Diário Hoy de Badajoz
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10 de Junho há manif em Madrid contra Almaraz.
Quem quiser comparecer contacte o amigo Armindo Silveira
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vou poupar caracteres para não crismar algum tipo como lambe-cú de Castela. A expressão lambe-cu foi amplamente tratada pelo Doutor Miguel Esteves Cardoso: “Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(…) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês.”
Miguel Esteves Cardoso, in “Último Volume”
Com a devida vénia publica-se a opinião do Armindo Silveira sobre a rendição do Governo de António Costa aos interesses das multinacionais eléctricas, do lobby nuclear e do Governo de Espanha:
Os Verdes estarão amanhã na Barão da Batalha a recolher assinaturas para fechar Almaraz. A partir das 9.30.
mn
Primeiro foi o Governo de Castela, que fiel à viva cultura taurina da meseta hispânica, fez uma monumental faena ao João Matos Fernandes, enquanto as multinacionais Endesa, Iberdrola e Gás Natural, gritavam da barreira entusiásticos Olés, às chicuelinas e naturales que Rajoy fazia ao luso.
A faena iraquiana ao Ministro dos Estrangeiros, cobre Portugal de rídiculo e deixa o prestígio do nosso país pelas ruas da amargura.
Não se sabe se o Presidente dos Afectos vai tirar uma selfie com o pai dos alegados homicidas e pedir-lhe desculpa pelos incómodos, secundado pelo Hilário do aeroporto fantasma.
Entretanto os autarcas da zona de Almaraz dizem que as centrais são muito bonitas, da mesma forma que o Mor e a cacique disseram que o travessão potenciava o desenvolvimento do Pego.
mn
devida vénia à central de Almaraz e a uns blogues castelhanos
''Extracto da Conferência Sustentabilidade do rio Tejo, realizada a 7 de Julho na Vila Nova da Barquinha..
Algumas Conclusões
1-Não existe ordenamento industrial ...em Vila Velha de Rodão, nem no EcoParque do Relvão. A Celtejo, pese embora tenha antecipado investimentos, continua a poluir o rio Tejo sem que alguém consiga parar os constantes atentados ambientais, assim como a fossa (fossa industrial???) da Câmara Municipal de VV de Rodão e a Fabrióleo, no Concelho de Torres Novas.
2-O Travessão do Pego, depois de reconfigurado o projecto, vai entrar em obras depois de terminar a consulta pública que deve acontecer na última semana deste mês.
3-O Açude Insuflável de Abrantes continua ilegal, e a mini hidrica já não vai ser instalada o que levanta a questão sobre quem vai fazer o investimento na escada passa peixes.
4-Pedro Serra afirmou que enquanto foi Presidente do INAG, o Presidente da Câmara de Abrantes, por diversas vezes, lhe "solicitou" que autorizasse a construção do açude insuflável. Sempre recusou pois para ele é inconcebível construir um açude num rio internacional e tão perto do estuário do rio Tejo.
5-Pedro Serra afirmou que a barragem do Fratel, com a sua capacidade de armazenamento, pode desregular ou regular os caudais vindos de Cedillo.
6-Carlos Rosário afirmou que, a EDP por estar inserida num mercado concorrencial de energia electriza, tem como prioridade o armazenamento em albufeira como forma de aproveitar a energia potencial da água das barragens.
7-Um responsável da Protecção Civil do Grupo de Santarém afirmou que a Central Nuclear de Almaraz representa um risco ínfimo, versão corroborada pelo presidente da APA.
8-Júlia Amorim, presidente da CM de Constância, afirmou que os problemas do rio Tejo estão identificados, tanto em Espanha, como em Portugal e têm que ser resolvidos ao mais alto nível.
9-Fernando Freire, presidente da CM de V.N. Barquinha afirmou que o tio não tem saúde, está doente e as autoridades centrais têm que agir. Afirmou ainda que a bolsa de energia limita os caudais no rio Tejo e Zêzere.
10-Nuno Lacasta (APA) referiu que se tem que "revisitar" as licenças ambientais ponderando se não foram atribuídas demasiadas sujeitando assim, o rio Tejo a uma carga poluitiva que não permita a sua diluição dentro dos parâmetros estipulados.
Armindo Silveira''
reproduz-se, com a devida vénia, o resumo feito pelo incansável ambientalista Armindo Silveira, no facebook, sobre esta reunião.
Duas notas:
A Presidente abrantina não rebateu nenhuma das afirmações que colocam em causa as posturas que a CMA vem mantendo.
Assim a desculpa com a mini-hídrica para responsabilizar outros por não haver escada passa-peixe a funcionar, foi ao ar e a senhora impávida, descarada e serena.
Quanto ao afirmado (ponto 7) sobre o remoto perigo para a região dum acidente nuclear na sucata de Almaraz, o senhor Mário Silvestre está nas nuvens.. As nuvens radioactivas de Tchernobyl chegaram a França....E Almaraz está perto da fronteira.
Agradece-se ao Armindo. Se houver pachorra, talvez se fale no travessão.
mn .
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