Uns dias depois da Revolução de Abril o Jornal da ANP escolhia o mano da D.Lurdes para director. Depois fechava.
No dia da revolução era este o aspecto.
ma
''A generalidade da imprensa adorou o discurso de Marcelo no 25 de Abril. Eu não. Se ele queria intervir na polémica levantada pelas celebrações na Assembleia (que tinha razões válidas de ambos os lados), deveria ter sido para unir o que a ridícula postura de caça-fascistas de Ferro Rodrigues tinha dividido e jamais para se colar a um presidente da Assembleia da República que tem feito tudo o que alcança para promover o Chega e desprestigiar-se a si próprio. Mas o 25 de Abril foi apenas um pretexto: o que Marcelo fez foi o discurso de lançamento da sua recandidatura. Encostando-se descaradamente ao eleitorado do PS e acenando ao do BE.''
Miguel Sousa Tavares no ''Expresso''
Para reler o Prec. Haveria que ver muita coisa, dos vários lados.
Sanches Osório fez o 25 de Abril no posto do comando da Pontinha ao lado de Otelo.
O Vasco de melena e pá ( Vera Lagoa dixit) estava num cómodo desterro em Ponta Delgada.
ma
Pormenor abrantino do mapa do 25 de Abril, agora revelado pelo ''Expresso''.
Os dedos e as explicações são do tenente-coronel Otelo Saraiva de Carvalho, que desconhecia o mapa.
Lá estão claros os nomes dos oficiais, comprometidos com o golpe, no RI2
cap. Figueira -tel 392
cap Fernandes Costa (vive no quartel)
e o nome de outros oficiais de Santa Margarida e Tancos.
Um tesouro.
E já vi fazerem a história do 25 de Abril cá no burgo, sem mencionarem os oficiais revolucionários.
ma
dedvida vénia ao ''Expresso''.
O tenente-coronel de Aviação Adolfo Domínguez foi um dos militares espanhóis que em 1975 quis fazer um 25 de Abril em Castela.
A coisa correu mal e teve de se exilar, no caso em Portugal.
Escreveu um interessante livro de memórias,
que nos conta coisas importantes sobre os seus amigos gonçalvistas (a quem censura as atitudes políticas) e sobre a família que o acolheu inicialmente, a família Moita
Diz o então Capitão Dominguez : '' A sua mãe, uma idosa venerável, cheia de simpatia, tratava em vão de se se fazer entender comigo. Não sabia nada de português, mas nos meus primeiros contactos com o país não tinha tido especiais dificuldades para me fazer entender. A isso ajudavam os meus rudimentares conhecimentos de galego (...)
A Mãe do Moita, no entanto, falava muito depressa e entre dentes e era-me impossível seguir a sua conversa, que a sua filha, com grande trabalheira,se esforçava por me traduzir.
A casa tinha o sabor das velhas famílias de classe média-alta, talvez um pouco caídas em decadência. A senhora Moita tomou-me um grande carinho especial, que se manteria durante os nove meses que durou o meu exílio em Portugal.
Através da sua filha fez-me saber que antes era muito conservadora, que estava de acordo com Salazar e Caetano, mas que começou a mudar de ideias quando três dos seus filhos foram detidos pela polícia em 1974, pouco antes do golpe militar do 25 de Abril, que acabou com a ditadura do seu país.
Depos do 25 de Abril tinha-se convertido numa fervorosa democrata porque-dizia-graças à liberdade de imprensa tinha percebido muitas coisas, que antes não entendia muito bem.
(.....)
Um dos seus filhos -disse-me a senhora-era fascista. '' Que posso eu fazer? '' (.....)
Compreendemos a angústia da fervorosa democrata, vitíma dum processo de radicalização abrilista, que desgraça ter um filho fascista...
ma
Foi constituído arguido num processo referente à autorização ilegal duma casa de férias do banqueiro falido Ricardo Salgado, o ex-Presidente da autarquia de Grândola, Carlos Beato e quase o resto da edilidade da época.
O Beato anda agora envolvido em negócios bancários no Montepio.
O Beato mostrando ao El País uma foto com o Salgueiro Maia.
ma
Nestas memórias o tenente-general Franco Xarais traça o seu percurso do PREC, onde como homem dos ''Nove'' foi decisivo.....
Há referências abrantinas, designadamente a deportação de soldados e oficiais milicianos para o RI2 por conotados com o golpismo otelista.
Entre eles um certo Ferro Rodrigues
Há ainda outras referências abrantinas designadamente a um ''golpe dos coronéis'' que a esquerda otelista atribuía aos oficiais dos ''Nove''.
Finalmente Xarais foi Comandante da Região Militar em que se integrava o RI2 e Santa Margarida.
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