Na rua abrantina que leva o nome da Virgem morreram 2 operários da construção civil em Agosto, em acidente de trabalho e ainda não há um relatório da ACT que tenha sido divulgado pela CMA, que tutelava as obras.
Podemos fiar-nos na Virgem e esperar que o relatório seja divulgado?
D.João IV não se fiou só na Virgem, reforçou os castelos da raia, contratou mercenários para engrossar as hostes do reino, mandou degolar pelo menos dois traidores transmontanos, o Marquês de Vila Real e o Duque de Caminha, pai e filho e meteu numa húmida masmorra, o Arcebispo-Primaz por conspirar com Espanha.
Marcou Vila Real como terra de traidores e disse que o seu brasão devia levar a espada invertida (em vez de alçada) por ser feudo de homens que violaram as decisões soberanas das Cortes de Lisboa.
Chamava-lhes invertidos (aos traidores...)
Enquanto isso dava a Abrantes o título de ''Notável Vila'' por ser das primeiras a alçar o pendão dos Braganças, que era a bandeira da Liberdade.
Não se fiou D.João só da Virgem, também correu.
Se nos formos fiar só na Virgem para alcançarmos os documentos que precisamos, estamos tramados.
Em 1941, o dr. Salazar mandou que a espada infamante fosse corrigida no brasão da capital do Alto Douro. Voltou a ter a espada alçada. Tinham passado 300 anos com atestado público de traidores. Não é pouco.
Agradecemos às autoridades que divulguem o relatório da ACT e se for caso disso que se constituam assistentes no processo. É o mínimo.
ma
azulejos: blogue risco contínuo
brasão da terra dos traidores:wikipedia
Foto CMA
A ACT tem dúvidas sobre a placa que matou 2 operários e mandou-lhe fazer uma peritagem..
Quem o noticia é o Mirante:
'' Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) pediu uma peritagem à placa pré-fabricada que caiu durante a construção da Unidade de Saúde Familiar de Abrantes, matando dois operários.
Esta peritagem técnica tem por objectivo apurar se a placa de betão, com cerca de duas toneladas, tinha algum defeito de fabrico. Estas conclusões são fundamentais não só para o processo judicial como para as companhias de seguros envolvidas no caso.
Recorde-se que o acidente ocorreu no dia 17 de Agosto vitimando os operários Eduardo, 49 anos, de Braga, e João, 35 anos, de Aveiro.
O empreiteiro responsável pela obra, Nuno Teixeira, garantiu na altura que estavam a ser cumpridas todas as normas de segurança. (...)''
Leia aqui a notícia
A CMA que se propunha ontem vender quase à borla um valioso lote de terreno, para uma desnecessária Igreja,na Encosta da Barata, que quem sabe um dia será baptizada como Encosta das Seringas, por algum presbítero seringueiro de velhas beatas e outros incautos, à Fábrica de Igreja de S.Vicente, podia solicitar ao Reverendo que dissesse, em troca do desconto no terreno, 1000 missas por alma dos falecidos.
Aguardamos a resposta camarária a esta proposta pia,embora fosse mais lógico atribuir já bolsas de estudo aos filhos de ''Eduardo, 49 anos, de Braga, e João, 35 anos, de Aveiro''.
E se oposição propusesse esta medida elementar????
ma
Abrantes, Santarém, 20 ago (Lusa) - A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) disse hoje que os trabalhos de construção do novo centro de saúde de Abrantes, durante os quais morreram dois trabalhadores na segunda-feira, estão suspensos por tempo indeterminado no local do acidente.
Contactada pela Lusa, fonte do organismo explicou que os trabalhos nesta zona "vão continuar suspensos até a empresa cumprir com um conjunto de medidas determinadas pela ACT" (embora a construção se mantenha noutras partes da obra) e acrescentou que "o inquérito está a decorrer em segredo de justiça".
Ao final da tarde de segunda-feira, a queda de uma placa de betão de revestimento da fachada do edifício do novo centro de saúde de Abrantes, com um peso de cerca de duas toneladas, provocou a morte por esmagamento a dois trabalhadores, de 35 e 49 anos.''
Ou seja traduzindo:
a ACT descobre que a empresa não estava a cumprir as as medidas de segurança necessárias, porque manda implementar outras medidas e pára a obra até que a empresa as cumpra
a ACT já deve ter desencadeado um processo-crime (processo de inquérito) porque fala em segredo de justiça, que só se justifica em caso de processo-crime
o comunicado da CMA que falava em cumprimento total das medidas de segurança, parece ser assim desmentido pela ACT
mn
Já se sabe o nome da subempreiteira, a que pertenciam os trabalhadores mortos na USF de Abrantes
(....)
Os dois homens trabalhavam para uma empresa com sede em Arrifana, a Montest do grupo Tagar, uma empresa especializada na montagem de estruturas pré-fabricadas do concelho de Santa Maria da Feira.
(...)
O João Andrade e o Eduardo Duarte eram, segundo Nuno Duarte da Blasting News de Aveiro, funcionários da empresa citada.
Agora sugerimos aos edis da Oposição que se dediquem as ler as actas e que verifiquem se as as exigências legais estabelecidas no artigo 385° do CCP (Código dos Contratos Públicos), e ainda no Decreto-Lei n° 273/2003, de 29 de Outubro, foram cumpridas.
É o que pedimos (e pede a decência) à drª Elza Vitório e ao dr. Manana ou a quem os substitua.
a redacção
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) não descarta que do inquérito que vai abrir ao acidente nos Claras, em Abrantes, resulte a necessidade de abertura dum processo-crime. Em declarações anónimas à Lusa (é surpreendente que uma autoridade faça declarações anónimas !!!!!) a ACT sublinhou ''Se houver responsabilidades criminais, pode haver coimas ou inquérito judicial, mas é tudo ainda muito prematuro e vai demorar tempo até que sejam apuradas as causas deste acidente''.
É óbvio que se houver responsabilidades criminais a dilucidar, terá de haver processo-crime.
Quanto às coimas que a ACT pode aplicar, são sanções administrativas.
Segundo a ACT : Acidente de trabalho mortal
''Constitui um objectivo da ACT a realização de inquéritos a todos os acidentes de trabalho mortais que lhe tenham sido comunicados ou dos quais tenha conhecimento por qualquer forma.'' página da ACT''
A fonte da ACT também diz que o inquérito pode demorar. No entanto a morte dum trabalhador dos SMAS foi em 17 de Março e ainda não foi divulgado o resultado do inquérito. Porquê?
O silêncio só se pode compreender se esse acidente está sujeito a inquérito judicial. Se não está, a transparência aconselhava a publicação desse inquérito e a sua publicação on-line.
Comunicado da ACT
Entretanto segundo os números disponíveis da ACT, a 5 de Agosto, os acidentes mortais tinham sido estes, a que há que juntar os 2 mortos na USF
Ou seja no Distrito morreram pelo menos 9 trabalhadores e cerca de 30% dessa mortalidade foi em obras da autarquia.
SM
fonte: Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)
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