Este número do jornal maoista-eanista (O Arnaldo era grande amigalhaço do futuro ''Marechal'' Eanes, desde Macau ) destaca o papel do Vereador comunista da Câmara abrantina,Afonso Campante no Golpe de 25 de Novembro de 1975, no Tramagal
1976-07-13 - Luta Popular Nº 338 - MRPP
'' 1. O 3.º Anexo ao «Relatório Preliminar», relatório sobre o exército, na parte que refere distribuições de armas feitas por oficiais social-fascistas do Batalhão de Engenharia n.º 3, Santa Margarida, refere que:
«(10) Um dos civis que recebeu as armas foi identificado como sendo Afonso Campante, chefe do núcleo PCP do Tramagal.»
E mais adiante:
«(12) Em 25 de Novembro, cerca das 22 horas, foi vista a sair do local, de descarga e a tomar a estrada nacional em direcção ao Rossio ao Sul do Tejo a furgoneta de Afonso Campante, conduzida pelo priori e acompanhado por um civil que tentou esconder-se dentro da viatura.»
Exemplos como estes poderíamos repeti-los pelo menos durante uma página do jornal. Não vale a pena. Estes exemplos associados ao facto de que a esmagadora maioria dos oficiais golpistas referidos nos relatórios ou eram social-fascistas do P«C»P ou afectos a esse partido, mostram bem que o P«C»P é o primeiro e principal responsável pelo golpe de 25 de Novembro.''
devida vénia ao blogue
donde se retirou o texto (já aqui publicado, no relatório oficial do golpe)
Apostamos que os subsidiados e os gasparizados serão incapazes de contar esta história na biografia da MDF.
ma
Provavelmente do melhor escrito sobre o 25 de Novembro cá no burgo.
O Sr. Oliveira Vieira, militar (reformado) de profissão, tem de desenvolver este post
'' Um canhão sem recuo e sem percutor.
Uma enfermaria com armas debaixo dos colchões.
Um hotel a servir de quartel-general aos revolucionários (burgueses).
A expulsão dos locais ocupados pelos S.U.V. às duas da madrugada.
A Central telefónica e os explosivos.
A vigilância feita ao R.I.A. por civis de binóculos empoleirados nos eucaliptos.
Período conturbado, caracterizado por uma certa anarquia no Governo, Forças Armadas e sociedade, a violência só não teve lugar em Abrantes por ter imperado o bom senso das forças moderadas.''
do blogue Coisas de Abrantes
mn
Tinha prometido publicar aqui a versão do dr.Ferro Rodrigues, na ''Sábado'', sobre o que se passou em Abrantes, durante as suas aventuras no PREC.
Já está publicada
Comentários:
Durante anos o dr. Ferro Rodrigues omitiu aparentemente esta passagem pelo extinto Regimento de Infantaria de Abrantes. O assunto foi abordado no Relatório do 25 de Novembro e em algum artigo disperso pela Imprensa Regional. Falta-me publicar um recorte que evoca essa presença, saído no ''Ribatejo''.
A coisa chegou a tanto que a jornalista Judite França, da TVI,
descreveu assim o testemunho de Joaquim Aguiar, prestigiado politicólogo e académico, ex-assessor de Eanes, enquanto Presidente, num julgamento :
Por acaso o julgamento era daquela miserável história da Casa Pia em 2008.
Diz o dr.Ferro Rodrigues que o relatório do 25-N
era muito mau......e que não tinha ponta por onde se lhe pegasse....
Ora não é isso que dizem as actas do Conselho da Revolução, onde inclusivamente Eanes tentou que o documento fosse publicado sem nomes, para não penalizar ninguém. A posição de Eanes (que já tinha visto o nome do cunhado, Neto Portugal ser penalizado no relatório do 11 de Março, ao lado de alguns abrantinos) não venceu no CR como as actas o demonstram.
Ora que diga o Ferro Rodrigues que o relatório é mau, é contrariado pela Acta do Conselho da Revolução, onde fala o General Costa Gomes (então PR) e o General Eanes (então CEMFA)
O dr. Ferro Rodrigues argumenta que não sabe quem foi o responsável pelo Relatório do 25 de Novembro.
O homem anda desmemoriado.
O relatório foi da responsabilidade de Marques Júnior, militar de Abril, depois deputado do PRD e do .......PS!!!!!
foto João Henriques/Público
Pode haver lapsos no relatório, mas Ramalho Eanes e Costa Gomes não mandavam prender Otelo, com base nele, se o relatório não fosse sério.
Sobre o tenente-coronel Pulguinhas, volto a dizer que o homem parece que assinou o documento dos Nove.
Escrever a história ao contrário é impossível, foi o que explicou Vasco Lourenço ao Tomé, nesta edição da Sábado.
Falta-me contar a intervenção do Zé Bioucas no desarmamento dos golpistas cá no concelho, mas fica para depois. Também tenho amigos à espera no Tonho Paulos.
Porra, e agora que arranjei as Actas do Conselho da Revolução tenho leitura para meses.
ma
Acta do Conselho da Revolução de 19 de Janeiro de 1976
Como consta nos jornais da época foi detido o Vereador do PCP Afonso Campante
Como consta no relatório do 25 de Novembro de 1975, aqui publicado,
sobre o assunto: http://porabrantes.blogs.sapo.pt/o-final-do-prec-1977691
e mais coisas dispersas pelo blogue
http://porabrantes.blogs.sapo.pt/capitao-ferrao-presente-2044090
http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1427655.html
créditos a
II Volume, Ed. Abril, Coimbra 1976
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