores Historiadores britânicos, datada de 1963, pela descrição deve ter estado alojado na Pousada do Castelo de Bode
foto duma agência turística
ver aqui história recente da Pousada
os ingleses são críticos implacáveis dos países ''exóticos'' que visitam, vejam-se as ácidas memórias dos oficiais que serviram em Portugal com Wellington.
ma
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)