Nos termos da Lei, que se aplica a todos, os membros do Governo são obrigados a terem on-line uma declaração de interesses, que deve ser actualizada, quando há factos relevantes que alteram a declaração inicial.
A cacique tem lá esta
A alteração da situação conjugal é obrigatória e a cacique segundo os documentos a que tivemos acesso já está divorciada e tinha de alterar a declaração.
Em parte isto tem a ver com uma sociedade comercial, reflectida na declaração, detida pelo ex-marido e filhas, que tem sede (agora e não sei desde quando) num edifício do Parque Tecnológico do Vale do Tejo, Edifício Inovpoint, , que é controlado pela Associação TagusValley , que depende na prática da CMA.
Já sabemos que lá ''incumbam''' empresas, mas uma sociedade que tem larga trajectória de medicina dentária, precisa de ser instalada num edifício na prática municipal?
Que diriam os anti-fascistas, se o dr. Agostinho Baptista, que era dentista e exercia clínica enquanto Presidente ( era legal), tivesse o consultório num edifício municipal?
Que diriam os fascistas, se o dr. Semedo, tivesse banca de Advogado num edifício da Câmara, enquanto era Presidente ou ex-Presidente?
Tudo isto pode ser legal, mas é inestético....
O dentista Agostinho Baptista, o primeiro à esquerda
mn
Em 1971, o P da Câmara, Dr.Agostinho Baptista
solicitou um empréstimo de 2500 contos para comprar o terreno do Hospital, alegando que o benemérito que ia pagar a obra, o Comendador Viegas tinha tido uma trombose e já tinha 79 anos.
O benfeitor queria ver iniciada a obra, antes de falecer.
Por isso havia pressa, tiveram azar quem acabou por receber a herança do Comendador foi a Santa Casa, designadamente uma Quinta em Cascais, vendida depois para financiar as obras do Lar que leva o nome de D. Leonor Paller de Viegas
O Dr. Agostinho Baptista recebe não um chefe tribal, mas um Ministro do Malawi, que era quase um protectorado luso, numa visita ao Castelo de Bode.
Local da Foto:Hotel.
mn
A Teresa Aparício sustentou no programa citado que a cidade honrou pouco o Dr.Manuel Fernandes, apesar da estátua que lhe foi levantada. Desde a sua morte, o Jornal de Abrantes (que não era propriedade da sua família, mas da Minerva LDA, que juntava o mesmo grupo que esteve nas origens das Iniciativas) dirigido pelo Armando Moura Neves (seu cunhado) e depois pelo seu filho, dr. Jorge M.N. Fernandes (que tinha adquirido entretanto o controle do jornal), lembraram o político abrantino. Porque Manuel Fernandes foi essencialmente um político, além de médico e grande lavrador.
Em cada actividade das Iniciativas, festas do La Salle e do Colégio de Fátima, lá se lembrava ritualmente o Fundador.
O culto ao Fundador nunca atingiu o grau, que no Tramagal alcançou o de Eduardo Duarte Ferreira, porque a nova direcção política da União Nacional e da Câmara passaram a mãos hostis aos amigos de Manuel Fernandes.
Nos anos 60 quem mandava na União Nacional e na Câmara?
A nova geração henriquista.
O neo-henriquismo, que tinha no antigo provedor da Santa Casa, o médico de Vale da Cambra, Agostinho Baptista (protegido de Trigo de Negreiros), a sua tradução municipal.
E na Assembleia Nacional estava outro neo-henriquista, João Nuno Serras Pereira.
João Nuno ficou sempre fiel à velha guerra, foi sempre um defensor de Henrique Augusto e de França Machado.
Esperar que ele e o dr.Baptista fizessem uma grande homenagem ao Dr. Manuel Fernandes, era pedir-lhes o impossível.
Aliás o Jornal de Abrantes pusera várias vezes em causa a honorabilidade pessoal do dr.Baptista.
Já podem perceber agora porque não houve homenagens institucionais a Manuel Fernandes na década de 60 e nos inícios de 70.
ma
O dr.Agostinho Baptista inaugura a Piscina Municipal
instalações da piscina sobre a égide preclara da cacique
abrantes e fotos
piscina oferecida por 6.000 Euros dizem-me à Star Hotéis
que diria Agostinho Baptista a isto?
suponho que o mesmo que a CDU
NEGOCIATA
mn
'' . Pois bem: mandemos deste evocador sítio o nosso pensamento para D.Nuno Álvares Pereira, para o triunfador de Aljubarrota ... Ao Presidente da Câmara e ao Sr. Dr. Serras Pereira, agradeço sensibilizado as referências que fizeram ao Chefe do Estado ''
Américo Tomás
era presidente o dentista da azinhaga ou seja o Dr..Agostinho Baptista
era deputado da Nação, o Senhor Doutor João Nuno Serras Pereira
mn
O Jornal de Abrantes dirigido pelo Dr. Armando Moura Neves dá um sério correctivo ao Provedor da Santa Casa, Dr.Agostinho Baptista, acerca de alegadas irregularidades nas eleições para a Mesa e ainda acerca de eventuais incompatibilidades entre as funções que o médico exercia no Hospital do Salvador e as que fazia em clínica particular.
Estamos em 1957 e havia censura. Mesmo assim havia mais polémica na Imprensa local que agora.
A Santa Casa era feudo dos henriquistas que barravam a entrada e a acção aos membros do grupo de Manuel Fernandes. A Santa Casa era a barricada que lhes restava depois de terem sido varridos da CMA em finais dos anos 40.
Era esta guerra muito grave? Não houve pior. No século XVII um antepassado de D.António de Ataíde Castel-Branco matou à espadeirada um rival na luta para se alcandorar ao cobiçado cargo de Provedor.
Felizmente o nosso querido amigo é mais calmo e os tempos mais serenos, porque na polémica do MIAA, o António só usou a pena como vergasta contra o licenciado Carrilho da Graça.
Bolas a foto saiu invertida, assim fica.
Não há pachorra.
sn
A CMA resolveu fazer uma ''feira nacional'' (!) de doçaria tradicional (não sei seria era tão tradicional como para haver lá um doce retirado das receitas da revista Zahara, onde o Candeias Silva agora compete com o Armando Fernandes, dedicando-se à cozinha) no velho mercado, que a ASAE fechou por não cumprir as mínimas regras sanitárias.
Bom começo, ''excelente'' escolha.
Espero que um comando da ASAE não ataque, justiceiro, e a feira cumpra a sua função natural, dar barraca.
''Uma feira sem barracas não é feira,'' gostava de dizer o dentista dr.Agostinho Baptista, quando havia algum chico esperto que lhe sugeria ''melhorar'' a feira de São Matias.
O dentista também resistiu como um valente às pressões do Cónego Freitas e resto dos párocos para fechar as barracas dos tirinhos, porque podia haver lá ''meninas''.
N.Aliança, quando era um jornal católico
.
Um dia na inauguração disse ao Cónego, ò Senhor Prior quer vir comigo dar uns tirinhos, pode ganhar um urso de peluche ou se acertar ao lado beber um anis?.
O Cónego retirou-se ofendido na sua dignidade paroquial, acompanhado da comitiva.
O dentista disparou e acertou.
Quem não acertou, foi quem inaugurou a feira sem lavar a cara do mercado inaugurado por Henrique Augusto Silva Martins e cuja construção custou uns 40 contos, lá nos finais dos anos 30.
Custava muito ter caiado o Mercado?????
Hertz
Custava muito ter terminado com este doce abandalhamento tradicional?
Não são só as damas que precisam de se ''produzir'' prós eventos, os locais onde se fazem os eventos também têm direito elementares, como por exemplo serem caiados.
O dentista mandava sempre caiar o Mercado antes de inaugurar a Feira de São Matias.
O dentista era o sr.dr. Agostinho Baptista que Deus tem.
mn
O Prof. Arq. Duarte de Ataíde Castel-Branco, peticionário, abrantino, resistente anti-fascista, paradoxalmente candidato a Presidente da A.Municipal de Abrantes pelo CDS, aristocrata de sangue e de espírito, foi um dos homens essenciais na salvação de São Domingos e na preservação do conjunto monumental do Convento e do centro histórico abrantino.
O homem que desafiou a Ditadura, o aristocrata que convenceu Agostinho Baptista (de que a mulher a D.Maria do Céu nos dizem madrinha duma autarca actual) simbolizou a Civilização contra a Barbárie, a Cidade contra o ruralismo fascista simbolizado no mamarracho que está no Campo da Feira alcunhado como Palácio da Justiça.
Já foi homenageado pela CMA e pela Ordem dos Arquitectos local, onde pontificava Rui Serrano, os mesmos que agora querem reproduzir a barbárie fascista arrasando São Domingos.
Por isso Duarte Castelo-Branco assinou a petição contra a mesma frontalidade que enfrentou a palhaçada eleitoral das eleições que levaram Thomaz ao poder, tomando partindo por Arlindo Vicente.
Revelaremos um dia destes alguns pormenores dessas velhas histórias, que recordam a façanha do Marquês de Fronteira, D.Fernando de Mascarenhas que quando em 69 não havia sítio para se reunir a CDE, respondeu : as reuniões fazem-se no Palácio Fronteira.
Damos a palavra ao arquitecto e ao cidadão:
Vamos deixar que a lição de Castel-Branco seja destruída por um grupo de ignaros deslumbrados pela arquitectura de plástico da carrilhada ?
A resposta é só uma
Não!!!!
Miguel Abrantes
PS
Reparem nas anotações manuscritas do Arquitecto onde conta em primeira pessoa como com Agostinho Baptista salvou São Domingos!
Contou uma vez Fernando Velez que era o negro de Agostinho Baptista. Não é que Fernando Velez fosse preto, é branco.
O que ele queria dizer era que escrevia os discursos do Dr, Agostinho Baptista, especialmente aqueles referentes às visitas presidenciais,
Fernando Velez que foi um Grande Provedor da Misericórdia (bastante melhor que o Sr. Capitão Horácio) foi suficientemente modesto para não se atribuir a autoria dos livros de contabilidade de Esteves Pereira.
Rogamos à edilidade para que entre em contacto com o Sr.Velez para comprar o espólio manuscrito da oratória do Dr.Baptista.
Avaliamos a coisa nuns parcos 7.mil €
Miguel Abrantes
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