O clero e um punhado de seminaristas, foram salvos no Castelo de Bode, das chamas infernais, por uma modelo super-sexy.
A Igreja tradicionalmente identificou a mulher como símbolo do pecado. Estes religiosos toda a vida identificarão a mulher como símbolo de salvação.
Em dia de Aljubarrota, as hostes de Castela salvam Vila de Rei . Não se sabe se a terra se vai passar a chamar Vila do Rei Felipe VI.
ma
Os camaradas distribuiram isto
só não esclarecem que o Bruno Graça, Vereador CDU nabantino, faz parte da coligação que dirige Tomar e que a CDU para fazer o acordo PS/CDU naquela terra não foi capaz de impor a luta pelo ordenamento do território como prioridade na política local
Porquê?
Vou beber um copo natalício com o Camarada do Comité Central e ele explica-me....
ma
A farmácia Mota Ferraz foi erguida por este homem
era um tramagalense, nascido na então aldeia em 1852. Formou-se em Coimbra em 1878. Em 1879 abriu uma pharmacia na Vila de Abrantes, onde já residia desde 1870. Para construir a farmácia comprou a Ermida do Socorro à Santa Casa e deu cabo dela, erguendo o edifício onde está a botica.
Foi ainda Manuel Motta Ferraz, na política, Vereador pelo Partido Regenerador, naturalmente por convite do cacique regional Avellar Machado (e naturalmente adversário de Solano e do Ramiro Guedes) em 1892, estando por lá até 1908. A ele se deve especialmente a instalação da luz eléctrica na Vila.
Dalguma forma deu cabo da Capela do Socorro (a principal culpa foi dos irresponsáveis da Santa Casa que venderam um templo secular pró camartelo, já havia anacletos nessa época), mas o Ferraz preservou o que pôde, do que achou com valia artística na capela e integrou-o no novo edifício.
O negócio urbanístico do Ferraz teve contornos obscuros e deu polémica.
Mas não é disso que se trata.
Trata-se que na próxima sessão da CMA se vai discutir a saída da Farmácia do centro histórico para o cu de judas ou seja para os arrabaldes manhosos, que a anarquia urbanística bioquista e dos seus herdeiros na CMA (Humberto & Carvalho, CRIA-Comissão de Ruinação da Identidade de Abrantes, LDA) implementaram com fogoso e insano entusiasmo, a dar para a indómita inconsciência.
Já sabemos que a posição histórica da actual edililidade sobre transferências de farmácias, é a postura neo-liberal dum Pilatos fanático do ''laissez-faire, laisser-transférer''', protegendo os farmacêuticos, à custa dos interesses da população.
Há coisas dessas que andam pelos Tribunais como foi o caso da Bemposta.
Também sabemos que o processo de reboleirização da Cidade de Abrantes já se processou e que o Centro histórico, o miolo da maçã urbana (para usar uma metáfora utilizada pelo arq. Nuno Portas no célebre programa ZIP-ZIP, quando ainda não nascera a Sara Morgado) está apodrecido e deserto.
Ao lado da farmácia estava assim.....
As pessoas vivem nas urbanizações que fizeram a fortuna do pato-bravismo (1) e é lógico que que os serviços se queiram deslocar para junto dos clientes.
A Farmácia quer ir para uma zona chamada Olival Basto, é isto, aqui vivem os abrantinos de agora.
O centro histórico, onde montou botica o tramagalense, está às moscas e continuam a matá-lo.
Não são edis, são coveiros.
Vai uma vista da Farmácia, quando o insensato do Henrique Augusto (no intervalo de berrar: Viva Salazar!!!!, que nem um possesso)
terminou com a Feira e o mercado semanal de Abrantes, no local onde se realizava desde a Idade Média. O Rocio da Vila. Estive outro dia em Palermo, noutro dia em Maastricht. Os civilizados holandeses continuavam, como nos tempos medievos, com o mercado na praça central. Os sicilianos também. Expliquem a esta gente que os holandeses são burros....
MN
(1) E não só, veja-se a benta fortuna.....
Créditos: sobre Motta Ferraz, artigo de Mestre Diogo Oleiro, que aliás saiu anónimo.
Foto do tramagalense: idem
Edital da Reunião da CMA de 3-11-2015
Foto da casa do Maestro Santos e Silva: Artur Falcão
Foto da cidade do tratado: http://askan.biz/2015/03/28/the-big-one-maastricht-market-netherlands-2/
As tatuagens são uma moda que chegou também cá e há uma reputada casa em Alferrarede que as faz. Estou à espera que a Tagus, do celeste sexto candidato PS à autarquia, lhe arranje um subsídio comunitário para que toda a sociedade civil saia à rua tatuada.
Damos um exemplo das tatuagens feitas pela casa abrantina.
Tatuagens Abrantes
As modas levam sempre a que espíritos conservadores comecem a bradar contra a corrupção de costumes. As condenações costumam oscilar entre a defesa da moral beata e o conservadorismo mais seboso.
Estava eu à espera duma homilia da Nova Aliança contra as tatuagens, onde se diria que Escriva nunca se tatuou, quando o ataque veio do ordeiro Ribatejo, onde escreve o cronista pio do Mensageiro de Bragança.
O atacante foi o Abrunheiro, o escriba neo-realista que o dr. Eurico sovou, porque ele queria proibir que houvesse Advogados chamados Consciência.
Os tatuados responderam e o Duarte teve de fazer um Editorial a defender o Abrunheiro (que não dá abrunhos) onde mete os pés pelas mãos dizendo que é a favor dos touros.
Pegando o assunto pelos cornos, que têm a ver os touros com as tatuagens?
Esta prosa, a imitar provincianamente Lobo Antunes, faz desatar as iras dos tatuados e defensores da Liberdade.
Aqui está a página onde o Duarte, o Abrunheiro e o Ribatejo foram sovados pela justa ira do povo.
A Cláudia desmontou o Abrunheiro, como já o tinha feito o Dr.Eurico:
(A negrito lê-se as palavras do senhor Daniel, e em texto regular a minha resposta)
“Eram, antigamente eram, exclusivas de presidiários, de marinheiros e de soldados coloniais. Refiro-me às tatuagens. Como parece ser (e é) tão próprio como fatal das coisas estúpidas, pegaram moda. O pessoal faz tatuar-se muito, hoje em dia. Não ocorre às pessoas que o resultado seja o de passarem a equivaler a espécimenes ambulantes de carcaças vivas carimbadas à maneira do gado de matadouro.“
Ora o senhor acha as tatuagens uma moda estúpida. Também acho os “biquinis de gola alta” estúpidos e não é por isso que ofendo os estilistas de moda. Tatuar(-se) é um acto de estupidez? Isso é a sua opinião (que tem direito a ela). Não lhe ocorre a si que, na esmagadora maioria dos casos, as pessoas não se tatuam muito hoje em dia para passarem a equivaler a gado carimbado, e sim para expressar a sua individualidade.
“Por dentro, mudo e quedo, designo-as por tatus & tatuas. Merecem o apodo. Tatus & tatuas gostam particularmente do Verão. O calor (ou “a calma”, como lhe chamava o grande Sá de Miranda de “O sol é grande, caem co'a calma as aves(…)”) despe-os e traveste-as, permitindo-lhes a exibição dos borrões frouxos que lhes mancham o couro.”
Portanto o senhor acha que as pessoas tatuadas merecem a comparação ridícula a um animal com determinadas característica... Pois bem, deveria saber que, o animal tatu não despe a sua carapaça. E também as pessoas tatuadas mantêm a sua pele vestida (e não o couro). Faz parte delas, e também os borrões que o senhor considera frouxos. Ao contrário do que pensa, ter ou não tatuagens não está relacionado com a preferência da estação do ano; aliás, as pessoas com tatuagens devem ter cuidado redobrado com a exposição solar.
“Não sei, sentem-se talvez símbolos de alguma coisa maior do que as viditas que têm & levam; apresentam-se talvez a si mesmos e a si próprias com algo de muito importante para dizer que ninguém quer nem precisa de saber; julgam-se talvez capazes de tudo, a começar por nada, aptos & prontas a mostrar, demonstrar, cabalizar, revolucionar, espantar. A mim, no entanto, parece-me tão-só gente que nunca mais se pode lavar na íntegra como deve ser.”
Exactamente: não sabe. Não sabe se as viditas que diz que as pessoas tatuadas levam, são tão ou mais importantes que a sua (ou inclusivamente pertencer a médicos tatuados com formação académica para salvar a sua vida). Aquilo que se diz na pele, podemos dizê-lo por palavras, sem necessidade de o tatuar. Se o tatuamos, é porque o dizemos diariamente a nós; e não aos outros que não querem saber. Julgamo-nos capazes do que quisermos, lutando para isso. Tal como o senhor se julga apto a qualquer desafio que se imponha a si próprio. Lavar na íntegra? Todos os dias! A sujidade do corpo sai com água e sabão. A tatuagem é arte e não é suposto sair com o banho.
“Que os penitentes dos presídios se maculem de códigos e de pertenças gangue-gregárias – eu percebo: é apenas pueril, perigoso apenas, próprio de crianças ladronas e/ou assassinas.
Que os marinheiros na pele tragam do mar evidências de céu convexo – eu entendo: é apenas Poesia, própria de gente com uma mulher em cada porto e com um porto em cada filho.
Que os praças sentissem no Ultramar premências de deixar escrito no próprio corpo Amor-de-Mãe-Angola-1967 – eu compreendia: Mãe, há só uma, como com a Morte acontece.”
Creio que a significado de estereótipo lhe seja familiar, pelo que não há muito a dizer sobre este parágrafo.
“Agora, estes tatus & estas tatuas que por aí me embaciam as dioptrias – não. Não gosto. Sujam-se por tudo e para nada. E não me diga ninguém que tomo a parte pelo todo: parte-me todo, tal dito.”
De referir que o senhor interpreta o acto de ser tatuado como ficar sujo. Mas... Não nos sujamos todos? Sujamo-nos a comer, a brincar, a viver. O senhor não se suja? Então lave-se, que os tatuados também tomam banho.
“Ainda há bocadito, no autocarro nocturno (último da carreira, metáfora rodada e a gasóleo do acabamento e da insensatez da viagem), vi uma tatua. Já tinha mais do que idade para não gastar o siso todo em dentes serôdios. Uma borboleta feia gangrenava-lhe a roxo o bíceps dextro. Em baixo, o artelho do mesmo lado acolhia uma tarântula cega. Na tábua do peito (mamariamente falando, a quarentona saía ao pai), floria-lhe um coração falador que exclamava “Raul” e“Love”. E eu sei que ela agora se amanceba com um que é Júlio, que o Raul a deixou pela Guida Florista, que na vida só há duas hipóteses: ou Raul Forever ou Love do tipo não-empurrem-que-há-lugar-p’a-todos. O desastre estético da pobrezita culminava nas asas do nariz, agrafadas ambas com piercings evocadores do arganel no focinho dos porcos, e nas unhas de mãos & pés, as quais dez, esmaltadas a verde, me fizeram pensar se ela não viria de jogar à porrada, fazendo-o sangrar, com algum extraterrestre daqueles do Scharwznegger.”
Ou seja, julga-se a senhora (que é livre da fazer o que bem entender com o seu corpo) porque tem unhas verdes e tatuagens. O senhor já pensou que “Raul” pode ser o nome do pai, irmão ou até do filho? Claro que não. Porque o senhor acha que a “quarentona" que sai ao pai (mamariamente falando) tem algo a dizer. Mas não. O senhor é que está a interpretar à sua maneira. E quem lhe disse, se Raul for o nome do companheiro da senhora, que ela foi trocada pela florista? Ai, ai... Lá estamos nós a ler o que não está escrito!
“Coitadita. Eu não deveria ser assim tão malévolo para com ela e para com os asininos seus homólogos que se deslavam as dermes com anjos, estrelas, búzios, cornetas, morcegos, zodíacos e similares insígnias do género ó-p’ra-mim-a-meter-nojo-e-ainda-por-cima-paguei-um-balúrdio-pa’-isto.”
Deslavam as dermes? Ah, pois é! Novamente o conceito de sujidade... E de que as pessoas tatuadas são burras... O senhor é jornalista? Que giro... É-o porque estudou letras na Universidade de Coimbra, ou porque escreve para O Ribatejo?... Eu também sou licenciada em Comunicação Multimédia, tenho 4 tatuagens e dois piercings e trabalho num escritório de contabilidade e mediação bancária. Sou asinina?? Hum... Que acha o senhor, capaz de opiniões tão sustentadas?
“Sou um reles bota-de-elástico, eu sei. Sou. Sei. Sim. Mas é que. Mas é que a tal tatua me trocou as voltas ao projectado duplo mote da crónica. Amolou-me o ferrão. Embotou-me a verruma. Eu vinha para gozar um bocado à pala do enigmático zootecnocrata que passou a integrar a administração do Hospital (para humanos, em princípio) de Santarém (que já lá tinha poucos, aliás). Era para gozar com isso – e com a Carta Educativa que a Assembleia Municipal de Santarém ratificou à absoluta revelia das autarquias menores que lhe são relativas e em completo desprezo pelas necessidades reais, na vida real, das populações com suas crianças sem eira e suas escolas sem beira. Ora, atraindo-me as hastes (por assim dizer e não desfazendo das vossas) e as lentes, a tatua fez-me falcatrua. Mas não faz mal, afinal. Porque, enfim, sempre simbolizam, as manchas dela, alguma coisa: a nomeação das boy-boletas e a aranha do menosprezo e da repugnância pela Educação que é afim de todas as pesporrências e de todas as prepotências, a começar pelas mais analfabetas, como é o caso da nossa bronca Edilidade.”
Ena! A primeira coisa decente que o senhor diz! É sim um reles bota-de-elástico (de relembrar que foi o senhor que disse, não fui eu). E, finalmente, utilizou o seu espaço na comunicação social para referir um problema real da sociedade! E não, não me refiro às escolhas pessoais de tatuar o que quer que seja na pele... Quer parecer-me que o senhor fez da tatua das unhas verdes o bode-expiatório para a sua falta de imaginação para abordar assuntos tão mediáticos como o desprezo pelas necessidades reais, na vida real, das populações com suas crianças sem eira e suas escolas sem beira ou o facto de um zootecnocrata se ter juntado à administração do Hospital de Santarém.
“Mas, ó meu bom Sá de Miranda, calma! Tais aves também caem, ao contrário das tatuagens com que se mancham, a ponto de nunca mais, como deve ser, se possa delas dizer coisa limpa e lavada.”
Cláudia S. Veiga
Depois desta, ainda não se confirmou que todos os sócios do jornal O Ribatejo se vão tatuar, mas pouco falta.
SN
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