Em 18 de Fevereiro de 1921, a ''Batalha'', órgão da CGT e dum movimento operário livre de burocratas estalinistas, que orgulhosamente brande a bandeira negra e rubra do anarco-sindicalismo e do sindicalismo revolucionário, e que defende uma terra ''sem Deus, nem Chefes'', noticia a tentativa de prisão do magnate Alfredo da Silva por uma história de especulação de azeites em Alferrarede.
Homem decidido, o milionário resiste à prisão de pistola na mão. Já não há sindicalistas destes, nem milionários valentes, audazes e pistoleiros.
Entretanto nas cadeias jazem os anarquistas suspeitos de terem atentado contra o dono de metade de Portugal e nenhum juiz é capaz de prender o Silva.
mn
Um extraordinário livro humorístico do jornalista brasuca Licínio Rios Neto, com uma personagem oriunda de Alferrarede
Jõ Soares apresenta o Licínio
mn
'' (..) Quanto à largura, esta não ultrapassava os oito metros. "Em Portugal, apenas a ponte de Alferrarede excede este valor (8,5 metros), mas possui uma explicação plausível: exerceu uma dupla função, como ponte e como dique". (..)
diz Paulo Mendes Pinto, que coordenou '' Pontes Romanas de Portugal'', entrevistado por Ana Vaz Milheiro, Um guia para as pontes romanas, Público, 1-5-1999
imagem da DGMN ver ficha aqui
''Título: Capacete de Bombeiro
Descrição: Bombeiros Privativos
Autor: Desconhecido
País/Localidade: Alferrarede
Ano: 1948
Nota: Bombeiros Privativos da U.F.A. - União Fabril do Azoto, empresa do grupo C.U.F. - Companhia União Fabril. Já não existem.''
devida vénia José Neto :http://netocolectbombeiros.blogspot.com/2018/11/insignias.html
Segundo o livro de Irene Pimentel, História da Pide, um devotado informador da PIDE, denunciou o Rev. Padre Marujo, ao tempo pároco de Alferrarede, que vai na foto, por andar a ''agitar o operariado''. Era 1961.
O livro identifica ainda um dos dirigentes da MDF como contacto pidesco.
ma
agradeço a um colaborador que fez o resumo do livro, está na página 245
1907. Fábrica do industrial Alfredo da Silva, adquirida a uma família francesa que criou das primeiras grandes unidades industriais deste ramo.
Foto do livro de Joaquim Vieira, ''Fotobiografia de A. da Silva''.
Convém consultar esta magnífica página abrantina Azeites de Portugal um bem sem igual'' de Ana Monteiro, que nos faz amável referência, que agradecemos.
ma
Trabalhadores do lagar do Alfredo da Silva, em Alferrarede, finais do século XIX (?), do livro ''Fotobiografia de Alfredo da Silva' de Joaquim Vieira
Para controlar o Capuchinho Vermelho em 1962, a CMA e a Censura confabularam-se e fizeram o Autor e a CUF (que promovia o espectáculo de Natal ) passar um inferno burocrático. Mas lá autorizaram.....
Não li a peça toda, fiquei sem saber se o Lobo comeu o capuchinho vermelho.
Da Censura anotaram sobre o nome da peça ''desconhecido''
Tudo isto serve para explicar aos censores que o seu ofício é o mais estúpido do mundo.
ma
1912 nas ....''Hortas''
1914. Justo da Paixão é Presidente da CMA. Na Vereação, o seu pior inimigo, Manuel Valente Júnior. São os dois democráticos mas odeiam-se. Boa parte da política local até 1930 vai ser marcada pelo ódio entre os dois.
A empresa ''Matos e Roldão'' consegue com aval do Justo, uma licença para construir em Alferrarede uma fundição de ferro que se destina à fabricação de máquinas ágrícolas. Será uma concorrente da Duarte Ferreira e da Fundição do Bom Sucesso do Rossio, dos Soares Mendes.
O Justo acha que é um bom investimento para o concelho, Alferrarede é uma área industrial em pleno desenvolvimento, interessa-se pela coisa e consegue que o Governo Civil defira a licença.
O Valente anda pelas gazetas propondo a elevação da vila a cidade, faz essa proposta na CMA a 13 de Abril, mas também vocifera pelos jornais , corredores do poder e tribunais (toda a vida andou metido em querelas judiciais) contra a nova indústria.
Há outro motivo, diz que querem instalar o forno perto da sua casa e que aquilo pode explodir.
As outras fundições locais têm os fornos nos centros urbanos do Rossio e do Tramagal e não explodiram, argumenta o Justo e o Governador.
O Valente acha que há uma conspiração contra ele, meteram-lhe a fábrica ao lado de casa para não o deixarem dormir, da mesma forma que em 1908 sonegaram as actas da Comissão Política do PRP, para que ele não fosse nomeado Vereador depois do 5 de Outubro.
Andou aí a mãozinha do Justo.!!!!!
Alicia um vizinho (Manuel dos Santos Vitória) e vai ao Supremo Tribunal Administrativo. Este despacha o assunto para o Governo.
O Valente pode dormir descansado.
O Eduardo Duarte Ferreira e o Soares Mendes também. Não haverá....por agora mais concorrentes. .
ma
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