O Adriano Moreira disse à RTP que uma das fontes do seu pensamento político fascizante era o Agostinho da Silva.
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É natural.
O pensamento político fascista é irracional.
Dizia o Adriano que o Agostinho da Silva era o último sebastianista luso. Isto é acreditava que o D.Sebastião iria regressar a Portugal e proclamar o Quinto Império.
E o Adriano inspirava-se nele. Uma das consequências foi conseguir transformar o CDS-PP que Lucas Pires deixara florescente no partido do táxi.
No táxi cabia o Adriano, o Coissoró (grande vulto) e mais dois.
Ouvi uma uma vez o Agostinho da Silva a dissertar, antes do 25 de Abril. Dizia que o Brasil era um país de espíritas, com muitos médiuns, porque a Inquisição caçara em Portugal todas as bruxas e deportara-as para Vera-Cruz. As bruxas caçadas seriam as portuguesas de quinhentos e séculos seguintes com ''capacidades'' para-normais. Ter-se-iam reproduzido no Brasil e teriam dado origem a uma legião de brasucas com neurónios de videntes acima da média e pronto.
Todo o Brasil seria um enorme Terreiro de cadomblé, graças ao Santo Ofício.
A explicação falha e mete água em múltiplos aspectos mas retrata o tontinho do Agostinho da Silva.
Boa parte dos discípulos do profeta Agostinho terminaram a distribuir livros pelas esquinas, pilotando Bibliotecas-Panzer.
O optimismo sebastianista leva ao pior. À doença portuguesa de acreditar em milagres como forma de resolução dos problemas nacionais, à crença vácua que há um ''excepcionalismo português'' e à pre-disposição para acreditar piamente no primeiro aldrabão que se apresenta como Messias e passar-lhe um cheque em branco.
Em Évora, hipotecaram a edilidade porque se apresentou lá um ''investidor'' que dizia que era Príncipe da Transilvânia e ia montar uma fábrica de aviões.
Nem houve o cuidado de olhar no mapa e verificar que não há nenhum estado com esse nome.....
A história do Barão Vermelho, da Torre fantasma e outras possuem contornos semelhantes.
Em vez de trabalho duro, apoio aos investidores locais com provas dadas, negoceia-se ou com Bentos (que ficam ricos eles e pobre o concelho) ou com tipos inibidos de administrar empresas como Alves.
E depois cai dura e implacável a realidade. O tipo não cumpre. Mas há sempre um discípulo do ''pensamento mágico'' para acreditar no impossível.
Eis um deles, naturalmente um que sustenta que a teoria ''fascista'' dos milagres resolve tudo:
Em vez de olhar para o céu, para ver se a Senhora de Fátima desce em vez de a 13 de Outubro, a 15 com uma garantia bancária de 1,2 milhões de euros para dar à CMA, era melhor olhar para a economia real.
E a economia real é a onda de execuções que está a cair sobre as empresas abrantinas:
7825 | Entrada: 18-09-2012 Distribuição: 18-09-2012 | Exequente: Banco Popular Portugal, S.A. Executado: Valdemar Roldão Maia Pita Executado: Manuel Maria Lopes Passos Executado: Proabrantes - Sociedade de Promoção e Empreendimentos Imobiliários S.A. Executado: José Albertino Dias Valério de Almeida Agente de Execução (Sol.): Paulo Galvão Teles | 2º Juízo | 1300/12.2TBABT Valor: 832.138,08 € | Execução Comum (Sol.Execução) Entrega Electrónica - Refª 11072842 |
Pode berrar que a culpa é dos espanhóis, que oprimem a Galiza, porque o Banco Popular tem sede em Madrid.
Mas o accionista de referência chama-se .........
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e tem uma fábrica de cortiças quando se vai para a Bemposta....
E uns negócios angolanos (GALP) e BIC, tendo neste último como gestor Mira Amaral.
Quem foi que andou a transformar Mira Amaral no líder distrital do PSD haverá bastantes anos, explica-nos o Sr.Fernandes????
E já agora pode usar da sua ''influência '' política junto dele para parar esta acção judicial?????
Miguel Abrantes
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