''Agora só se lembravam de Alferrarede quando, em fábricas e fabriquetas de óleo, o bagaço lhes enfiava pelo nariz acima a evocação das adubeiras da CUF na vizinhança da estação, dos lagares mecânicos que se espalhavam pela terra,
Alfredo Bobela da Mota, So-Bicheira e outros contos
Era aristocrata, comunista, membro do MPLA, preso político, um dos donos da Quinta dos Telheiros, não gostava do Alfredo da Silva, escritor, jornalista, abrantino
Como diria o Valamatos.... quase pior que o Armindo Silveira....
Pediram-nos colaboração, querem mais?
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O Jornal de Angola, de 15 de Setembro de 2019, depois de destacar o ''padrão africano de beleza'', ameaçado nas suas essências, pela moda brasileira e europeia
faz um elogio das crónicas de Alfredo Bobela da Motta, escritor abrantino, que sob pseudónimo de Luís Vilela, deixou páginas importantes na literatura angolana
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Autor: Alfredo Bobela da Motta
Não é por nada, mas agradece-se a um amigo angolano a oferta.
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Alfredo Bobela da Mota foi ainda autor do guião do magnífico filme ''Burgueses, Malteses e às vezes'' (1973) de Artur Semedo.
A sua longa experiência no Sul de Angola está à vista no filme
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O escritor e jornalista Alfredo Bobela da Motta (Abrantes 1905- Lisboa 1978) era filho dum oficial da Armada, o abrantino Augusto Bobela da M., que fora entre outras coisas Governador Geral da Índia e Senador (1922) por aquele território.
Na sequência da atribuição do prémio Mota Veiga ao romance Luuanda, de Luandino Veira, A.Bobela que fazia parte do júri, renova as suas complicações com o fascismo e com a polícia política. (1965)
Tinha já um amplo curriculum de opositor à Ditadura, tendo sido responsável pela candidatura comunista de Arlindo Vicente em Moçâmedes.
E estava conotado com o grupo de intelectuais brancos, mestiços e pretos, que daria origem ao MPLA.
É-lhe movido um processo para o expulsar de Angola, para o banir do jornalismo profissional e é preso pela PIDE durante 100 dias.
Considerado um dos fundadores da Literatura Angolana, um dos seus melhores livros é este.
Aderente ao MPLA, foi um nacionalista angolano. Como muitos outros dos brancos que ajudaram a causa revolucionária, terminaria em Lisboa.
Quando ouço o Fernando Rosas dizer que Marcelino da Mata era um traidor à Guiné por ter escolhido Portugal, ter-se-ia de perguntar, se se aplicasse o mesmo peculiar critério, se Bobela era um traidor a Portugal.
Para o situar em termos abrantinos, era irmão de D.Maria Amélia Albuquerque Carreiras.
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