Num relatório enviado pela entidade competente ao ditador acusa-se a família Moura Neves de falta de diligência no apoio ao candidato fascista Américo Tomás
Num artigo do Ribatejo, Mário Semedo identificou o dr.Armando Moura Neves como inabalável defensor do regime. O artigo do Mário é ainda das melhores coisas que se publicou sobre as eleições de 1958.
Mas nos papéis oficiais não se destaca a atitude de Armando Moura Neves.
Quem se destacam como inabaláveis apoiantes de Tomaz é a família Simão, Manuel Fernandes e o Presidente do Grémio da Lavoura e algum outro
Fernando Simão olhando o Almirante que ajudara a eleger.
ma
ps- destaca-se ainda o papel crucial do clero no apoio a Tomás
14-11-1968 industriais saudam Américo Tomás na visita a Abrantes...os industriais, o bom povo que deu mostras de grande entusiasmo, a Santa Madre Igreja, etc
mn
sobre a visita do esposo da Dona Gertrudes
na foto está também o Dr.Agostinho Baptista e o Bernardo Mesquitella, Governador Civil
O nosso obrigado à Tubucci
ma
Era uma vez um labrego que foi trabalhar para a Casa Grande do Sardoal, que agora chamam dos Almeidas, e que de facto era dos Moura-Mendonça.Depois mudou de patrão, mas continuou a servir na vila onde Gil Vicente representou um dos seus Autos para uma rainha castelhana.
Tinha agora como patrão, o Doutor Anacleto da Fonseca Motta, da Casa do Adro, que foi várias vezes Presidente da Câmara local, Administrador do Concelho e Provedor da Santa Casa além de médico reputado..
António Rodrigo Tomás casou-se com uma criada do Dr.Anacleto e acabaria em Lisboa, num posto secundário do funcionalismo e teve um filho que seria marujo.
E Presidente.
O livro de Orlando Raimundo, o ''Último Salazarista'' retrata as escassas aventuras e parcas façanhas do ''Cabeça de Abóbora'', como dizia o Zé Vilhena.
A ler que é muito interessante. O Orlando Raimundo chama ao patrão do António Tomás, Dom Anacleto, coisa que não é verdadeira, mas traça um retrato interessante dum dos tipos que tramaram Portugal.
Quanto aos lambe-botas que incensaram o filho do labrego que serviu no Sardoal, chamando-lhe Venerando Presidente, a lista é larga ou não fosse este um país (e uma terra) onde lamber botas é o desporto nacional.
mn
os dados sobre a vida do António Tomás são tirados do livro do Orlando Raimundo
O Almirante Américo Tomás na Torre de Menagem. Com o dr. João Nuno Serras Pereira e Duarte Castel-Branco (por trás do senhor que aponta com o dedo). Visita aquando do cinquentenário de elevação de Abrantes a cidade.
mn
a pedido de alguns leitores publica-se a notícia completa da visita a Abrantes de Américo Tomás, no vespertino oposicionista ''Diário de Lisboa'' de 1 de Novembro de 1968
a redacção
Gaspar, no Médio Tejo Digital
Diário de Lisboa, 1 de Novembro de 1968
As cerimónias foram a 1 de Novembro de 1968 e não a 9, como diz o Gaspar, lembro-me perfeitamente de estar a tomar a bica com o Mário Semedo e o dr.Orlando Pereira enquanto as forças vivas aclamavam o palhaço vestido de Almirante!!!!!
O Gaspar tem de comprar a Cronologia do Eduardo Campos
Que pedale menos e vá em futebóis de boa qualidade, leia a Cronologia do Eduardo
ma
Entre os defensores de S.Domingos, entre os homens que se movimentaram para o defender, faltava-nos aqui publicar a foto do mais sábio arqueólogo abrantino, o pai de Conímbriga, como lhe chamou um homem que fazia anos no mesmo dia dele, o dr. João Nuno Serras Pereira.
Pois aqui fica para os anais da Cidade, a conferência feita em Abrantes, em Julho de 1971 perante Américo Tomás, Veiga Simão e Azeredo Perdigão.
foto Correio de Abrantes
ma
Irene Flunser Pereira nos Estudos sobre o Comunismo do Pacheco
Quando se quer falar do Rosa, citem coisas decentes e não a Wikipedia. A Irene tem algum erro, mas ao menos consultou os processos e leu os livros do mais ilustre polícia e agente secreto abrantino.
Por certo o Rosa era visita do Sr.Almirante Américo Tomás no Brasil
Por certo a Flama falta à verdade. Sidónio Pais e outros Chefes de Estado visitaram Abrantes. Não ficámos órfãos desde D.Maria II.
D.Carlos dormiu no Castelo do conde de Alferrarede.
D.Pedro V também esteve por aqui e o Governador da Praça assegurou que se portou muito bem,decerto melhor que o Tomás. Entre um Rei de Portugal e um Presidente há diferenças, de classe naturalmente.
D.Pedro V era um rei liberal e o Tomás era um fascista.
D.Pedro V era amigo de Herculano e o Tomás era amigo do Moreira das Neves
Moreira das Neves também era amigo do Opus Dei como o Casaco.
D.Pedro V era filho do Grão Mestre da Maçonaria el-Rei D.Fernando II.
Há diferenças entre um maçon e um beato.
Há diferenças entre um Bragança e um Tomás, mesmo com th
a redacção
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A história do empenho do município abrantino em erguer um monumento a Nuno, o caudilho de Aljubarrota, tem uma larga história, ao longo do século XX, que desembocou nesta jornada, em que o marujo Tomás, acolitado pela individualidades descritas neste número do ''Século Ilustrado'', inaugurou o monumento.
A capa da revista capa destaca a careca célebre dum lendário actor de origem cigana, o Yul Brynner, apesar do Tomás ser também de
generosa calva.
Um dos mais entusiastas para construir o monumento a D.Nuno foi o Presidente da Câmara, Henrique Augusto da Silva Martins, que desenvolveu largos e porfiados esforços nesse sentido. Algum dia se falará aqui, espero, desse empenho. Curiosamente foi um homem da sua linha, o ex-Provedor da Santa Casa (barricada de henriquistas) que seria o anfitrião abrantino de Tomás, para inaugurar o monumento, cujo projecto foi assinado por Duarte Castel-Branco, com estátua de Lagoa Henriques, o que esculpiu o Camões, que continua a estar estacionado na ''ribeira'' de Constância.
O anfitrião foi Agostinho Baptista.
Dou um salto no tempo para recordar que o monumento a Nuno está vandalizado e ao abandono e que a responsabilidade dessa situação vergonhosa pertence inteiramente às edilidades que, nas últimas décadas, têm deixado destruir o património desta cidade, enquanto, no caso actual, desbaratam recursos, com a insensatez que os caracteriza, em palermices como o Creativ Camp.
A estátua abrantina de Lagoa Henriques desapareceu há muito, quando desaparecerá esta política que permite o saque, o roubo, a destruição brutal e vandálica da nossa história?
Não sei quando sucederá isso, mas ninguém dirá que aqui não se descobriu a careca dessa gente.
MN
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