sky
Infelizmente não será o Sr.Barão do Casal Curtido, certamente a velejar no seu iate entre Antibes e Monte Carlo
ou quem sabe a dormir uma sesta alentejana no seu monte de Avis ou a preparar uma montaria como aquelas que monta o Sr.Guilherme da Cabeça Gorda lá para Beja e onde me dizem que o Dias Loureiro acamarada com o Cónego Graça em ensopados de javali e tintóis valentes.
Conseguimos saber que a deputada municipal Helena Bandos
Justifica-se assim o silêncio da senhora de Bandos nas tribunas PS sobre os atrasos no projecto e acerca da garantia bancária que o Barão deu à CMA, a dama dedica-se à .....
portanto quem virá amanhã a esta cidade é este Barão
ataca vampiresco no São Pedro.
M.Abrantes
in notasverbais.blogspot.com
Comunicado da Redacção:
Este blogue tira o seu chapéu ( sem problemas, porque não há aqui carecas como o Armando Fernandes) ao Sr.Dr. Belém Coelho, Vereador do PSD de Abrantes não só pelo seu post publicado no Reexistir por Abrantes onde demonstra que é um Homem de Honra e um político avisado ( um dia destes transcreveremos o post aqui com a devida vénia), mas também por ter sido o único deputado municipal
que em 17-Julho de 2009 procurou acautelar os interesses dos contribuintes do Concelho.
Passo a transcrever: '' Na Assembleia Municipal de 17 de Julho de 2009, em que foi aprovado o protocolo de cooperação entre o Município e a RPP Solar (por via da RPP-Retail Parks de Portugal, SGPS, SA), apenas o deputado Belém Coelho (PSD) perguntou se o documento não devia ter uma cláusula de compensação, no caso de incumprimento parcial ou total. O presidente da Câmara não desfez a dúvida. No protocolo, a autarquia compromete-se a isentar a RPP Solar das taxas urbanísticas e a conceder-lhe todas as licenças e autorizações. E mais, permite a transmissão de “todos os direitos, benefícios, incentivos, apoio e colaboração” às empresas participadas da RPP Solar envolvidas no projecto de painéis solares. Alexandre Alves fica com uma única obrigação, a elementar, concretizar o projecto. O empresário diz que conseguiu parte do financiamento “na banca estrangeira”, a que juntou algum capital próprio. E garante a sustentabilidade do empreendimento “com o faseamento do investimento e o reinvestimento dos lucros obtidos”.''
O Mago do Angola & Metrópole, Exmo Banqueiro Alves dos Reis, próxima sugestão do teórico ''salazarista-taxista'' (direitos de autoria
do ainda deputado de Santarém Pacheco Pereira) Otelo para salvar Portugal
in história dos tempos (foto)
Miguel Abrantes
DÁ VONTADE DE RIR, QUANDO UMA JUNTA ANDAR 9 ANOS SEM SABER CUIDAR DE 500 METROS DE RUA NO CAIS DE RIO DE MOINHOS. DÁ VONTADE DE RIR VER JORGE LACÃO A CONVOCAR UMA ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA PARA OUVIRMOS O CONHECIDO "BARÃO VERMELHO" DIZER QUE IA BUSCAR DEZENAS DE CAMIÕES DE AREIA POR DIA À GALIZA PARA OBTER 2 OU 3 SACOS DE "SILICA" POR CARRADA! SAÍA MAIS BARATO MANDAR UM TÁXI À GALIZA... E MONTAR LÁ UM EXTRATOR DE SILICA! ABRANTES NUNCA IRÁ LONGE!
Mister Jota Pico
O Sr. Jota Pico como militante do CDS-PP pode pedir o favor à deputada municipal do seu Partido, a Drª
Matilde Lino Neto Pádua Ramos (acho que é assim que se chama, se me enganei desculpem) que descubra onde é que anda a acta da Assembleia Municipal a que se refere no texto acima transcrito porque ''misteriosamente'' não consta no site municipal''.
Simples incúria ou há alguma coisa que convém esconder????
A D.Matilde há-de ter uma cópia.
Ou os gajos classificaram a acta como ''segredo municipal'', como a 2º parte do protocolo subscrito com a Fundação Estrada ???
Além dos mais no site municipal o que há é uma súmúla das decisões tomadas em cada Assembleia, com alguma declaração de voto ou documento anexo.
Mas nada referente a essa Assembleia Municipal!!!!!
Fui de propósito à Secretaria da CMA perguntar pelas actas e ninguém sabia.
Só sabiam o que estava on-line.
Ou seja tanto como eu (suspeito que menos).
ganda nóia, como diz o dr.Marques Mendes (um cavaquista aceitável)
axpzo.wordpress.com
E depois disto tenho de ouvir o humanitário bradar
foto ribatejo
“Nelson de Carvalho é a pessoa da minha confiança pessoal no distrito de Santarém”:
E eu direi que o Nobre deve ter tanta confiança no Carvalho como o Cavaco tinha no Dias Nogueira.....
Marcello de Noronha
Querem os excelentíssimos edis, os jornalistas, os investidores, os credores da RPP saber os contactos da ex-administradora da RPP Solar???
Fazemos o trabalho por eles:
Cláudia Susana de Brito, solteira, maior, natural da freguesia de Queluz, concelho de Sintra, residente na Avenida dos Carvalhos,lote 16, Rio de Mouro, Sintra, contribuinte fiscal n.º 220812675;.
Marcello de Noronha
Na Conservatória de R.Comercial foi inscrito este acto a a 09-08-2010
Publica-se que em relação à entidade:
Nº de Matrícula/NIPC: 509024530
Firma: RPP SOLAR - ENERGIAS SOLARES S.A.
Natureza Jurídica: SOCIEDADE ANóNIMA
Sede: Casal do Curtido - Estrada Nacional 118, ao Km 142
Distrito: Santarém Concelho: Abrantes Freguesia: Concavada
2205 - 277 Concavada
Matriculada na: Conservatória do Registo Predial/Comercial de Abrantes
pela Apresentação AP. 65/20100804, referente ao averbamento 2 à inscrição 2,
foi efectuado o seguinte acto de registo
Av. 2 - AP. 65/20100804 13:54:15 UTC - CESSAÇÃO DE FUNÇÕES DE MEMBROS DO(S) ORGÃO(S) SOCIAL(AIS)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
Nome/Firma: CLAUDIA SUSANA DE BRITO
NIF/NIPC: 220812675
Causa: renúncia
Data: 2009.11.12
O(s) documento(s) que serviu(ram) de base ao presente registo encontra(m)-se depositado(s) na Conservatória da sede da Sociedade
Teoricamente como reparam a renúncia é datada de 2009 e é inscrita só quase nove meses depois
E a 2 de Março de 2010
é efectuado a inscrição dum aumento de capital, referente a uma deliberação da sociedade de 9-11-2009 em que a D. Cláudia Susana de Brito (será também Baronesa????) participa.
Teoricamente 3 dias depois ''bazou''.
Porquê???
Vamos investigar????
Temos um dedo que advinha mas estamos certos que o Sr. Carvalho e o dr. Basílio Horta se não sabiam isto eram uns.....
Marcello de Noronha
(continuará...)
Avisou-nos um leitor. Obrigado!!!!
A colaboração dos nossos leitores é obrigatória para manter a opinião pública informada!!!!
A RPP Solar o flamante projecto já está a dever uma pipa de massa e o processo de execução já entrou no Tribunal de Abrantes.....
Quase 4 milhões de euros ou mais exactamente 3.600.000 euros ou seja uns meros 720.000 contos!!!!
Eis os dados do processo retirados do site oficial do M. da Justiça
Número Orgânica Processo Espécie e Observações 550364 Entrada:
04-01-2011
Distribuição:
05-01-2011Autor: Precore-Pré-Fabricação, Construção e Rep. S.A
Réu: Rpp Solar, S.A.3º Juízo8/11.0TBABT
Valor:
3.619.555,84 €Acção de Processo Ordinário
Entrega Electrónica - Refª 6135527
Quem é a Precore?
É uma empresa de Alcochete cujo Presidente do CA é o Sr.Emidio Manuel da Costa Catum
Qual é o capital da RPP Solar???
Montante do aumento : 1450000.00 Euros
Montante realizado: 30%
Modalidade e forma de subscrição: em dinheiro
Capital após o aumento : 1.500.000,00 Euros
Fonte Conservatória R.Comercial de Abrantes-informação aqui
Ou seja ''aparentemente'' porque pode haver informação que não está actualizada on-line....
a RPP tem uns meros 450.000 euros de capital realizados.......
E tem a Herdade do Casal Curtido ''cedida'' pela CMA que no mercado não vale mais de 400.000 euros e que a CMA comprou por um milhão ( não somando pingues alcavalas) e vendeu por 103.596 euros
Segundo as informações que temos é provável a entrada de mais processos destes, porque há mais vultuosas dívidas.
Por isso o ético Carvalho tira o cavalinho da chuva
Para do cargo de Director dos grandes e pequenos projectos (que diz que não assumiu) não ser convidado para Director de Grandes, Pequenas e Médias Dívidas....
Mas está molhado o Estribeiro-Mor do Nobre até à roupa interior....
Pior que isso, está encharcado
Está como um pinto saído do banho
foto para esquecer
Porque a principal responsabilidade política e moral deste desastroso negócio é toda sua.
E, depois do PS e dos seus autarcas....
E, depois duma oposição crédula.....
Agora a pergunta: chegará a ir o Casal Curtido à praça para pagar as dívidas????
Neste caso, a D.Maria do Céu exigirá num tribunal responsabilidades a quem????
Uma Câmara que processou o dono do Jerico, tem obrigação moral e ética de exigir responsabilidades a quem nos meteu nesta história.
Continuarei com o folhetim RPP
há mais pirotécnica para fazer.....
glowlandayz.blogspot.com
Marcello de Noronha, cliente do Gambrinus
se encontrar aqui, hoje ao almoço, o Barão dou-lhe cumprimentos do Sr.Carvalho
Estalagem Vale Manso em leilão |
A estalagem Vale Manso, unidade hoteleira de cinco estrelas, situada junto à Barragem de Castelo do Bode, ao lado de Abrantes, vai ser vendida em leição na quinta-feira, dia 29, pelo valor base aproximado de um milhão e meio de euros.
in Templário
Estalagem Vale Manso sem rumo à vista
A Estalagem Vale Manso, classificada com 5 estrelas, está fechada desde Dezembro. Foi comprada por 5 euros, pagos pelo empresário Manuel Macedo, mas o seu futuro continua nublado.
Manuel Macedo, conhecido como “amigo da Indonésia”, é o antigo presidente da Associação de Amizade de Portugal com aquele país asiático e o novo proprietário da Estalagem.
Em Março, depois de ter pago cinco euros pela unidade hoteleira, apresentou-se como salvador da empresa e dos postos de trabalho.
Na mesma altura, Eduardo Morais, antigo proprietário e um dos herdeiros dos Hotéis Tivoli, mostrava-se, em declarações à Renascença, hesitante quanto aos pormenores do negócio, que considerou “mau” para si.
Hoje, a Estalagem Vale Manso, situada na região do Ribatejo, acumula dívidas superiores a 3 milhões de euros e 15 trabalhadores têm a vida em suspenso. Manuel Macedo não fez qualquer gesto para reabrir a estrutura ou pagar as dívidas e o processo de execução já está no tribunal.
Este é um caso que pode conhecer com maior detalhe na reportagem sobre falências que a Renascença emite no domingo, dia 19, no programa "Espaço Aberto", depois das 12h00.
Actualizado em 17-04-2009 00:01
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=13058
Manuel Macedo foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia...
Rosto da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.
O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».
Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.
Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do actual presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...
in
http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/2005/03/quem-manuel-macedo-o-amigo-de-nino.html
Os negócios abrantinos são magníficos. Sugerimos a Nelson Carvalho, chefe de Grandes Projectos da RPP, que aproveite a oportunidade do negócio e ofereça os 900.000 € que a RPP poupou no Casal Curtido no leilão para comprar a estalagem....
Miguel Abrantes
PS- O CV dos nossos investidores é porreiríssimo. Atraímos a fina flor dos business men, tá visto
Esta criatura que beija submissa as botas sado-masoquistas da Milú é o Valter. É uma pena não se chamar Walter porque seria mais fino....
Nessa época remota o Valter andava pela Educação depois de ter tido este magnífico percurso, que nós transformámos numa coisa mais divertida, dando a palavra à historiadora Filomena Mónica:
Quem ocupa lugares determinantes para o país, quem influi no dia a dia de milhares de portugueses, quem...o melhor será ler o artigo de investigação hoje saído no Público... por pudor em entrada estendida.
Não, sr. secretário de Estado
30.09.2007, Maria Filomena Mónica (jornal o Público)
Valter Lemos nunca participou em debates parlamentares, nunca demonstrou possuir uma ideia sobre Educação
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, tem aparecido na televisão e até no Parlamento, o mesmo não sucedendo ao seu secretário de Estado, Valter Lemos. É pena, porque este senhor detém competências que lhe conferem um enorme poder sobre o ensino básico e secundário. Intrigada com a personagem, decidi proceder a uma investigação. Eis os resultados a que cheguei.
Natural de Penamacor, Valter Lemos tem 51 anos, é casado e possui uma licenciatura em Biologia: até aqui nada a apontar. Os problemas surgem com o curriculum vitae subsequente. Suponho que ao abrigo do acordo que levou vários portugueses a especializarem-se em Ciências da Educação nos EUA, obteve o grau de mestre em Educação pela Boston University. A instituição não tem o prestígio da vizinha Harvard, mas adiante. O facto é ter Valter Lemos regressado com um diploma na "ciência" que, por esse mundo fora, tem liquidado as escolas. Foi professor do ensino secundário até se aperceber não ser a sala de aula o seu habitat natural, pelo que passou a formador de formadores, consultor de "projectos e missões do Ministério da Educação" e, entre 1985 e 1990, a professor adjunto da Escola Superior do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Em meados da década de 1990, a sua carreira disparou: hoje, ostenta o pomposo título de professor-coordenador, o que, não sendo doutorado, faz pensar que a elevação académica foi política ou administrativamente motivada; depois de eleito presidente do conselho científico da escola onde leccionava, em 1996 seria nomeado seu presidente, cargo que exerceu até 2005, data em que entrou para o Governo. Estava eu sossegadamente a ler o Despacho ministerial nº 11 529/2005, no Diário da República, quando notei uma curiosidade. Ao delegar poderes em Valter Lemos, o texto legal trata-o por "doutor", título que só pode ser atribuído a quem concluiu um doutoramento, coisa que não aparece mencionada no seu curriculum. Estranhei, como estranhei que a presidência de um politécnico pudesse ser ocupada por um não doutorado, mas não reputo estes factos importantes. Aquando da polémica sobre o título de engenheiro atribuído a José Sócrates, defendi que os títulos académicos nada diziam sobre a competência política: o que importa é saber se mentiram ou não.
Deixemos isto de lado, a fim de analisar a carreira política do sr. secretário de Estado. Em 2002 e 2005, foi eleito deputado à Assembleia da República, como independente, nas listas do Partido Socialista. Nunca lá pôs os pés, uma vez que a função de direcção de um politécnico é incompatível com a de representante da nação. A sua vida política limita-se, por conseguinte, à presidência de uma assembleia municipal (a de Castelo Branco) e à passagem, ao que parece tumultuosa, pela Câmara de Penamacor, onde terá sofrido o vexame de quase ter perdido o mandato de vereador por excesso de faltas injustificadas, o que só não aconteceu por o assunto ter sido resolvido pela promulgação de uma nova lei. Em resumo, Valter Lemos nunca participou em debates parlamentares, nunca demonstrou possuir uma ideia sobre Educação, nunca fez um discurso digno de nota.
Chegada aqui, deparei-me com uma problema: como saber o que pensa do mundo este senhor? Depois de buscas por caves e esconsos, descobri um livro seu, O Critério do Sucesso: Técnicas de Avaliação da Aprendizagem. Publicado em 1986, teve seis edições, o que pressupõe ter sido o mesmo aconselhado como leitura em vários cursos de Ciências da Educação. Logo na primeira página, notei que S. Excia era um lírico. Eis a epígrafe escolhida: "Quem mais conhece melhor ama." Afirmava seguidamente que, após a sua experiência como formador de professores, descobrira que estes não davam a devida importância ao rigor na "medição" da aprendizagem. Daí que tivesse decidido determinar a forma correcta como o docente deveria julgar os estudantes. Qualquer regra de bom senso é abandonada, a fim de dar lugar a normas pseudocientíficas, expressas num quadrado encimado por termos como "skill cognitivos". Navegando na maré pedagógica que tem avassalado as escolas, apresenta depois várias "grelhas de análise". Entre outras coisas, o docente teria de analisar se o aluno "interrompe o professor", se "não cumpre as tarefas em grupo" e se "ajuda os colegas".
Apenas para dar um gostinho da sua linguagem, eis o que diz no subcapítulo "Diferencialidade": "Após a aplicação do teste e da sua correcção deverá, sempre que possível, ser realizado um trabalho que designamos por análise de itens e que consiste em determinar o índice de discriminação, [sic para a vírgula] e o grau de dificuldade, bem como a análise dos erros e omissões dos alunos. Trata-se portanto, [sic de novo] de determinar as características de diferencialidade do teste." Na página seguinte, dá-nos a fórmula para o cálculo do tal "índice de dificuldade e o de discriminação de cada item". É ela a seguinte: Df= (M+P)/N
em que Df significa grau de dificuldade, N o número total de alunos de ambos os grupos, M o número de alunos do grupo melhor que responderam erradamente e P o número de alunos do grupo pior que responderam erradamente.
O mais interessante vem no final, quando o actual secretário de Estado lamenta a existência de professores que criticam os programas como sendo grandes demais ou desadequados ao nível etário dos alunos. Na sua opinião, "tais afirmações escondem muitas vezes, [sic mais uma vez] verdades aparentemente óbvias e outras vezes "desculpas de mau pagador", sendo difícil apoiá-las ou contradizê-las por não existir avaliação de programas em Portugal". Para ele, a experiência dos milhares de professores que, por esse país fora, têm de aplicar, com esforço sobre-humano, os programas que o ministério inventa não tem importância.
Não contente com a desvalorização do trabalho dos docentes, S. Excia decide bater-lhes: "Em certas escolas, após o fim das actividades lectivas, ouvem-se, por vezes, os professores dizer que lhes foi marcado serviço de estatística. Isto é dito com ar de quem tem, contra a sua vontade, de ir desempenhar mais uma tarefa burocrática que nada lhe diz. Ora, tal trabalho, [sic de novo] não deve ser de modo nenhum somente um trabalho de estatística, mas sim um verdadeiro trabalho de investigação, usando a avaliação institucional e programática do ano findo." O sábio pedagógico-burocrático dixit.
O que sobressai deste arrazoado é a convicção de que os professores deveriam ser meros autómatos destinados a aplicar regras. Com responsáveis destes à frente do Ministério da Educação, não admira que, em Portugal, a taxa de insucesso escolar seja a mais elevada da Europa. Valter Lemos reúne o pior de três mundos: o universo dos pedagogos que, provindo das chamadas "ciências exactas", não têm uma ideia do que sejam as humanidades, o mundo totalitário criado pelas Ciências da Educação e a nomenklatura tecnocrática que rodeia o primeiro-ministro.
in público 30-9-2007
Mas esqueceu-se a Doutora Filomena, que por ser doutorada por Oxford, tem um desprezo aristocrático por tipos como o Valter que há outros Politécnicos como o de Tomar, onde o Presidente era até há pouco um simples licenciado.
E no CV do Valter falta que foi autarca do CDS em Penamacor e terá perdido o mandato por faltas.
Pois foi esta criatura que anda por aí a dizer que há retoma no emprego (não certamente pelo facto do PSD a acusar de nomear um boy amigo para um cargo), que permaneceu impávida e serena enquando o Alves, patrão do ex-presidente Carvalho, perorava contra os maricas e dizia que Portugal era um país de mentirosos.
(1)
Nessa altura o Valter ficou eufórico, havia mais uma criatura com emprego: Nelson Carvalho!!!!
Foi por isso para não prejudicar a retoma, que o Valter (ex-camarada do Pico) não protestou!!!!
Marcello de Ataíde, supranumerário
(1) Não sei a que confraria piedosa pertence o Valter mas o chapéu é muito curioso. Parece um daqueles antigos chapéus de Cónego. E para terminar deve dizer-se que o piedoso Valter ajudou a recuperar a Igreja da Santa Casa de Penamacor
Na última acta da CMA divulgada (21-6-10), a Presidente fez estas declarações:
''A propósito desta questão, referiu que a Câmara Municipal adquiriu o terreno com 82 ha pelo valor de um milhão de euros. O valor proposto pela comissão de avaliação foi de 663 mil euros e esse diferencial ficou a dever-se ao facto de a proprietária do terreno não estar interessada na sua venda e de não haver no concelho outro terreno com idênticas características. Pesou nesta decisão também a proximidade do rio Tejo, pela necessidade de utilização de água, bem como da Central Termoeléctrica do Pego, da EN 118 e da conduta de gás natural, que eram condições importantes para a instalação da empresa.Contribuiu ainda o facto de o projecto ter características de PIN - Projecto de Interesse Nacional, tendo a Comissão de Avaliação e Acompanhamento do AIECEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE, manifestado que "O projecto tem uma relevância económica e social sem paralelo...".Referiu ainda que a aquisição e a venda do terreno foram aprovadas, por unanimidade, pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal, dado os benefícios esperados para o concelho,designadamente pela criação de postos de trabalho. O Tribunal de Contas visou o processo,onde se incluía a celebração de protocolo, também aprovado por unanimidade pelos órgãos municipais, no qual se previa a assumpção dos compromissos, o valor da alienação do terrenoe a mudança de sede para Abrantes.``
A oposição permaneceu silenciosa e o Dr Arês pediu que dessem cópia dos documentos referentes ao assunto. Atitude sensata.
Estas declarações merecem-nos o seguinte comentário:
a) Qual era a composição da Comissão de Avaliação? Não sabemos.
b) Que justifica que tenham pago 337.000 euros mais que valia o imóvel?Não sabemos.
c) O Imóvel foi vendido sem encargos? Estamos lembrados doutra compra feita por Nelson Carvalho de terrenos para o Parque Industrial ao Conde de Alferrarede onde o imóvel estava onerado com um contrato de arrendamento a favor de uma empresa de celulose.
Este estava livre de encargos?
R- Não estava. O Correio da Manhã diz taxativamente:
A ''Câmara teve de assumir a extinção de um arrendamento florestal com a Silvicaima-Sociedade Silvícola Caima, SA, pagando para o efeito 240 mil euros. E ainda poderá ter de despender mais 53 mil euros, pelo cancelamento de um projecto de florestação negociado entre a proprietária e o Ministério da Agricultura, com validade até 2014.
Acresce também que se, no prazo de dez anos, for alterada a actual classe agro-florestal do terreno, com 82,875 hectares, o Município de Abrantes terá de pagar à vendedora metade das mais-valias geradas relativamente ao milhão de euros do negócio, consumado a dez dias das eleições autárquicas.''
Isto é que CMA pagou 663.000 euros mais que propunha a C.Avaliação à excelentíssima aristocrata D. Jean Burguette.
Gostamos muito que as Câmaras do Camarada Nelson sejam generosas com a aristocracia. Também o foram com o Conde de Alferrarede!!!!!
e) Porque é o que a implantação da indústria não foi apontada para os locais previstos no PDM 'isto é as zonas delimitadas na cidade de Abrantes e no Tramagal''?
Muito simples o PDM só serve para chatear os tansos que querem construir casinhas nas aldeias com horta, para ao fim de semana irem sachar as couves. A CMA prefere que eles vivam na cidade e se dediquem a praticar baseball !!!
f) Porque é que a CMA não pediu garantias bancárias ou outras ao Alves e à sócia ou introduziu cláusulas para salvaguardar os interesses
municipais?
Isso é desconfiar das pessoas, deve ter dito algum jurista camarário. Não se desconfia dum cavalheiro como o Alves e além disso é do Benfica como eu, pode ter dito Nelson Carvalho.
g) Porque é que a Presidente não esclareceu a Oposição sobre os encargos assumidos com a venda?
Resposta cínica: os gajos não perguntaram.
h) Porque é que o Vereador Belém não perguntou nada, quando foi segundo o C.Manhã o único a levantar alguma questão na A.Municipal de Julho de 2009?
Nesse dia queriam despachar a reunião para ganharem o prémio Speedy González e estava muito calor.
i) Porque é que o secretário de Estado Walter Lemos deixou o Alves insultar ''os maricas'' e os ''deputados''?
R. O Walter Lemos não é polícia.
j) Porque não se apontou para a expropriação por utilidade pública?
Elementar. O Alves é de Avis. Em Avis há muitos comunas que se fartaram de roubar propriedades a abrantinos da classe alta. Inclusive chegaram a roubar faqueiros de prata que foram usados em momentos especiais. Por exemplo quando o Camarada Álvaro Cunhal passava pelas UCPs. O Alves também foi comuna. Estar a expropriar uma aristocrata para favorecer o ex-comuna Alves de Avis dava mau aspecto.
Que diriam os rotários?
Como é que os rotários socialistas iam aturar o Sr:Fernando Simão, grande proprietário alentejano, se este começasse a protestar!!!!
Miguel Abrantes
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