O Ribatejo Vermelho informa-nos que o Sr.Vereador Afonso Campante tinha comprado uma coroa de flores para o maior salazarista do Tramagal.
A informação vinha da sede local do PCP (ML) . R.Alberto Duarte Ferreira (frente à Casa Azul)
Bem isso tinha sido antes do 25, data fatídica.
Porque a 25 de Novembro, o Sr.Vereador ingressara nas enxovias por ordem do tenente-coronel Ramalho Eanes.
ma
devida vénia ao Ephemera do sr. dr. Pacheco Pereira
''- Regimento de Infantaria de Abrantes, elementos coligidos pelo Tenente do SGE - Horácio Mourão de Sousa, do RIA em Ago/76. '
Muito interessante, fundamental para apuramento de responsabilidades.
Agradecemos a um oficial comando a oferta duma cópia
O sr. dr. Eduardo Ferro Rodrigues certamente gostaria de ler
Com a colaboração involuntária a este blogue do General Soares Carneiro, que ajudou a derrotar o comunismo em Portugal.
ler perfil de S.Carneiro na Revista Militar, artigo do General Pinto Ramalho
Como é sabido, o Féfé participou amplamente no golpe militar comunista em Abrantes.
Foi Soares Carneiro que terminou com a tropa fandanga na Infantaria abrantina, transformando um coio de golpistas numa unidade militar disciplinada.
mn
A Forja era um jornal de imprensa radical do Entroncamento. Para saber o que se passou em 75-76, convém consultá-lo.
Morais e Silva era CEMG da Força Aérea
ma
devida vénia ao Ephemera do dr.Pacheco Pereira
Na sequência do 25 de Novembro de 1975, Eanes
passa a CEMFA e a tropa, sob seu comando, prende uma larga lista de militares e civis, entre eles vários abrantinos, dos quais destaco o meu amigo Orlando Graça e Silva Pereira,
filho de dois detidos pela polícia fascista, o dr. Orlando Pereira e mulher, a dr.ª Fernanda Graça e Silva Pereira .
O Orlando foi preso sem culpa formada e não foram capazes de o julgar.
Venham contar-nos histórias que não houve presos políticos depois de Abril.
Quanto a tipos que prendem pessoas sem culpa formada, ou seja fazem detenções ilegais, há no Código Penal palavras para os definir.
mn
A delirante (?) proposta de Varela Gomes de julgar Fernando Rosas, Pacheco, Acácio Barreiros, o Artur Albarrã (que era do PRP-BR) e grande amigo do Mário Semedo, etc
Se tivesse ganho o Varela ......lá estariam nas masmorras
devida vénia ao livro de Manuel Amaro Bernardo, Francisco Proença Garcia, Rui Domingues da Fonseca, 25 de Novembro de 1975, Os Comandos e o Combate pela Liberdade, Associação de Comandos, Lisboa 2005
mn
o livro está disponível on-line no Research Gate e tem referências ao RI2 de Abrantes
Nestas memórias o tenente-general Franco Xarais traça o seu percurso do PREC, onde como homem dos ''Nove'' foi decisivo.....
Há referências abrantinas, designadamente a deportação de soldados e oficiais milicianos para o RI2 por conotados com o golpismo otelista.
Entre eles um certo Ferro Rodrigues
Há ainda outras referências abrantinas designadamente a um ''golpe dos coronéis'' que a esquerda otelista atribuía aos oficiais dos ''Nove''.
Finalmente Xarais foi Comandante da Região Militar em que se integrava o RI2 e Santa Margarida.
mn
O Jaime Nogueira Pinto evoca o Comando Victor Ribeiro, um homem crucial no 25 de Novembro.
Marcelo fê-lo Comendador da Ordem do Infante no leito de morte.
Conduzia a Chaimite que partiu o portão da PM, onde o valoroso Major Tomé foi encontrado por Jaime Neves debaixo duma secretária, inovando poses marciais.
Antes disso a Cruz de Guerra em Angola.
O Ribeiro organizou o agenciamento de ex-Comandos para reforçar as forças militares democráticas que liquidaram o golpismo comunista em 1975
RIP
O Rui Ramos faz no Observador um ensaio sobre a figura do caudilho de Alcains, Ramalho Eanes.
Eanes teve um papel essencial em disciplinar as Forças Armadas, acabando com os bandos armados que ameaçavam lançar Portugal numa guerra civil. Depois passou a ser um político medíocre e terminou como chefe duma facção partidária de triste memória.
Diz o Rui Ramos '' (...) Relatório da Comissão de Averiguação de Violências sobre Presos Sujeitos às Autoridades Militares. O prefácio, da responsabilidade da Presidência da República, é a mais violenta condenação oficial do PREC de 1975 e do seu “Estado de não-direito”. (....)
Fomos ver o que dizia o Relatório. Escolhemos o mês de Novembro de 1975 e o que se passou no Quartel da PM, onde de facto mandava o ''heróico ''Major Tomé.
Eanes dizia no prólogo que muitos destes factos ''tipificam seguramente infracções criminais e os seus agentes por elas deverão responder'' .
Era um PR a prometer Justiça aos portugueses!
Não houve julgamentos! O Tomé terminou deputado da UDP!
Os torturados não obtiveram Justiça!
Ou seja, o Eanes não conseguiu garantir que fosse feita Justiça!
E não atirem culpas para os Tribunais, o homem era Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e tratava-se de Justiça militar.
ma
(....)O PCP, por tudo quanto se sabe hoje e pelos testemunhos dos que viviam então, foi tão longe quanto o otimismo lhe permitia, liderou na sombra sem se envolver excessivamente, conduziu e apoiou enquanto sentiu que estava seguro, mas abandonou e retirou-se mal compreendeu que iria perder e que não tinha forças militares suficientes (e muito menos políticas e civis). O PCP era, na altura, entre todos os extremistas revolucionários, a estrutura mais responsável, na medida em que teria tudo a perder, ou antes, teria muito mais a perder. Na fase final dos movimentos daqueles dias, o PCP (e certamente Álvaro Cunhal) terá mesmo chegado a "pôr água na fervura" e a "acalmar" os seus militantes mais aguerridos que queriam ir até ao fim.(....)
António Barreto ao Diário de Notícias, ler mais aqui
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