Num leilão em Lisboa vendeu-se uma carta do Afonso Costa ao Dr.Vinagre, médico e republicano abrantino Em 2008. Por uns 100 euros..
''81. COSTA, Afonso.- 1 Carta autógrafa (2 p.; 27cm.).
Carta dirigida ao amigo José Vinagre, onde informa das futuras
andanças entre Paris e Anvers provavelmente em trabalho. Refere a reserva para Vinagre de uma cabine em 1ª classe para o Highland Monarch que deveria passar em Boulogne- sur- Mer.
Termina pondo em evidência um curiosissimo pouco conhecido interesse do grande estadista pela Lotaria:
" P.S. O nosso numero 723.434 saiu branco como a aza d'um Cisne! A
Fortuna faz-se esperar!" .''
Assinada e datada de Nice de 27 de Agosto de 1936. ''
A hagiografia local sustenta que a abrantina e milionária D.Clemência Dupin (pelo 2º casamento ''de Seabra'') foi muito progressista por ter sido uma das primeiras mulheres a divorciar-se ao abrigo da legislação criada por Afonso Costa.
Faltava dizer alguma coisa?
Não porque já tinha sido dita.....
Edição do autor. Lisboa. 1935
O Advogado da D.Clemência, que do afonsismo evoluiu, até chegar à extrema-direita sidonista
O livro do Alberto Guimarães é uma resposta à obra de A.Costa, ''A verdade sobre Salazar'', tratando-se pois de obra polémica a denegrir o caudilho republicano, tendo de ser lida nesse contexto.
ma
imagem de Cunha e Costa: Centenário da República
ver ainda : A D.Clemência e o Tio Abel das Vacas
A Capital, diário republicano, 4 de Dezembro de 1910
(gamado ao Zé Luz que no face faz um notabilíssimo trabalho de preservaçao da memória de Constância)
Inácio de Loyola, na Quinta de Santa Bárbara, antiga propriedade da Companhia, o medalhão escapou à sanha republicana porque a Quinta era em 1910, propriedade do deputado e médico abrantino Zeferino Falcão
Há uma gralha, o Jornal chama a Martins Júnior....José, chamava-se João
Martins Júnior diz ''Afonso Costa é o Marquês de Pombal do século XX''
'' O mais lídimo representante da raça latina''
A ''excursão'' do Martins Júnior parece ter sido feita um pouco à revelia da estrutura local e distrital do PRP
a excursão oficial do Ramiro Guedes fora a 6-11-1910
havia uma evidente rivalidade política, que se iria acentuar com os anos e que terminaria com Martins Júnior comandando golpistas armados contra a República....
mn
Alfredo da Silva em carta a Paes Borges, Madrid, 2 de Maio de 1926
Muito bom o livro, o excerto transcrito está neste livro,
falta o soba
Alfredo da Silva exilado em Madrid, desce frequentemente a Abrantes, onde pernoita em Alferrarede, dirige o amplo negócio da CUF, dá instruções, tem esperanças na questão dos Tabacos e espera o resultado dum golpe. O 28 de Maio.
ma
O historiador Rui Lopes, nosso atento leitor, desvenda-nos a intelectual coimbrã que, sem pejo denunciou as políticas neo-liberais de privatização do serviço público de que o CRIA, presidido pelo Carvalho, é parceiro.
o Público: Professora de Coimbra critica CRIA
Aqui têm a Doutora Sílvia Ferreira que eu não conheço pessoalmente no site da Fac. de Economia da UC (área de Sociologia): http://www.uc.pt/feuc/pessoas/docentes/silvia_ferreiraé também investigadora do Centro de Estudos Sociais da UC: http://www.ces.uc.pt/investigadores/cv/silvia_ferreira.phpNota: digo Doutora porque é somente Doutorada e Profª Auxiliar da FEUC. Para se ser Professor Doutor é preciso ser Catedrático ou, no mínimo, Professor Associado com Agregação (uma espécie de "lista de espera" até haver lugar para Catedrático) não é como alguns que mal se Doutoram já se intitulam de Professor Doutor quando são somente Doutores ...
Rui Lopes
Não resistimos de recomendar aos neo-liberais (como o Carvalho) a leitura de parte da obra da Doutora Sílvia Ferreira
erreira, Sílvia; Serapioni, Mauro; Maneca, Teresa. 2013. Voluntariado em Portugal. Contextos, atores e práticas. ed. 1. Évora: Fundação Eugénio de Almeida. | ||
Capítulos de livros publicados Published book chapters |
1. | Ferreira, Sílvia. 2013. Terceiro Sector e Estado-Providência em Portugal. In Os Portugueses e o Estado-Providência, ed. Filipe Carreira da Silva, 161 - 196. . Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. | |
2. | Ferreira, Sílvia. 2011. Governance and failure in local strategic multi-sectoral partnerships: the cases of LSP (England) and Rede Social (Portugal). In Governing Ambiguities: New Forms of Governance and Civil Society, ed. Enjolras, B. and Bozzini, E., 39 - 56. . Baden Baden: Nomos. | |
3. | Ferreira, Sílvia. 2010. Researching civicness contexts and conditions: the case of the Portuguese welfare mix in social services. In Civicness in the governance and provision of social services, ed. Adalbert Evers, Taco Brandsen e Paul Dekker, 227 - 248. . Baden Baden: Nomos. | |
4. | Ferreira, Sílvia. 2008. The South European and the Nordic welfare and third sector regimes – how far were we from each other?. In Nordic civic society organisations and the future of welfare services. A model for Europe?, ed. Aila-Leena Matthies, 301 - 326. . Copenhagen: Nordic Council of Ministers. | |
5. | Ferreira, Sílvia; Santos, Boaventura S. 2002. A reforma do Estado-Providência entre globalizações conflituantes. In Risco social e incerteza: pode o Estado social recuar mais?, ed. Pedro Hespanha e Graça Carapinheiro, 177 - 225. . Porto: Afrontamento. | |
Artigos em revistas com arbitragem científica Papers in periodics with scientific refereeing |
1. | ![]() doi: 10.4000/rccs.4955 | |
2. | Ferreira, Sílvia. 2010. "A invenção estratégica do terceiro sector como estrutura de observação mútua: Uma abordagem histórico-conceptual", Revista Crítica de Ciências Sociais, 84: 169 - 192.![]() | |
3. | Ferreira, Sílvia. 2005. "The Past in the Present: Portuguese Social Security Reform", Social Policy and Society, 4: 331 - 338.![]() | |
Artigos em revistas sem arbitragem científica Papers in periodics without scientific refereeing |
1. | Ferreira, Sílvia. 2008. "A questão social e as alternativas da sociedade civil no contexto das novas formas de governação", Ciências Sociais Unisinos 44, 1: 28 - 38. | |
Trabalhos completos/resumidos em eventos sem arbitragem científica Papers in conference proceedings without scientific refereeing |
1. | Ferreira, Sílvia. 2011. " Scaling social impact under different modes of welfare governance: an analytical proposal", Trabalho apresentado em 3rd EMES International Research Conference on Social Enterprise: Social Innovation through Social Entrepreneurship in Civil Society, In EMES Conferences Selected Papers (ECSP-R11-21), Roskilde. | |
as suas críticas no Público ao RLIS são estas
Público
Aparece na notícia a defender o RLIS o padre Lino Maia, boss da CAP das IPPS, as suas opiniões apenas pretendem defender o lobby da indústria católica dos pobrezinhos.
Deviam explicar ao Padre Maia quem foi Pombal e Afonso Costa.
ma
a Virgem era o ex-ministro regenerador Bernardino Machado que fez a Vila de Abrantes passar a ser Cidade.
Bonito Serviço este milagre da Virgem!
ma
Baltazar de Almeida Teixeira, último deputado da Constituinte de 1911 a falecer, foi um colaborador frequente do Jornal de Abrantes durante a 1 ª República.
Maçon e pilar do GOL -Grande Oriente Lusitano, militante do PRP, deputado e Advogado, acérrimo partidário de Afonso Costa, teve pelo salazarismo um aristocrático desprezo, embora na família não faltassem talassas e salazaristas.....
''O Sr. Cunha Leal (PPD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados: Com curto intervalo de tempo, faleceram, há dias, os Drs Baltasar de Almeida Teixeira e Nuno Simões. Não é fácil, não é mesmo nada fácil, com os ritos da retórica habitual, exprimir o que vai dentro de mim. É que tanto Almeida Teixeira como Nuno Simões foram pessoas que pertenceram àquela plêiade de homens denodados que, de coração limpo e alma lavada, se entregaram, numa dádiva total, aos ideais da República e da democracia, quase desde o alvorecer das suas próprias consciências.
Por eles se bateram sem desfalecimentos, com inteira dedicação, com uma perseverança, com uma intrepidez e uma inteligência que, só por si, bastaram para os impor, já que nunca consentiram em ser impostos à consideração geral por via disso, se tendo alcandorado a lugares públicos cimeiros, alcançados por puro direito de conquista, que nunca por uma promoção negociada ou de mero favor. E quando a ditadura fascista, inexorável, tombou sobre Portugal, nem por isso eles, que mais não fosse por uma comodidade a que renunciaram, se quiseram remeter àquele remanso dos batalhadores cansados, aliás para eles quase plenamente justificável. Nada disso! Vencidos mas não convencidos, derrotados mas nunca humilhados, eles continuaram a ser sempre o que sempre foram: cavaleiros dos ideais que, até ao último alento, sempre os inspiraram. Daí que me permita apontá-los a todos nós como exemplos a seguir. Exemplos de dignidade, de perseverança e de inabalável fé nos destinos da República, da Democracia e da própria Pátria. Quem foram estes homens? De Baltasar de Almeida Teixeira, direi que foi um pedagogo notável, um advogado e um jornalista notável, também. Interveio, nele tomando parte activa, no período da propaganda da República, onde teve intervenções de alto brilho. Ascendeu, por ter sido eleito deputado à Constituinte de 1911, tendo sido designado pelos seus pares para secretariar essa Assembleia. E, com tal decoro se houve que, desde então até ao 28 de Maio, nas legislaturas que se vieram, umas após outras, a suceder, sempre nelas ele veio a desempenhar essas mesmíssimas funções de secretário. Cego há muitos anos, jamais consentiu que essa desgraça lhe quebrantasse o ânimo e, sempre fiel a si próprio, veio a morrer, já com 104 anos de idade, a todos legando o exemplo de uma vida exemplar. Nuno Simões foi igualmente um homem de leis e um homem de letras notável, e foi, outros sim, um economista distintíssimo. Deputado durante várias legislaturas, ascendeu, por mais de uma vez, às cadeiras ministeriais, indo com ele a enterrar o último dos ministros, ainda, até então, existentes da 1.ª República. Estes, os homens cuja memória pretendia evocar, o que faço com tanto mais, com tanto maior pertinência, quanto é certo terem eles, dentro desta Casa, que sempre souberam honrar, desempenhado um papel de particular importância. Tiveram ambos a suprema glória, que a tantos outros democratas foi negada, de assistir à derrocada da ditadura fascista, que detestavam. Teriam eles podido ficar agradados com a República que depois do 25 de Abril se veio a instaurar? Tenho as minhas sérias dúvidas. Do que não tenho, porém, dúvida alguma é que tanto um como outro, mesmo que tal tivesse acontecido, jamais teriam consentido que nas suas almas pudesse penetrar o escalracho aniquilante do desânimo. Isso nunca eles consentiriam e tanto bastava, que mais não fosse, para que eu aqui lhes tributasse o público testemunho de um respeito que nunca poderá ser cancelado. Sr. Presidente e Srs. Deputados, honra à memória de Baltasar de Almeida Teixeira e de Nuno Simões.
O Sr. Kalidás Barreto (PS): - Paz à sua alma!''
in Diário da Assembleia Constituinte
O Kalidás era de Castanheira de Pera, dirigente do Sindicato dos Lanifícios (autor duma monografia interessante sobre a Vila) e da escola da JOC e do sindicalismo católico e por isso lhe saiu a beatice de falar da ''alma'' do Dr.Teixeira.
Um republicano responderia: Saúde e Fraternidade! Baltazar Teixeira partiu para o Oriente Eterno!
MA
não arranjei foto do Dr.Teixeira ainda, há uma no livro sobre os Constituintes de 1911 que tenho de comprar, lá estão os abrantinos drs. João Damas e Ramiro Guedes também. Mas a vida é um caixa de surpresas, arranjei uma foto do irmão dele, o Coronel Almeida Teixeira na cadeia
Tinha-se levantado em armas contra a República, em 1919, em Monsanto e está numa confortável cadeia militar . Foto divulgada no facebook pelo grupo de amigos de Paiva Couceiro, caudilho monárquico que o nosso Coronel seguiu na revolta realista de 1919, que daria origem à Monarquia do Norte
António Lino Neto, do Mação, foi o líder da resistência católica à selvagem política de Afonso Costa e das lojas ''democráticas'' de aniquilar a liberdade religiosa em Portugal.
Como explicou Fernando Catroga em obras luminosas aquilo que queriam A.Costa e as lojas ''democráticas'' era substituir o catolicismo, alma de Portugal, por uma nova religião e para isso conspurcar a democracia, esmagando a liberdade.
Há sempre quem resista, disse Zeca Afonso.
Lino Neto foi o líder da luta pela Liberdade e o paladino da Resistência.
Uma resistência democrática, uma luta de morte pela defesa dum Portugal civilizado.
Quem honra Afonso Costa odeia a Liberdade, como quem honra Salazar.
É o caso do dr.Lacão e do doutor Candeias.
Quem honra como nós Lino Neto, reivindica a luta pela Liberdade.
É preciso separar as àguas entre democratas e totalitários.
Como em 1975, quem estava com Mário Soares defendia a Liberdade, quem estava com o gonçalvismo queria impor as grilhetas da opressão ao nosso povo.
Onde estava Lacão em 1975?
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