No final da década de 50, no seu palacete do Vale de Roubão, D.Amélia Baeta recebe uns missionários protestantes brasileiros.
Apostamos que os recebeu com a fidalga hospitalidade que lhe ensinara o padrinho, o Dr.Solano de Abreu, que manteve aberta a Quinta a todos (bem a todos não, o Henrique Augusto Silva Martins era persona no grata, já não falando do provedor da Santa Casa que o expulsara de tal cargo,
Henrique Martins de Carvalho, que tivera de se exilar no Brasil, devido à perseguição republicana em Abrantes, e que o saneara da Santa Casa e que conseguiu exercer o cargo de Provedor........abrantino, vivendo em Lisboa....)
(Grande Enciclopédia Luso-Brasileira, o veneno do artigo terá a ver com Mestre Diogo Oleiro.....também afastado da Santa Casa....pelo henriquismo?)....
Estávamos em que a D.Amélia Baeta, educada nos melhores colégios de freiras da sua época, recebia um missionário protestante e que, como se sabe, resistiu à retórica apocalíptica do pastor de Vera Cruz....
Ou que se calhar ouviu as queixas do Reverendo Pastor, sob a conspiração anti-protestante do fascismo e do clero católico
E se a D.Amélia se tivesse convertido ao protestantismo?
Estamos certos que a casa de Solano de Abreu e a Quinta, estariam em melhores mãos e que não haveria cenas destas.....
Resta agradecer ao missionário brasileiro que escreveu as suas memórias abrantinas
Autor: | Ismael da Silva; União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do Brazil. Departamento de Missões. |
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Editorial: | Rio de Janeiro, 1960- |
mn
devida vénia à Tubucci, ao SIPA-DGMN (foto do Jardim), quanto à foto do dr.Martins de Carvalho, deixem-nos guardar a referência bibliográfica.....
Comunicado CDU GALVEIAS
É com preocupação que os Galveenses têm acompanhado a actividade da Junta e, de modo geral, dos eleitos PS na nossa Freguesia, nomeadamente após o falecimento do Presidente eleito, em que as decisões passaram a ser determinadas e coordenadas pelo assessor do Presidente da Junta.
O conhecimento que temos sobre as decisões mais recentes que significam, no nosso entender, graves prejuízos e consequências para a Freguesia e para a defesa do seu futuro determina informar os trabalhadores da Junta e os Galveenses, que vamos de imediato:
1. Participar e expor a situação que conhecemos ao Sr. Presidente do Tribunal de Contas e pedir a sua intervenção imediata, já que a entidade, “GalveiasTur” (régie-cooperativa), o seu funcionamento, a transferência de meios financeiros e bens da Junta para esta entidade não tiveram a prévia aprovação e sancionamento deste Tribunal, de acordo com as regras do direito público que conhecemos.
2. Participar ao Sr. Procurador Geral da Republica a situação de transferência de dinheiros e bens da Junta para a mesma entidade sem qualquer previa avaliação financeira e ressarcimento da autarquia – Junta de Freguesia de Galveias.
3. Informar o Sr. Procurador Geral da Republica da situação da régie cooperativa, dos atropelos à lei e cumprimento mínimo das regras legais no seu arranque e funcionamento nesta fase da sua existência, após um “adormecimento”, de facto, de mais de duas décadas.
4. Requerer ao Sr. Procurador Geral da Republica a verificação do cumprimento do texto do testamento do Sr. Comendador José Godinho de Campos Marques que instituiu como universal herdeira dos seus bens a Junta de Freguesia de Galveias, na qualidade de representante do Povo de Galveias e a quem, agora, os actuais eleitos querem e retiram todos os direitos de gestão corrente e extraordinária.
5. Participar ao Sr. Provedor de Justiça a situação de violência jurídica dos eleitos da Junta, também administradores da GalveiasTur, perante os trabalhadores da autarquia que não aceitaram ser transferidos para a régie-cooperativa, a quem, após o pagamento do salário do mês de Março pela Junta, lhes foram apresentados para assinatura recibos da nova entidade determinando a quebra de direitos, vínculos e regalias.
Alertamos a população de Galveias para a situação do loteamento industrial, cujo processo de discussão pública decorreu no período de tempo mínimo previsto e cujo prazo limite terminou em 26 de Abril, para a necessidade de acompanhar o seu desenvolvimento futuro, por sabermos que nenhum dos documentos presentes à Câmara permite ou prevê a instalação de indústria poluente de qualquer natureza, nomeadamente da destilação ou extracção de óleos de bagaço.
Exortamos todos os Galveenses a defender os interesses da Freguesia e dos seus habitantes, reafirmando a nossa determinação nessa defesa. Contem com a CDU.
Diz-nos a leitora da página da Tubucci no facebook
(Sónia Dias): É uma vergonha a quinta estar nas condições em que se encontra nunca imaginei que a casa onde cresci se transforma-se naquilo em que está, tenho muita pena mas infelizmente não pude fazer nada para que isto não acontece-se.A Srª Dona Maria Amélia Baeta (afilhada do Sr. Dr. Solano de Abreu, última proprietária da quinta), foi de tal maneira enganada que acabou por deixar a quinta às pessoas erradas e não a quem o seu padrinho tinha pedido para ser deixada aquando da sua morte. E não é só a casa que está neste estado, até a sepultura onde está enterrada está uma vergonha não é digna da "Senhora", como todos a chamávamos. Que descanse em paz, eterna saudade
Nem sequer há piedade cristã para Maria Amélia Baeta!!!!!
Nem sequer há respeito nem gratidão para Solano de Abreu!!!!!
Se fosse o meu amigo Miguel Abrantes diria que a criatura faria parte da ''Lepra Religiosa'', mas eu enquanto católico devo dizer que a maior parte do nosso clero não é tão ingrato nem cúpido, nem tão ignorante nem interesseiro.
Mas tenho de dizer, e é o amor à verdade que bebi no Evangelho, que me obriga a dizê-lo, que ainda não soa nestas dioceses lusitanas a mensagem libertadora que trouxe o pontificado de Bento XVI.
A mensagem que a justiça eclesiástica é para aplicar, as finanças da Igreja para serem transparentes e moralizadas e os escândalos para não serem abafados.
Marcello de Noronha
Se tiver um mordomo como tinha S.Santidade, Paolo Gabrielle, que parece ser que era o espião que roubava a papelada da Cúria.
Também pode acontecer que o porta-guarda-chuvas esteja inocente.
Vou telefonar ao Relvas a saber.
O homem sabe tudo.
Posso desmentir que o testamento de Amélia Baeta e mais papelada a publicar me tenha sido dado pela mulher-a-dias da Casa Paroquial.
Foi uma amiga da Obra.
Louvado seja São José
M. Noronha
Ainda hoje continuaremos a abordar novos elementos para esclarecer o caso da
misteriosa
Mário Cordeiro, grande artista abrantino e amigo da petição retrata aqui a Santa Casa onde Solano de Abreu serviu os pobres antes que a sua herança fosse parar aos ríquissímos da Igreja Católica e Romana
a redacção
Depois duma leitura sumária do testamento da Senhora Dona Amélia Baeta (a leitura atenta será feita pelos nossos juristas e suponho que pelo Ilustre Advogado Sr. Dr. D. José Francisco da Costa de Sousa de Macedo (Mesquitella), descendente da ilustre família Abreu e sobrinho-neto de Solano de Abreu por ser filho da Senhora Dona Maria Alexandrina Pacheco de Almeida de Abreu
genealogia all
filha do irmão de Dr. Solano de Abreu, Tiago Hipólito Solano de Abreu, grande lavrador abrantino e proprietário da Quinta da Capela em Rio de Moinhos , verifico que foram 2 as testemunhas que assistiram à outorga do testamento da benfeitora, realizada na sua casa, coisa que sublinho, porque voltarei a ela,
Foram elas:
a) o Sr. José Grossinho Lourenço Martins.
O sr Grossinho, pessoa que conheci bem, foi entre outras coisas, Vereador da Ditadura e curiosamente durante poucos dias Presidente da CMA, tendo assumido esse cargo, depois da renúncia expressa do Sr.Dr. Esteves Pereira à Presidência, pouco depois do 25 de Abril de 1974. Esteve nessa funções até que o meu amigo Dr. Correia Semedo, assumiu o cargo de Presidente da Comissão Administrativa da CMA.
Depois do 25 de Abril e ainda nos anos 80 o sr. Grossinho dedicava-se suponho que graciosamente a ajudar os contribuintes que não sabiam preencher requerimentos na Repartição de Finanças.
O Sr. Grossinho já morreu, vou deixá-lo em paz.
b) o Sr. Anacleto Silva Baptista cujo perfil conheço muito bem. Funcionário Notarial, cargo que abandonou para trabalhar como empregado do escritório do maior Advogado abrantino e espelho de honra que é Eurico Heitor Consciência, montou depois banca de Solicitador. Foi Vereador da Câmara, Deputado à Assembleia da República e desempenhou cargos de direcção partidária local no PSD de Abrantes e distrital. Actualmente é Provedor da Santa Casa do Sardoal e deputado municipal nessa vila. Foi ainda Director do Jornal de Abrantes, até que o meu Amigo Dr. Jorge Moura Neves Fernandes, em nome da empresa dona do Jornal, o ''convidou'' a sair desse cargo.
Estabeleceu o Decreto do Sr. Bispo:
DOM ANTONINO EUGÉNIO FERNANDES DIAS, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Portalegre-Castelo Branco.
Aos que este Nosso Decreto virem, Saúde, Paz e Bênção em Nosso Senhor Jesus Cristo.
E está ainda naquela posição curiosa e semelhante aos Ministros que participaram em privatizações de empresas públicas e que no dia seguinte aparecem como Administradores das mesmas.
Certamente homens de bens, mas atitudes pouco transparentes, que devem ser evitadas.
Foi V.Exa testemunha de que uma idosa testava uma massa vultuosa de bens à Paróquia e agora a ajuda a administrá-los.
Marcello de Noronha, católico
nota: Os Conselhos Económico e Sociais das Paróquias assumem neste momento as funções de gestão das Fábricas das Paróquias.
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