Além do palavreado nada fez para as mandar restaurar, mas gastou em Mercedes e viagens à volta do Mundo, inúteis e dispendiosas, muito mais que custaria mandar fazer cópias.
Também não tinha tomado nenhuma medida de segurança para as defender e sustentava ela e o inarrável chefe da PSP de então, um tal Euclides que na terra não havia nenhum problema de segurança.
Roubaram-lhe o jeep do Palacete da R.Actor Taborda, que teve de vender pelas razões que todos conhecemos.
Os pobres ladrões apanharam pesada pena e nas actas da autarquia, consta um poema de Santana-Maia Leonardo, que enxofrou a gaja.
''Em Vale de Rãs, pelo menos, já aprenderam a lição: Meu filho, presta atenção / P’ra não ires pr’a prisão/podes roubar toda a gente/excepto a senhora presidente.”.
Abrantes, 14 de Agosto de 2021
Acerca da série de disparates ditos pelo sr. dr . Luís Dias sobre a batalha de Aljubarrota remete-se para este post.
Segundo a narrativa do homem, Nuno e o Mestre puseram-se de acordo, em Abrantes em ir massacrar castelhanos em Aljubarrota.
Acontece que o Mestre não queria dar batalha e Nuno, sem lhe dizer nada, deu ordens à sua mesnada feudal para partir, para ir cortar o ataque castelhano a Lisboa e quando D. João I deu por isso, foi obrigado a ir ter com ele.
Como sói acontecer, um capitão valente deu uma lição a um monarca demasiado medroso.
Para que a sua versão ficasse para História, porque os cronistas régios lambem sempre as botas ao patrão e porque teve outras desavenças com um rei ingrato, Nuno mandou compor a ''Crónica do Condestabre''.
A história de um guerreiro ímpar e também a auto-consagração do maior feudal do reino.
Parecido fez Brás de Albuquerque, filho do conquistador de Goa, com os '' Commentarios de Afonso dAlboquerque capitão geral & gouernador da India'' onde boa parte das patifarias de Francisco de Almeida, contra o fundador do Império da Índia são desmascaradas. E onde a glória do conquistador de Malaca, de Goa e por aí adiante ficou para a posteridade.
ma
No Médio Tejo, o vereador pegacho garante que D.João I reuniu o Conselho Real em Santa Maria do Castelo, antes de Aljubarrota. Consultada a bibliografia, designadamente a Crónica de Fernão Lopes, só se apura que houve Conselho na vila de Abrantes, mas não se sabe onde.
Donde viria a informação?
Seria uma originalidade pegacha?
Finalmente descobre-se que a informação, recheada de rigor histórico, veio do Pinhal.
O homem de Água das Casas ''fortaleceu'' (curiosa palavra, que deve fazer parte do dialecto do povoado natal) que foi em Santa Maria, que Nuno discordou do Mestre.
Com base em quê?
Porque não em S.Vicente ou em S.João?
Ou nas ''hortas'', nas margens do Tejo, onde Nuno acampava ?
Não há nenhuma evidência histórica que permita dizer que foi em Santa Maria ou sequer no Castelo.
Nenhum pergaminho, nenhuma crónica, nenhuma obra de referência, nada.
Mas o Gaspar ''fortaleceu'' Santa Maria e também anunciou que a nova museografia seria inaugurada por Outubro de 2020.
Coisa que também falhou, já agora era de aproveitar a sugestão do Silva e devolver o calhau onde se apoiou o Mestre, segundo uma venerável tradição, para subir para o seu corcel, antes de partir na peugada de Nuno, ao sítio original.
Onde esteve durante 600 anos. À porta de S.João, onde terá ouvido missa el-Rei, antes de partir a chacinar aqueles, que chamavam ''chamorros'' aos fiéis a D.João.
ma
escreve o sr. major Paulo Sousa Teles Serra Pedro, in ''Sistema de Informações Militares, Contributo para a sua operacionalidade e restruturação, Instituto de Altos Estudos Militares,'' Curso de Estado-Maior, 2001-2002
Martim Afonso de Melo fora nomeado Alcaide-Mor de Abrantes por D.Fernando e oscilara inicialmente pelo partido legitimista ou seja por D.Beatriz I, passando depois para partidário da corrente do Mestre de Avis, combatendo ainda em Aljubarrota ao lado de Nuno Álvares, a quem servira como chefe da espionagem.
ma
Os créditos são do excelente Artur....
Era Agosto de 1385......
Foi graças a Nuno, o da clara espada, que este país merece o nome de terra livre.
Faz amanhã 635 anos.
Real Real por D.João, Rei de Portugal!
ma
ver aqui a divina Natália
Eram os planos de Henrique Silva Martins (1939)
(continua....como no ''Cavaleiro Andante'')
ma
( continuação....como no ''Cavaleiro Andante'')
a redacção
''Saibam todos que presente mim Anna Fernandes tabellião de nosso Senhor elRei na villa de Guimarães e as testemunhas adeante escriptas perante Affonso Lourenco juiz por o dito Senhor na dita villa por Vasco Affonso tabellião do dito logo foi mostrada uma carta do nosso Senhor El Rei aberta e sellada do seu sello de camafeu e sua fita par elle da qual carta o teor tal é - Concelho e homens bons da nossa Villa de Guimarães Nós El Rei vos enviamos muito saudar. Fazemos vos saber que vimos as cartas que nos enviastes e entendomos bem todo o que em ellas era conteudo e ao que dizedes em razão das tréguas que fizéstes com Fernam Games da Silva por colheredes vossas novidades e adubardes vossos bens e o passardes bem. E como o arcebispo de Braga quebrou as ditas tréguas e mandou roubar duas azemolas do dito Fernão Gomes que iam carregadas de vinho d'essa Villa e que nos pediades por merce que vos mandassemos dizer se aviamos por bem feito ou como fizesedes sobre ello. Nós havemos por bem as treguas que assim fizestes pois o por vosso prol éntendédes e escrevemos ao arcebispo que as não quebranté e entregue ao dito Fernam Gomes aquillo que lhe assim em ellas foi tomado e ao que dizedes em razão d'alguns prelados cabidos e clerigosdo termo d'essa villa e das comarcas d'arredor que hi teem suas pousadas e recolhem em essa villa com seus clérigos e mantimentos e vola ajudam a velar e roldar e guardar e deffender e outro sim dalguns conegos hi manteres que o dito arcebispo manda sob pena d'excomunhão e privação que se vão logo com os seus mantimentos a morar á cidade de Braga para estarem em ella o que a vós é mui grande aggravo e que nos pediades por mercê que a isto vos houvessemos algum remedio. Nós escrevemos ao dito arcebispo que não constranja os ditos beneficiados e clerigos que se colhem em essa com seus trapos e alguns que vão estar na dita cidade de Braga nem os excommungue por ello e em causo que o fazer queira ou vol'os mande prender vós os não prendades nem os hajades por excommungados e ao que dizedes em razão dos mantimentos que em essa villa houvemos para deffesa da nossa casa que não foram pagados. E outro sim que houveram as gentes d'armas da nossa companhia e que fosse nossa merce que vol'os mandassemos pagar. Nós mandamos a Lourenço Martins nosso thesoureiro mor que vos pague tudo aquillo que lhe fizerdes certo por livro de tabelião que assim houvemos segundo veredes. Data em Abrantes 27 dias de Julho El Reui o mandou Gonçalo Lourenço a fez. A qual carta assim amostrada e lida Vasco Fernandes procurador do Concelho da dita villa pediu ao dito juiz que lhe mandasse dar traslado da dita carta para o dito Concelho sub signal de min tabellião e desse ala sua auctoridade.....porque era scripto em paple deste por ......agua ou fogo. E o dito juiz vista a dita carta e como não era viciada nem entrelinhada nem em nenhum lugar suspeita mandou a mim tabelião que desse o trslado da dita carta sub meu signal e deu a ella sua auctoridade. Feita foi na Praça da dita villa 4 dias do mez de Julho era de 1423 annos, Testemunhas Affonso Gonçalves do Canto João Garcia. Martim Peres. Lourenço Nuno? besteiro. Fernão Anes Missa e outros. E eu Affonso Fernades tabellião sobredito que este instrumento com traslado da dita carta escrevi e ahi meu signal fiz que tal é - signal público."
A data de 1423 deve ser actualizada a 1385
Era Rei de Portugal, o Senhor D. João I que estava na vila de Abrantes
O Dom Arcebispo também excomungara os cónegos que viviam em Guimarães e queria que fossem para Braga, o Mestre diz-lhe que deixe de incomodar os Cónegos e intima-o a devolver as muares que iam carregadas de vinho e pertenciam a Fernão Gomes.
Não se pode interpretar que Dom Lourenço Vicente fosse homem pouco considerado pelo Mestre.
Não vou confirmar se estava em Abrantes em 13 de Agosto de 1385. Deve ter estado. À frente dos seus homens de armas combateu pelo Mestre em Aljubarrota e foi ferido.
Guimarães estava por Castela e a carta de D.João é pura manobra táctica para tentar aliciar a terra para o seu partido. Não foi assim, depois de Aljubarrota, o Dom Arcebispo-Primaz empunhava de novo a espada para fazer flutuar o pavilhão de Portugal no Castelo do Fundador.
Jaz em Braga. Foi um dos homens chave na política de D.João I e aliás viria a casá-lo com D.Filipa.
ma
a transcrição do documento é do Arquivo Alfredo Pimenta de Guimarães
ps- não foram só os alentejanos que ganharam em Aljubarrota. Dom Lourenço Vicente era da Lourinhã
Hoje festeja-se o dia em que Castela foi derrotada por Nuno, este imóvel de interesse público em Abrantes comemora o feito. Foi erigido por iniciativa do Major Manuel Campos com apoio municipal
o estado de degradação do imóvel ( e a censura praticada na Nova Aliança para impedir críticas a esta vergonha) mostram o desleixo das autoridades e ainda que algum antepassado de Escriva de Balaguer deve ter sido acorrentado como reles vencido pelo Mestre de Avis
Porra, porque é que os viandantes não podem beber água da fonte de Nuno?
ma
fotos do caro Artur Falcão
nota anexa-se carta do falso Marquês de Peralta ao ditador fascista espanhol
Al Excmo. Sr. D. Francisco Franco Bahamonde, Jefe del Estado Español.
Excelencia,
No quiero dejar de unir a las muchas felicitaciones que habría recibido, con motivo de la promulgación de los Principios Fundamentales, la mía personal más sincera.
La obligada ausencia de la Patria en servicio de Dios y de las almas, lejos de debilitar mi amor a España, ha venido, si cabe, a acrecentarlo. Con la perspectiva que se adquiere en esta Roma Eterna he podido ver mejor que nunca la hermosura de esa hija predilecta de la Iglesia que es mi Patria, de la que el Señor se ha servido en tantas ocasiones como instrumento para la defensa y propagación de la Santa Fe Católica en el mundo.
Aunque apartado de toda actividad política, no he podido por menos de alegrarme, como sacerdote y como español, de que la voz autorizada del Jefe del Estado proclame que "la Nación española considera como timbre de honor el acatamiento a la Ley de Dios, según la doctrina de la Santa Iglesia Católica, Apostólica y Romana, única y verdadera y Fe inseparable de la conciencia nacional que inspirará su legislación". En la fidelidad a la tradición católica de nuestro pueblo se encontrará siempre, junto con la bendición divina para las personas constituídas en autoridad, la mejor garantía de acierto en los actos de gobierno, y en la seguridad de una justa y duradera paz en el seno de la comunidad nacional.
Pido a Dios Nuestro Señor que colme a Vuestra Excelencia de toda suerte de venturas y le depare gracia abundante en el desempeño de la alta misión que tiene confiada.
Reciba, Excelencia, el testimonio de mi consideración personal más distinguida con la seguridad de mis oraciones para toda su familia.
De Vuestra Excelencia affmo. in Domino
Josemaría Escrivá de Balaguer
Roma, 23 de mayo de 1958.
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