Ainda hoje assim funciona nas Forças Armadas Portuguesas...
Ficamos com a sucata que os outros rejeitam... Desde os dinossauros às pistolas semi-automáticas Glock com defeito de fabrico, passando pelas pesadonas espingardas Gewehr-3 dos sixties que nunca mais são substituídas e cujo calibre das munições se encontra à margem das convenções internacionais, são as fardas de fraca consistência que se rasgam à primeira silva. Os submarinos adquiridos em 2ª mão à sucateira Alemã Ferrostaal cujo contrato inclui a rescisão de construção de um hotel no Al-Gharb, são disso exemplo.
Caro Amigo,
queixas-te da sucata que ao longo dos séculos foi impingida aos bravos soldados de Portugal para fazer a guerra, mas além da sucata até faltava o pré....
publicada por Rodrigues Sampaio no ''Espectro''
Isto é queriam que a tropa combatesse (estava-se em guerra civil entre cartistas e setembristas, tendo-se ajuntado aos segundos, que eram a esquerda do liberalismo, os fiéis a D.Miguel, e tudo tendo começado quando a Maria da Fonte iniciou a revolta e o povo espoliado em impostos e roubalheiras pelos amigos do Senhor Conde de Tomar, o Costa Cabral, pegou em armas) e nem sequer pagavam o pré....
Jardim da Parada, Campo de Ourique, Lisboa (wikipédia)
A tropa regular fugia quando um ajuntamento de populares empunhando bacamartes de setecentos e foices e roçadouras entrava em campo.
Nas revoltas o mulherio e os rapazolas tinham parte importante, e a padralhada miguelista normalmente chefiava a populaça, gritando : Viva El-Rei Absoluto! Morte aos Cabrais!
Este período está descrito por Diogo Oleiro no Abrantes Cidade Florida, designadamente páginas 53-55, onde fala especificamente do Valejo. Abrantes chegou a ser tomada por uma guerrilha popular e as forças vivas, ou seja aquilo que hoje seria a sociedade civil, entraram em pânico.....
Estou à espera que um ''historiador militar'' nos elucide com base nos documentos ''anónimos'' que milagrosamente descobriu!!!
O Eduardo Campos publicou parcialmente o referente à Patuleia do diário de Zeferino Pacheco da Serpa Pimentel, homem importante na política local , na Nova Aliança. Não é por nada mas o original completo está na posse dum amigo nosso.
A carta do Brigadeiro Valejo é ainda importante porque demonstra o forte apoio popular (entre os '' vadios'' diz o grande proprietário Valejo) em Abrantes aos ''inimigos da rainha''. Isto é em 1847 o bom povo continuava com D.Miguel e haveria certamente não poucos radicais setembristas.